A LENTA AGONIA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA: ABANDONO POLÍTICO, SUBDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, DESTRUIÇÃO AMBIENTAL E ETNOCÍDIO CULTURAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v31.n.1.p.80-96

Palavras-chave:

Amazônia Brasileira. Subdesenvolvimento Econômico. Destruição Ambiental. Etnocídio Cultural. Desenvolvimento Integrado.

Resumo

Argumentamos que a condição de subdesenvolvimento socioeconômico crônico enfrentada pela Amazônia brasileira intensifica uma relação predatória das atividades econômicas primárias aqui exercidas, levando à ampliação da destruição ambiental, conforme se pode perceber nos inúmeros relatórios recentes sobre desmatamento, contaminação aquífera e extinção de espécies nativas, consolidando, ao nível político, lideranças e propostas também primárias cujo foco está exatamente (a) na defesa de uma expansão desse tipo de atividade extrativista ecologicamente insustentável a médio e longo prazos e (b) em um conflito aberto para com as comunidades tradicionais nativas, o que significa que o subdesenvolvimento crônico não apenas leva à destruição ambiental intensificada, mas também, e como corolário disso, ao etnocídio cultural permanente. Assim, de mera colônia de exploração primária, a Amazônia brasileira precisa tornar-se no foco de uma política de industrialização tecnológico-científica, de desenvolvimento sustentável e de inclusão sociocultural que vincule efetivamente o governo federal, estados e organismos internacionais como a ONU e a OEA a projetos de desenvolvimento, inclusão e sustentabilidade que, ao superarem esse subdesenvolvimento crônico, superam também sua consequência, a destruição ambiental e o etnocídio cultural.

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Biografia do Autor

Leno Francisco Danner, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Doutor em Filosofia (PUCRS). Professor de Filosofia e de Sociologia no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Fernando Danner, Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Doutor em Filosofia (PUCRS). Professor de Filosofia no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Rondonia (UNIR).

Julie Dorrico, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Doutoranda em Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Mestre em Estudos Literários pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários e Graduata em Letras Português e suas respectivas Literaturas pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

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Publicado

31/01/2020

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ