O ESTATUTO DA CONFRARIA DE CONVERSÃO À FÉ, EM GOA: COMBATE AO HINDUÍSMO, FAVORECIMENTO DOS CRISTÃOS E A FORMAÇÃO DE UM SEMINÁRIO (1541)

Autores

  • Felipe Augusto Fernandes Borges Instituto Federal do Paraná - Campus Pitanga
  • Sezinando Luiz Menezes Universidade Estadual de Maringá
  • Arnaldo Martin Szlachta Junior Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v32.n.1.p.262-280

Palavras-chave:

Confraria de Conversão à Fé, Seminário de Santa Fé, Goa, Estado da Índia.

Resumo

Entre 1510 até por volta de 1540, havia em Goa uma política religiosa de certa tolerância para com a população hindu. A partir de 1540, entretanto, a tendência reverteu-se para a total intolerância a qualquer prática ou crença religiosa fora do Cristianismo. Em 1541, as terras que antes haviam sido dos pagodes hindus foram confiscadas, os mesmos pagodes, destruídos, e seus pertences entregues em doação a obras pias. Foram ainda estabelecidas leis proibindo cultos e práticas religiosas não cristãs em Goa, instituindo novas políticas de favorecimento aos cristãos com doações, cargos ligados à administração do Estado, honrarias e outras medidas para “encorajar” as conversões de nativos. Nesse contexto é que, em 1541, é fundada a Confraria de Conversão à Fé em Goa, por iniciativa dos padres Diogo de Borba e Miguel Vaz. Apresentar os antecedentes políticos e religiosos e a fundação da Confraria, em 1541, bem como seu Estatuto e finalidades, são os objetivos deste trabalho. As fontes documentais utilizadas na discussão constam nos volumes I e III da Documenta Indica, coletânea organizada pelo jesuíta Joseph Wicki e no volume III da Documentação para a história das missões do Padroado português do Oriente, organizada por António da Silva Rego.

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Biografia do Autor

Felipe Augusto Fernandes Borges, Instituto Federal do Paraná - Campus Pitanga

Doutor em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professor do curso de Pedagogia do Instituto Federal do Paraná, Campus Pitanga. É líder do Grupo de Pesquisa História, Educação e Cultura – Império Português e Brasil Colonial (Séculos XVI a XIX) – GPHECULT e participa dos grupos de pesquisa: Laboratório de Estudos do Império Português (LEIP) e Educação, História e Cultura Brasileira: séculos XVI, XVII e XVIII (DEHSCUBRA).

Sezinando Luiz Menezes, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em História. Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Maringá. Líder do grupo de pesquisa Laboratório de Estudos do Império Português (LEIP) e participante do grupo de pesquisa Educação, História e Cultura Brasileira: séculos XVI, XVII e XVIII (DEHSCUBRA).

Arnaldo Martin Szlachta Junior, Universidade Federal da Paraíba

Doutor em História. Professor do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino da Universidade Federal de Pernambuco. Participa do grupo de pesquisa Laboratório de Estudos do Império Português (LEIP) da Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

31/08/2020

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES