FRANCISCO PÓS FRANCISCO: AS INTERPRETAÇÕES DOS PAPAS E ESPIRITUAIS FRANCISCANOS SOBRE A NORMA
Palabras clave:
Regra franciscana, movimento Franciscano, Igreja.Resumen
Neste artigo pretendemos fazer um exercício de análise da “herança jurídica” de Francisco de Assis (1182-1226) que se localiza nos documentos legislativos da Ordem dos frades menores. Para isto, partiremos do conceito da pobreza franciscana codificada, entre os seus elementos básicos, encontram-se as seguintes recomendações, o uso de vestuário vil, da privação de calçados, da ausência de domicílio fixo, da subsistência pelo trabalho manual cotidiano, da rejeição ao dinheiro e do recurso humilhante à esmola, podemos sintetizá-los na negação de toda forma de apropriação. Além disso, a recomendação da leitura conjunta da Regra e do Testamento somado a advertência de não adicionar glosas e nem comentários marcaram o início de uma polêmica duradoura na Ordem. Esta polêmica gerou diversas leituras e conflitos dentro da Ordem franciscana, principalmente em relação a interpretação da pobreza e aplicabilidade da Regra no dia-a-dia nos conventos. Neste artigo discutiremos as interpretações de alguns papas e dos espirituais franciscanos sobre a Norma. Conforme Grado Merlo, enquanto Francisco era vivo existia um critério de autenticidade encarnado na sua própria pessoa, mas depois da sua canonização em 1228, a discussão em torno da pobreza passou a ser não mais a experiência religiosa de vida dele, mas a codificação desta experiência.
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