HISTÓRIA DA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: LAÇOS E ENTRELAÇOS COM ORGANIZAÇÕES/MOVIMENTOS SOCIAIS DE RONDÔNIA
Palavras-chave:
Alternância. Movimentos Sociais. Egressos camponeses.Resumo
O artigo analisa a história da pedagogia da alternância que, desde sua implantação esteve entrecruzada com organizações/movimentos sociais. No caso de Rondônia, essa relação surge na década de 1980, período em que ocorre a expansão das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) no país, instituição esta que utiliza tal metodologia. A história da PA tem seu marco na França, em 1935, a partir do movimento de Sillon, cuja preocupação central era a formação do Jovem agricultor francês, sendo que no Brasil a experiência surge com o Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES), ao final da década de 1960. No estado de Rondônia, a EFA nutre-se na pastoral católica, além de associações de produtores, recebendo apoios entre tantos, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e, principalmente a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que por meio de seus agentes fez o trabalho de conscientização com as famílias camponesas. Tais organizações/movimentos tinham por prioridade a posse, manutenção e a produção na terra. Esse trabalho é resultado do projeto de pesquisa “A práxis da Escola Família Agrícola: continuidades-descontinuidades na vida dos egressos camponeses”, em curso, realizado no Doutorado em Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), sendo utilizado o estudo de caso como forma de pesquisa. A coleta de informações ocorreu por meio da observação, entrevista e documentos que faziam referência à EFA de Rondônia, com o foco nas influências dessa pedagogia na vida do egresso dessa experiência educativa. Assim, um dos resultados parciais indicou que a presença de movimentos sociais na formação dos jovens, bem como na criação da EFA contribuiu no envolvimento destes em organizações/movimentos sociais.
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