TENSIONES EN LA NOVELA URUGUAYA ZACK (1993), DE ANA SOLARI: UN ABORDAJE DESDE LA ECOCRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.47209/1519-6674.v.27.n.1.p.52-64Palavras-chave:
Eco-distopía uruguaya, eco-crítica, zombiResumo
El objetivo de este trabajo es abrir un espacio de reflexión en torno a la novela uruguaya Zack (1993), de la escritora Ana Solari, inscripta dentro de lo que se conoce como literatura distópica, en este caso, escrita en el Uruguay pos dictatorial. Si bien este texto puede ser abordado desde diferentes lugares, aquí la novela será estudiada desde una perspectiva eco crítica, ya que la misma funciona como una eco-distopía que critica a la lógica del crecimiento científico y tecnológico derivado del capitalismo global, con sus posibles consecuencias. Asimismo, aparte de estudiar las tensiones que se generan entre la naturaleza y el hombre (en este caso el científico), también se abordará una segunda tensión de opuestos que se contienen, representada en la imagen/metáfora del zombi: una especie de muerto viviente, oxímoron creado por la tensión de esos dos opuestos. Esta última metáfora puede ser utilizada como artefacto interpretativo, pues es a través de su figura que Solari trae a la discusión un tema que Zygmunt Bauman discute en su libro Vidas desperdiciadas. La modernidad y sus parias (2006), que es el de los residuos que genera el sistema de vida típico de la modernidad, en palabras de este autor, específicamente “residuos humanos”, es decir, todos aquellos seres que no han logrado integrarse al sistema de vida moderno, y que no le son de utilidad (o al menos no son funcionales) a la sociedad.
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