Autores

  • Giulliano Placeres Universidade Federal de São Carlos
  • Breno Minelli Batista Universidade Federal de São Carlos
  • Fernando Augusto de Souza Guimarães Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.26.n.2.p.122-141

Palavras-chave:

Religião, Intolerância Religiosa, Candomblé, Umbanda, Cristianismo, Estado

Resumo

A intolerância religiosa atravessa o contexto social e histórico brasileiro como um todo. A dominância institucional e política cristã católica de longa data impediu qualquer tentativa de expansão de manifestações religiosas divergente de seus dogmas. O cenário modifica-se somente a partir do século XX com o enfraquecimento da supremacia romana no país e posterior ascensão evangélica. Conjuntamente a todo esse processo, encontram-se estigmatizadas e reprimidas as religiões de matrizes africanas com destaque para Umbanda e o Candomblé. Se um primeiro momento estas foram silenciadas via influência Católica, observa-se ataques recorrentes advindos sobretudo de algumas Igrejas Pentecostais. A preponderância cristã não se restringe somente ao cenário religioso no Brasil, abarca igualmente mobilização institucional e destacada influência política lhes conferindo diversas prerrogativas frente a outras religiões. Assim sendo, este artigo aponta retratos da intolerância religiosa afro-brasileira no país frente a influente dominação política e institucional cristã. 

Downloads

Publicado

19/06/2021

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ