“E FOI ASSIM”: A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA COMO RESISTÊNCIA EM MACIARY, DE HÉLIO ROCHA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v31.n.1.p.331-343

Palavras-chave:

literatura brasileira, Maciary, romance, memória, Hélio Rocha

Resumo

As reflexões a seguir objetivam analisar a obra literária Maciary, ou para além do encontro das águas, do escritor puruense Hélio Rocha, através da voz do narrador principal e suas memórias, bem como das memórias transmitidas pelas personagens no decorrer da narrativa, na medida em que essas agem como narradores secundários. Pretende-se evidenciar como a memória e sua transmissão são uma resistência ao colonialismo de Antônio Labre que assola a região a partir dos primeiros anos da década de 1870 até a consolidação do município de Lábrea, retratado na narrativa como Maciary. Para isso, baseia-se o texto no pensamento pós-colonial, por meio dos estudos de Edward Said (2011), Homi Bhabha (1998) e Albert Memmi (2007), bem como, das reflexões sobre memória de Jeanne-Marie Gagnebin, refletindo, junto com esses autores, como a memória é importante símbolo da cultura e possibilita sua sobrevivência.

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Biografia do Autor

Leonardo Júlio Ardaia, Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR.

Graduado em Direito pela Fundação Universade Federal de Rondônia - UNIR, mestrando no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Estudos Literários - PPG/MEL, na mesma universidade.

Heloísa Helena Siqueira Correia, Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Doutora em Teoria e História Literária pela UNICAMP (2006), e docente do Programa de Pós-Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (PPG/MEL) da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR.

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Publicado

31/01/2020

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES