AS METAMORFOSES DO TERRITÓRIO NA AMAZÔNIA E O SEU ESPAÇO EM CONSTANTE DISPUTA: O CASO DO ASSENTAMENTO CANAÃ.

Autores

  • Valdir Aparecido de Souza Universidade Federal de Rondônia
  • Cíntia Bárbara Paganotto Rodrigues Universidade Federal de Rondônia
  • Elis da Silva Oliveira Universidade Federal de Rondônia
  • Alyson Fernando Alves Ribeiro Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

Amazônia. Território. Conflitos. Assentamento Canaã. Agronegócio

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir como o planejamento governamental para a região amazônica está inserido na lógica do capital, correlacionando interesses num espaço em constante conflito, principalmente por sua história de migração recente promovida pelo Governo Militar, a qual inaugurou na região a questão da terra como mercadoria. Analisamos como o território foi (re)significado através de uma metamorfose que o transformou em mercadoria na época do militarismo, sob argumento de Octavio Ianni, associando à sua nova transformação com a necessidade de titulação e (des)ocupação mediante a  apropriação/dominação deste mesmo território a fim de garantir o desenvolvimento do agronegócio e expulsando novamente o posseiro, estimulando o conflito agrário, assim como ocorre no caso do assentamento popular denominado Canaã, no Município de Ariquemes, em Rondônia.

Biografia do Autor

  • Valdir Aparecido de Souza, Universidade Federal de Rondônia
    Doutor em História Social/UNESP; Professor do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia e do Programa de Mestrado em História e Estudos Culturais da Universidade Federal de Rondônia.
  • Cíntia Bárbara Paganotto Rodrigues, Universidade Federal de Rondônia
    Mestre em História e Estudos Culturais pela Universidade Federal de Rondônia (2016). Licenciada em História pela Universidade Federal de Rondônia (2006)
  • Elis da Silva Oliveira, Universidade Federal de Rondônia
    Mestre em História e Estudos Culturais pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR (2016)
  • Alyson Fernando Alves Ribeiro, Universidade Federal de Sergipe

    Doutorando do Programa de Pós–Graduação em Geografia da Universidade Federal de Sergipe (PPGEO/UFS). Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia (PPGG/UNIR).

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Publicado

29/03/2017

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES