A RATIO STUDIORUM NOS COLÉGIOS DA COMPANHIA DE JESUS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v31.n.1.p.318-330

Palavras-chave:

Companhia de Jesus, Ratio Studiorum, Colégios, Missões, Contrarreforma

Resumo

O século XVI é permeado por longas e duradouras mudanças em um dos pilares fundacionais da Europa: o Cristianismo. A cisão entre a Igreja protestante e a Igreja católica provoca um abalo nas estruturas políticas e sociais, em movimentos denominados de Reforma e Contrarreforma A Igreja católica, de forma a responder ao aparente ataque aos seus princípios, desenvolve diversas missões em terras longínquas, enviando as Ordens religiosas como mandatárias. Nesse âmbito, surge a Companhia de Jesus, cujo ideário e carisma se baseiam na ação missionária. Os colégios surgem como instituições fundamentais e a Ratio Studiorum como um dos instrumentos mais poderosos na homogeneização do ensino. Este trabalho pretende analisar alguns aspectos da Ratio Studiorum que ajudam a compreender o nível de exigência dos colégios jesuíticos, que contribui, largamente, para o seu sucesso. Os princípios e regulamentações da Ratio permitem observar a divisão do espaço e das tarefas com rigor, bem como as obras que devem ser estudadas nos planos de ensino dos inacianos, nos cursos de Letras, Filosofia ou Artes e Teologia. O modus parisiensis serve de metodologia complementar, nos colégios, estimulando o aluno a progredir nos seus conhecimentos através da separação em classes.

 

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Biografia do Autor

Fernanda Cristina da Encarnação dos Santos, Universidade Federal do Amapá/Campus Santana

Vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras (Mestrado) da Universidade Federal do Amapá. Professora Adjunta no colegiado de Letras/Santana/UNIFAP.

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Publicado

31/01/2020

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES