OS SHONAS DE MANICA – MOÇAMBIQUE, HERANÇA OU CULTURA: A PRÁTICA MATRIMONIAL DE BONDUWE, KUGARANHAKA COMO FORMA DE MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA FAMILIAR

Autores

  • Celestino Taperero Fernando Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v32.n.1.p.378-391

Palavras-chave:

Shonas, Manica, Bonduwe, Kugaranhaka, Lobolo.

Resumo

O artigo objetiva explicitar a importância familiar e tribal da prática matrimonial, que se configura na concessão da viúva do parente (irmão) falecido ao parente (irmão) vivo e na concessão da irmã para garantir a continuação do casamento de uma irmã que não consegue gerar filhos. Esses costumes são conhecidos por Bonduwe, Kugaranhaka. Na província de Manica, em particular nas regiões rurais, o casamento jurídico para os shonas é quase inexistente, ou seja, o casamento tradicional é considerado oficial e com validade. O lobolo e o casamento religioso são as únicas cerimônias conhecidas, as quais têm valores morais e espirituais – elas transcendem – por isso, para esse grupo étnico, não existe uma outra cerimônia que legitima essa. 

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Biografia do Autor

Celestino Taperero Fernando, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS

Doutorando em História no Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, bolsista do CNPq e Mestre em Filosofia pela PUCRS.  

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Publicado

31/08/2020

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES