Percepção dos docentes da rede pública quanto a carga mental de trabalho no ensino remoto de emergência
DOI:
https://doi.org/10.26568/2359-2087.2022.6657Palavras-chave:
Professores, Pandemia, Ensino remoto, Carga mental, Carga cognitivaResumo
A pandemia do novo coronavírus resultou em medidas de distanciamento social, como fechamento das escolas, o que demandou a instauração do Ensino Remoto de Emergência (ERE). Os docentes foram submetidos a novas demandas laborais, ampliando a exigência cognitiva. Diante dessa problemática, o objetivo deste artigo foi analisar a percepção dos docentes da rede pública quanto à carga mental de trabalho no Ensino Remoto de Emergência. Para estruturá-lo, foram realizadas quatro etapas: definição da amostra; entrevistas; compilação das informações e análise de conteúdo; e análise estatística das categorias identificadas. Identificou-se a ampliação da carga mental de trabalho. Além disso, a falta de interesse dos alunos, readaptação ao novo modelo de ensino e ausência de apoio organizacional resultaram em novas exigências cognitivas aos professores. Conclui-se que o ERE foi importante para manter o processo de ensino-aprendizagem ativo, mas resultou no aumento da carga mental dos professores da rede pública de ensino.
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