OS MALES E AS VIRTUDES DA COVID-19

Autores

  • Vitor Valente Cavalcante UFG, doutorando em história pelo programa de pós-graduação em história (PPGH)

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.134-156

Palavras-chave:

Biopolítica, Gripe espanhola, COVID-19, Saídas possíveis

Resumo

No final do ano passado esse pequeno fragmento de RNA envolto por um envelope de proteína e gordura, denominado Sars-Cov2, realizou o salto e se tornou capaz de habitar corpos humanos em busca de sobrevivência, deixando a humanidade de joelhos poucos meses depois. Deu uma nova dinâmica às múltiplas crises que vínhamos vivendo. À brutal exclusão social, aos problemas ambientais, aos dilemas existenciais, se soma essa nova emergência sanitária, alterando a correlação de forças sociais e naturais e nos impondo a necessidade do isolamento como amor, cuidado com a vida dos próximos e dos distantes. As contradições chegaram ao paroxismo e expuseram o limite do capitalismo. Para que esse sistema dê o próximo passo ele precisa consumir de vez o planeta e a humanidade. Mesmo que resolva o problema da matriz energética que sustenta as sociedades mundo afora e que tanto impacta o meio ambiente, não lhe resta outra saída a não ser deixar no esquecimento os seres humanos tornados desnecessários diante de um modo de produção totalmente automatizado. Por meio de uma reflexão teórico-filosófica e investigativa-analítica, buscamos compreender como construir um projeto para o Brasil a parir do exemplo de outros países e do resgate das experiências do que se denominou de gripe espanhola.

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Biografia do Autor

Vitor Valente Cavalcante, UFG, doutorando em história pelo programa de pós-graduação em história (PPGH)

Doutorando em história pelo programa de pós-graduação em história da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

01/03/2021

Edição

Seção

ARTIGOS - DOSSIÊ