Revista Labirinto (UNIR) https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">Revista do Centro Interdisciplinar de Estudos e Pesquisa do Imaginário Social</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> da Fundação Universidade Federal de Rondônia</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 16px;">QUALIS/CAPES:</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">Em 2019, o periódico obteve da Capes o Qualis A4, na avaliação preliminar para o período de 2017-2020.</span></p> PROPESQ pt-BR Revista Labirinto (UNIR) 1519-6674 <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: center; line-height: 150%;" align="center"><strong><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre</span></strong></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new"><span style="color: blue;">Creative Commons Attribution License</span></a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new"><span style="color: blue;">O Efeito do Acesso Livre</span></a>).</span></p> A LIÇÃO É MAIS PARA OS CAPITALISTAS DO QUE PARA NÓS: MICROPOLÍTICAS DE LA CAPOEIRA DE RUA PARA NO ACOMODARSE EN LA PANDEMIA https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5660 <p class="Standard">Reflexiono sobre cómo algunos procesos de organización colectiva focalizados en la práctica de técnicas corporales expresivas constituyen prácticas micropolíticas, espacios cruciales para hacer y reconstruir nuestros mundos y más específicamente atravesar algunas situaciones vinculadas a la pandemia en nuestros contextos latinoamericanos. En la coyuntura de aislamiento preventivo resalto especialmente el lugar central de la construcción de colectivos pluralistas, igualitarios, antirracistas y antimachistas como espacios de potencia que permiten respirar ante la virulencia de la expansión de subjetividades individualistas y represoras Desde una perspectiva de la antropología del cuerpo y la performance, analizo particularmente la práctica micropolítica de la Associação de Capoeira de Rua Berimbau, un colectivo que produce personas y mundos construyendo vínculos parentales en roda. Señalo como el entrenamiento en el movimiento corporal y en el sentido de lucha y colectividad de la Capoeira son claves en las vivencias de la pandemia por parte de les capoeiristas. Esta práctica/filosofía del grupo contribuye a elaborar propuestas de vivir/sentipensar algunos contextos pandémicos que pueden expandirse más allá de la propia experiencia del grupo.</p> Lucrecia Raquel Greco Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 10 24 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.10-24 SEM MARCHAS, MAS COM MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA. RECONFIGURAÇÕES DO REPERTÓRIO DE AÇÃO DO CAMPO DOS DIREITOS HUMANOS NA ARGENTINA FRENTE À PANDEMIA DO COVID-19 https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5667 <p>O objetivo deste texto é questionar como, sem a possibilidade de se desenvolver iniciativas de ocupação do espaço público, as demandas de memória, verdade e justiça se mantiveram vigentes no espaço público na Argentina frente à pandemia do Covid-19 e suas medidas de enfrentamento, principalmente o isolamento social. Partimos da pergunta: que memória, que verdade e que justiça sobre o recente passado ditatorial foram produzidas num contexto de abrutas transformações e em que a principal urgência é o combate ao coronavírus e às suas consequências. Para tanto, nos centraremos nas reconfigurações do repertório de ações empreendidas pelo campo dos direitos humanos, que por mais de quarenta anos foi responsável pela continuidade simbólica das consignas de memória, verdade e justiça, através da mudança de suas práticas e discursos de acordo com os contextos políticos e sociais.</p> Marcos Oliveira Amorim Tolentino Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 25 50 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.25-50 PANDEMIA E CRISE: A PSICOPOLÍTICA DO “NOVO NORMAL” https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5729 <p>A partir de análises de reportagens em jornais e sites de notícias, o texto tem a preocupação em discutir se o contexto de pandemia está trazendo uma mudança, uma tendência de alteração do comportamento social ou é apenas um mero efeito de linguagem, ocasionada pelo acontecimento/evento de uma crise? Ancorados no materialismo histórico queremos entender se estamos alterando nossas práticas sociais e econômicas, ou apenas alterando as formas de continuar a praticá-las? Em pleno contexto de crise econômica, empresas tem aproveitado a crise sanitária e implementado novas formas de atrair consumidores para as suas mercadorias. Amparados pelos estudos de Bauman, Han, Morozov e Berardi, temos a impressão de que somos cada vez mais indivíduos, menos coletivo. Como sujeitos autômatos, somos formados, treinados e capacitados para o consumo. Quanto mais consumimos, mais somos controlados, e menos temos capacidade e autonomia para gerenciar nossas próprias vidas. A crise pandêmica se misturou a mais uma crise sistêmica do capitalismo e, a julgar pelos hábitos de consumo que temos visto, ele se fortalecerá ao final dela. A vida humana tem sido meramente um meio, para o projeto psicopolítico do neoliberalismo.</p> Mauro Henrique Miranda de Alcântara William Kennedy do Amaral Souza Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 51 69 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.51-69 AS BORDAS DO PLANETA: A COVID-19 E AS COMUNIDADES INDÍGENAS DO BRASIL https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5733 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Em </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">meio a uma crise sanitária, como a pandemia da covid-19, muitas são as questões que afloram, os debates que consomem as sociedades, o lugar que cada pessoa ocupa frente as lutas que se travam em combate ao vírus. No Brasil, diversas são as demandas e as reflexões sobre como a covid-19 tem atingindo, principalmente, as populações mais periféricas. Os abismos existentes são inúmeros, e para as populações indígenas brasileiras essa desigualdade tem sido evidenciada com a disseminação do vírus. Este artigo, é uma tentativa de refletir sobre como as comunidades indígenas estão sendo afetadas pela covid-19. A ideia do índio como o outro, como àquele que vive à margem do sistema, às vezes visto como o não-pertencente, é uma narrativa que se faz presente ainda em 2020, e a pandemia tem revelado esse lugar que eles ocupam na sociedade brasileira. Para este trabalho, analisaremos como às ideias de modernidade, progresso, civilização e desenvolvimento afetam e corroboram com as desigualdades sociais ao longo da história indígena brasileira. Assim como, também refletiremos como as comunidades indígenas sofrem ainda com outras demandas que independem da pandemia, como a luta pela terra, a ausência de assistência saúde, a fome e a pobreza. Neste aspecto, citaremos algumas jurisdições que atestam que existe um arcabouço legal em defesa dos índios, mas que não é posto</span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"> em prática. A covid-19 evidencia, portanto, o pouco esforço político para o cumprimento dos direitos indígenas, e mostra como eles mesmos estão estabelecendo estratégias de combate a disseminação do vírus.</span></span></p> Leda Agnes Simões de Melo Daniele Lovatte Maia Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 70 92 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.70-92 EL ARTE COMO TERAPIA DURANTE LA CUARENTENA: DEL PROYECTO “QUEDARTE EN CASA” A LAS RECREACIONES FOTOGRÀFICAS DE OBRAS DE ARTE https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5738 <p>Nuestro trabajo trata de dar cuenta de la creación, en un momento excepcional y en un contexto concreto, de un proyecto en formato web titulado <em>QuedARTE en casa</em> sobre obras de arte relacionadas con el espacio doméstico. Proyecto nacido como terapia personal con el objetivo de facilitar la empatía con dichas obras durante la cuarentena y que tuvo cierta resonancia en los medios de comunicación. La página web se compone de un total de 2500 pinturas que abarcan desde el siglo XVI hasta la actualidad y que nos muestran los infinitos matices de lo que ha representado a lo largo del tiempo el hecho de quedarse en casa y que permite múltiples lecturas en clave social o de género. Otro apartado relevante de dicha página web fue la llamada al envío de recreaciones fotográficas de obras de arte, siguiendo iniciativas aparecidas anteriormente en países como Holanda o Rusia. A propósito de dichas recreaciones, analizamos sus aspectos más singulares e intentamos reflexionar un poco sobre la popularidad alcanzada por dicha actividad. Una vez terminado el estado de alarma en España y su preceptiva cuarentena, proponemos una actividad para la vuelta a las aulas después de seis meses y que relaciona arte y vida, a través de la selección de obras de arte que ejemplificaran el estado de ánimo individual.</p> Maria Garganté Llanes Manel Trenchs Mola Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 93 115 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.93-115 ITINERARIOS INTERPRETATIVOS SOBRE BIOPODER, PANDEMIA Y MIEDO: DESDE LA EUROPA TARDOMEDIEVAL Y MODERNA AL PRESENTE. REFLEXIONES DESDE URUGUAY https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5746 <p><strong>Resumen</strong></p><p>Desde mi lugar de profesora e investigadora especializada en la historia europea de la Edad Media y la Modernidad, y desde los temas y problemas que estudio en esos marcos, el cuerpo y el Estado, dedico este artículo a reflexionar sobre el problema que nos ha acuciado a nivel mundial en el presente año: la pandemia de COVID 19. Me propongo repasar un itinerario de interpretaciones y explicaciones de diverso origen disciplinar (filosófico, histórico, sociológico) desde el cruce cuerpo y Estado que, sumado a la experiencia adquirida respecto de lo que tantas y tantas veces fue nada más que un relato o una información planteados en clase, nos permita re pensar sobre la historia como un presente y al presente como una historia. Asimismo, a partir de considerar el miedo como hilo conductor de esas reflexiones en tanto primera y principal consecuencia de la pandemia, aprovecho a homenajear la memoria del destacado historiador Jean Delumeau -fallecido en enero del corriente año-, autor de <em>El miedo en Occidente</em>, obra de ineludible consulta y más aún en este momento.</p><p><strong>Palabras clave: pandemia, miedo, cuerpo, Estado, Europa Medieval y Moderna, presente</strong></p> Lourdes Peruchena Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 116 133 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.116-133 OS MALES E AS VIRTUDES DA COVID-19 https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5764 <p>No final do ano passado esse pequeno fragmento de RNA envolto por um envelope de proteína e gordura, denominado Sars-Cov2, realizou o salto e se tornou capaz de habitar corpos humanos em busca de sobrevivência, deixando a humanidade de joelhos poucos meses depois. Deu uma nova dinâmica às múltiplas crises que vínhamos vivendo. À brutal exclusão social, aos problemas ambientais, aos dilemas existenciais, se soma essa nova emergência sanitária, alterando a correlação de forças sociais e naturais e nos impondo a necessidade do isolamento como amor, cuidado com a vida dos próximos e dos distantes. As contradições chegaram ao paroxismo e expuseram o limite do capitalismo. Para que esse sistema dê o próximo passo ele precisa consumir de vez o planeta e a humanidade. Mesmo que resolva o problema da matriz energética que sustenta as sociedades mundo afora e que tanto impacta o meio ambiente, não lhe resta outra saída a não ser deixar no esquecimento os seres humanos tornados desnecessários diante de um modo de produção totalmente automatizado. Por meio de uma reflexão teórico-filosófica e investigativa-analítica, buscamos compreender como construir um projeto para o Brasil a parir do exemplo de outros países e do resgate das experiências do que se denominou de gripe espanhola.</p> Vitor Valente Cavalcante Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 134 156 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.134-156 UNA CRÓNICA DE AVIONES Y GIRASOLES. DOS ARGENTINAS VARADAS EN MÉXICO, REPATRIADAS POR MORMONES, Y ALGUNAS CONSIDERACIONES SOBRE LA INVISIBILIDAD EN EL INICIO DEL ASPO https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5871 <p>En este artículo, que es una crónica y un comentario sobre tres obras que surgieron a inicios del ASPO, se centra en una situación excepcional al inicio de la pandemia: la experiencia de una pareja de lesbianas que quedaron varadas fuera de su país de origen (Argentina), hasta fines de abril y fueron repatriadas en un vuelo de misioneros mormones con intervención de la Embajada Argentina en México. La situación de los “argentinos varados en el exterior” fue centro de un debate moralizante -cruzado de tensiones políticas y prejuicios-, hacia el interior de la sociedad argentina en los primeros tiempos del Aislamiento Social Preventivo y Obligatorio (ASPO). La propuesta es que la crónica sirva para cuestionar algunos preconceptos, ver ciertas contradicciones, pensar en una clave en la que “visibilizar es también, humanizar”.</p><p>Este artículo tiene dos partes: la primera, es la presentación de una crónica sintética de la pareja varada en México y del regreso a Buenos Aires y, la segunda, es una serie de comentarios que pretenden analizar la situación de una pareja lésbica en esta situación anómala de “varadas”, y referir a tres textos producidos por grandes referentes del pensamiento contemporáneo, redactados al calor e incertidumbre de los primeros meses del ASPO, uno de ellos de pluma internacional (<strong>Sopa de Wuhan</strong>) y, otros dos, de autores nacionales argentinos (<strong>La fiebre</strong> y <strong>El futuro después del Covid-19</strong>).</p> Patricia Alejandra Fogelman Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 157 179 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.157-179 PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NO CONTEXTO INTERÉTNICO: ENTRE PERMANÊNCIA E RUPTURA DO SISTEMA, VALORES E HUMANIDADE https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5909 <p>Este estudo busca respaldar a doença covid-19, articulando-a na dimensão teórica que envolve a história, arte e suas relações entre oralidade e imagem, por meio de referenciais teóricos relacionados às teorias da etnicidade, ao interculturalismo e com base na interpretação hermética sobre os sistemas de signos em espaços de singularidade em suas práticas coletivas e duas vertentes: a que traz intencionalidade eurocentrista, e também nos estereótipos que configuram na reprodução dos artistas: Johann Motriz Rugendas, Jean Baptiste Debret e Joaquim José de Miranda. Outrossim, nos mitos indígenas de origens dos relatos históricos na iconografia do Invisível e memória das narrativas imagéticas acerca da arte xamã, dos grupos étnicos específicos, tais como: povo yanomami , por meio de Davi Kopenawa, o povo Desana do Alto Rio Negro tendo como líder Feliciano Pimentel Lana, os Jê do Sul tendo como artista Vãngri Kaingang e Carlos Almir Goj Je Gitoto, ambos do povo Kaingang do estado do Paraná. A pesquisa demonstra que a cultura não se reduz a língua, mas o meio pelo qual é composta a linguagem; esta que engloba além dos indivíduos, o meio ambiente que os cerca. Por conta da pandemia acometer cada vez mais pessoas dia após dia nos centros urbanos, a população da zona rural em especial a indígena, se sente vulnerável por conta da carência de informação e materiais referentes à higiene e prevenção da doença. É preciso refletir acerca da atual pandemia e o impacto causado nas comunidades indígenas. Mais do que isso, buscar soluções e/ou meios para evitar a contaminação nestes grupos étnicos, pois a doença em estudo pode levá-los à extinção.</p> Tadeu dos Santos Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 180 195 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.180-195 HUMANIDADES, HUMANOS/AS E A PANDEMIA: REFLEXÕES SOBRE OS NOSSOS TEMPOS https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/6124 <p>A proposta desse dossiê foi trazer para o debate acadêmico, reflexões, análises e debates sobre esse momento ímpar<em> </em>que vivenciamos. O propósito foi integrar em uma publicação, diversos olhares das humanidades sobre o fenômeno da pandemia em nossas vidas. E podemos dizer que a comunidade acadêmica correspondeu com brilhantismo, arrojo e beleza. Os nove artigos que compõem esse portfólio, apresentam uma gama interessante e surpreendente de vozes e perspectivas sobre a temática: textos de quatro países diferentes (Argentina, Brasil, Uruguai e Espanha), distintas regiões brasileiras (norte, centro-oeste, sudeste e sul), formações distintas dos/as autores/as e temas e propostas diversas (direitos humanos, neoliberalismo, micropolítica, indígenas, medo, historicismo, crônica, etc.) fazem parte dessa coletânea, o que a enriquece e poderá oportunizar ao público, ver/enxergar diferentes perspectivas sobre a pandemia que experienciamos.</p> Patricia Alejandra Fogelman Mauro Henrique Miranda de Alcântara Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 1 9 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.1-9 Ficha Catalográfica https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/6148 Volume 33, ano XX, JUL-DEZ de 2020. Ficha Catalográfica Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 DINÂMICAS SOCIAIS E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO NORDESTE PAULISTA E NA AMAZÔNIA SUL OCIDENTAL https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5888 <span>Nosso objetivo neste artigo é explicitar aspectos teórico-metodológicos orientadores nossos estudos acerca de relações de poder, relações étnico-raciais e pluralidade sociocultural no Brasil. Nesta direção, trazemos dados e concepções presentes em nossas pesquisas sobre atuações de populações negras na região Sudeste e na Amazônia Sul Ocidental, no Brasil, na região Norte deste país, no estado de Rondônia. Apontamos a relevância de se considerar os processos de invisibilidade social constituintes das dinâmicas sociais com as quais dialogam as populações não hegemônicas, a exemplo das populações negras e indígenas nestes diferentes espaços sociais nacionais. Assim, com base nestas concepções básicas das relações de poder e da dinâmica social, trazemos nossa discussão fundada em epistemologias ricas, no sentido de autonomia teórica e conceitual, para além dos limites do pensamento e composições teórico-metodológicas etnocêntricas e colonizadas. Pretendemos, portanto, expor as conexões que fazemos entre as atuações dos sujeitos sociais, com base em dados sobre suas histórias de vida e relativos às dimensões políticas, culturais e econômicas que compõem o quadro social em que estes dizem respeito à perspectiva epistemológica que colocamos em discussão. Perspectiva esta, pautada em nossas concepções da dinâmica social enquanto processo multilinear e dialógico fundado no fluxo constante entre as dimensões políticas, culturais e econômicas em que os grupos e classes sociais estão inseridos e compõem suas sociabilidades, suas histórias, suas vivências. </span> Sérgio Luiz de Souza Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 196 210 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.196-210 UNIVERSO DO DISCURSO EM MICHEL FOUCAULT CONTRA A PERSPECTIVA ESTRUTURALISTA DE FERDINAND SAUSSURE https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5326 <div><p><strong>Resumo</strong>: O presente trabalho busca, através de uma análise das obras <em>A ordem do discurso, As palavras e as coisas e A Arqueologia da saber</em> de Michel Foucault apresentar e discutir os principais conceitos referentes à análise do discurso estabelecidos pelo autor. Para atender a esse objetivo principal, o artigo se divide em quatro partes, sendo: 1) A <em>Ordem do Discurso</em>, onde delimitamos as formas como o discurso se manifesta nas sociedades; 2) A tese principal de <em>As palavras e as coisas</em>, que define que a ordem é naturalizada através do discurso, funcionando como uma espécie de “lei interior”, em que o indivíduo se habitua às imposições da sociedade; 3) A <em>Arqueologia do Saber </em>como estratégia da análise dos discursos e de sua estruturação interna; 4) As diferenciações sintomáticas dos estudos arqueológicos de Foucault contra o estruturalismo de Saussure.<strong> </strong>O método utilizado foi o bibliográfico, com o procedimento hermenêutico. O texto permeia os principais conceitos propostos por Foucault referentes à análise do discurso, cujas operações cumprem o propósito de ordenamento e homologação de saberes e poderes, contrapondo-se, no final, a visão estruturalista de Ferdinand Saussure.</p></div> Cleidson de Jesus Rocha Maria de Nazaré Rodrigues de Lima Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 211 225 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.211-225 ÁGUAS DA SALVAÇÃO: O BATISMO NA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE - SÉCULOS XVIII E XIX https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5490 <p>Todo individuo da cristandade ocidental deveria ser batizado, haja vista que o batismo era a porta de entrada para a Santa Madre Igreja Católica. Desta forma, o objetivo deste artigo, é analisar as práticas do batismo na capitania do Rio Grande do Norte, especificamente na freguesia da Cidade do Natal nos séculos XVIII e XIX. Estabelecendo conexões com outras sociedades da América portuguesa, demonstrando a existência de um padrão comum naquele ritual católico. As fontes examinadas foram: atas de batismo, as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, Catecismo Romano, entre outras. Todos os documentos foram lidos, fichados, quantificados e transcritos, analisado a luz da história social, permitindo depreender que o batismo foi um tipo de fato social total, que as águas da salvação não apenas livravam do pecado original, mas também do jugo da escravidão. <strong></strong></p> Thiago Nascimento Torres de Paula Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 226 243 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.226-243 CIRCULAÇÕES MIGRATÓRIAS DE BOLIVIANOS PARA CIDADES BRASILEIRAS: DINÂMICAS, MOBILIDADES E MEDIAÇÕES IDENTITÁRIAS https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5821 Este artigo analisa as experiências de deslocamentos de bolivianos para o Brasil a partir da articulação entre as redes afetivas desses imigrantes e entrevistas de suas histórias de vida. O eixo do presente trabalho centra-se nos processos de mediação de identidades entre duas gerações de imigração boliviana no interior de um clã familiar. Deste modo, os pertencimentos identitários e as trajetórias de vidas são compreendidas como heterogêneas, em trânsito, articuladas por zonas de contato e trocas culturais. As memórias das pessoas entrevistadas revelam campos de disputas, apontam ambiguidades que são mediadas pelos imigrantes nos contextos sociais das cidades. Aponta-se, assim, que a mobilidade é reflexo da ação do sujeito no espaço e no tempo e que transforma as relações sociais e a compreensão do processo de circulações migratórias nas territorialidades dos imigrantes. Vanessa Generoso Paes Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 244 265 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.244-265 OS GOVERNOS WANDERLEY DANTAS E GERALDO MESQUITA E SUAS ANTINOMIAS https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5886 <p>Este artigo apresenta os resultados da pesquisa sobre dois governadores acreanos: Wanderley Dantas e Geraldo Mesquita, que governaram o estado durante o regime militar no Brasil, promovendo as políticas desenvolvimentistas deste modelo de governo no Estado, sobretudo a política de ocupação da Amazônia e de integração via desenvolvimento econômico, inspirada nas ideologias da Geopolítica e Segurança Nacional. Considerando a vinculação dos dois governos com as políticas de desenvolvimento do governo militar e a execução de ações divergentes, o objetivo deste trabalho foi identificar e confrontar as antinomias evidenciadas entre ambos, com destaque para a questão do uso e posse da terra. Foram importantes para a realização deste trabalho a pesquisa bibliográfica em livros e artigos que já trataram da temática, a pesquisa documental, através da qual foi possível ter contato com documentos oficias de governos, relatórios e jornais da época, e a entrevista de História Oral, que veio a complementar as informações colhidas nas outras pesquisas. A partir das análises elencadas, foi possível compreender que as antinomias entre os governos se evidenciam pela ligação de ambos com as políticas desenvolvimentistas do governo militar que se efetivam através do avanço do capital monopolista no Estado. Evidenciam-se ainda, quando Dantas elege como polo de Desenvolvimento Econômico de seu governo a pecuária e Mesquita, contrapondo-se a ele elege como principal política econômica a Agricultura e o Extrativismo. </p> Janaira Fidelis Caetano Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 266 287 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.266-287 AS DICOTOMIAS DO ESTADO IMPULSIONAM AO FRACASSO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5534 <p>Neste propõe-se um olhar crítico e humanista, elaborado sob a perspectiva hermenêutica-fenomenológica, utilizada para compreender a produção e descontinuidade educacional brasileira, pois, as políticas públicas direcionada à educação são ineficientes em seus métodos e práticas, em conjunto com a escolarização ensino/aprendizagem deveriam conduzir o indivíduo a cada vez mais crescer enquanto ser inserido em sociedade. Onde se organizaria socialmente com intuito cada vez maior de entender o outro, como ser que possui cultura, religião, princípios de vida que devem ser respeitados. Contudo, são manipulados por discursos mercadológicos e políticos que se utilizam do desconhecimento histórico para deixar a maior parte da população inerte.</p> Sheila Castro dos Santos João Carlos Pereira Coqueiro Armando Paulo Ferreira Loureiro Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 288 302 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.288-302 O RECONHECIMENTO: ALGUMAS IMPLICAÇÕES PARA O INDIVÍDUO E PARA A SOCIEDADE https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5540 <p>Este artigo é um ensaio que aborda várias facetas do reconhecimento. Discorremos sobre seu caráter precípuo tanto na subjetividade humana quanto em várias esferas da vida social. Num primeiro momento apresentamos <em>como</em> e <em>onde</em> o reconhecimento se expressa nos indivíduos ressaltando algumas implicações de sua ausência. Doravante analisamos algumas relações do reconhecimento com determinados grupos de referência (família e campo profissional), com aspectos da sociedade contemporânea e com ideologia dominante. </p> Lindomar Teixeira Luiz Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 303 318 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.303-318 PRÁCTICAS EDUCATIVAS EN ESCUELAS INDÍGENAS AVA GUARANÍ DEL DEPARTAMENTO DE ALTO PARANÁ -PARAGUAY https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5879 <p>En este trabajo se presenta las “prácticas educativas en las escuelas indígenas del Departamento de Alto Paraná” y tiene por objetivo analizar el modelo de enseñanza-aprendizaje utilizado por los maestros en las escuelas de Alto Paraná para evaluar el nivel de inclusión y respeto a la identidad de los niños y niñas indígenas de la zona y de qué forma la educación intercultural bilingüe aporta para la conservación de la identidad a través de la lengua. Mediante la metodología cualitativa, descriptiva basada en entrevistas en profundidad y observaciones de aula en 5 escuelas indígenas se presentan como resultados que el aprendizaje debe ser lúdico, experimental y vivencial. se recomienda que los procesos educativos trabajen con la cultura de cada pueblo, que capaciten a los profesores y que se aborden planes y programas coherentes con la cosmovisión de los grupos étnicos.</p><h1> </h1> Lucía Esther Villamayor Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 319 336 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.319-336 ANGLO-AMERICANOS NO CINEMA DO STALINISMO TARDIO: SEGREGAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS E O TERCEIRO MUNDO https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5712 <p>Durante o Stalinismo tardio (1945-53), o cinema soviético produziu várias películas antiamericanas que abordavam a situação de sua população negra: racismo, <em>apartheid</em>, exploração, miséria, linchamentos, <em>pogroms</em>. Ao fazer isso, o público soviético e o de sua esfera de influência (e mundial, nos festivais de cinema) eram distraídos de eventos recentes de fixação de fronteiras étnicas no Leste Europeu, da disparidade social regional-étnica, e motivados para a reorientação das atenções para o Terceiro Mundo e as lutas de descolonização. Ao mesmo tempo, o arqui-inimigo era exposto em suas contradições ideológicas e concretas. 22 filmes soviéticos produzidos no período, analisados pelo método da história sócio-cinematográfica de Marc Ferro, permitem identificar a construção dessa disputa cultural e ideológica por meio das telas de cinema.</p> Moisés Wagner Franciscon Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 337 364 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.337-364 AS MÚLTIPLAS ONTOLOGIAS DAS VASILHAS DA TRADIÇÃO POLÍCROMA AMAZÔNICA: INTERFACES ENTRE A ANÁLISE ICONOGRÁFICA CERÂMICA DO ALTO RIO MADEIRA E OS DADOS HISTÓRICOS E ETNOGRÁFICOS DA REGIÃO AMAZÔNICA https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/5887 <p>O estudo iconográfico realizado no material cerâmico da região do Alto Rio Madeira, localizado em sítios arqueológicos próximos das Cachoeiras de Santo Antônio e Girau, demonstrou a recorrência de certos motivos e padrões na decoração de vasilhas. Sendo que os motivos mais evidentes foram os que representavam ofidiomorfos em diversas situações decorativas. O presente artigo busca através dos resultados obtidos no estudo iconográfico do material cerâmico da Tradição Polícroma Amazônica (TPA) do Alto Rio Madeira e dos dados etnográficos e históricos levantados, discutir e compreender o papel da serpente como ser mítico e distribuidor de dádivas, tais como a argila e a técnica da cerâmica. E foi possível inferir que estas manifestações ainda sobrevivem no imaginário das populações indígenas e ribeirinhas atuais. </p> Odair José Petri Vassoler Lilian Maria Moser Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 365 386 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.365-386 SAÚDE INDÍGENA NO BRASIL: TRAJETÓRIA HISTÓRICA E POLÍTICAS PÚBLICAS https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/6083 <p>No processo e gestão das políticas públicas a constituição do problema e da agenda governamental é o movimento constituído por uma lista de questões que chamam a atenção da sociedade e do governo. O presente artigo traz uma breve contextualização histórica sobre a Saúde Indígena na agenda de saúde pública no Brasil. Para tanto, apresenta a trajetória das políticas voltadas para povos indígenas, expõe o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI-SUS) e a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (PNASPI), por fim, indicando alguns desafios que se apresentam nesse contexto. A análise se caracteriza como um estudo qualitativo de abordagem descritiva, pautada em material bibliográfico e documental. Concluiu-se que o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas abrangem muitas questões pertinentes à saúde indígena, mas constituem-se em um desafio diante do contexto da saúde no Brasil, com o sucateamento do SUS, precarização do trabalho em saúde e as poucas possibilidades que têm sido dadas em termos de controle social.</p><pre> </pre><pre> </pre> Elza Galvão Bergê Cutrim Duailibe Copyright (c) 2021 Revista Labirinto (UNIR) 2021-03-01 2021-03-01 33 387 402 10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.387-402