RELIGIÃO, FUNDAMENTALISMO E DINÂMICAS SÓCIO-CULTURAIS
Palavras-chave:
História, cultura, fundamentalismo religioso.Resumo
Refletir acerca dos conflitos e do fundamentalismo religioso na sua relação com as dinâmicas sócio-culturais no decorrer da história. Este é o objetivo deste trabalho, que pressupõe a religiosidade como um dado antropológico, um fenômeno próprio do humano, que se manifesta de modo singular em cada momento histórico, a despeito de se dar ou não pelo viés de estruturas religiosas institucionalizadas, numa intensa relação com o ambiente sócio-cultural. O texto possui duas linhas que, juntas, compõem a tessitura da reflexão. A primeira trata da religiosidade nas sociedades humanas, considerando três estágios: a pré-modernidade, que tinha as explicações religiosas por paradigma; a modernidade, que tomou a razão científica e a crença no constante progresso das sociedades humanas por verdade absoluta; e a pós-modernidade que, diante de insatisfações existenciais e éticas da modernidade, caracteriza-se pela ausência de absolutos, a não ser aqueles ditados pelo mercado e pelo consumo. A segunda linha identifica modos como a religião é vivenciada como instrumento ideológico, mecanismo de submissão cultural, exclusão social, domínio e fundamentalismo. A reflexão finda por evidenciar que as intenções humanas de domínio, controle e homogeneização permeiam tanto discursos religiosos quanto científicos. Também, destacam-se as dinâmicas próprias da sociedade contemporânea, ainda marcada por fundamentalismos religiosos, numa reação às crises das instituições tradicionais e ao relativismo.
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