Sujeito, língua e discurso no en(tre)laço da história das ideias linguísticas no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.6.n.2.p.26-40

Palavras-chave:

Sujeito e discurso, língua e ensino, história das ideias linguísticas.

Resumo

Partindo da reflexão de Michel Pêcheux de que há um “real constitutivamente estranho à univocidade lógica e um saber que não se transmite, não se aprende, não se ensina e que, no entanto, existe produzindo efeitos” (PÊCHEUX, 1990, p. 43), procuramos neste artigo refletir sobre a questão posta por Eni Orlandi sobre os processos de ensino e aprendizagem em relação não apenas com a memória discursiva (interdiscurso) mas em relação àquilo que vale a pena buscar enquanto “tipo de saber que não se reduz à ordem das coisas-a-saber. Assim, destacando a importância de se inaugurarem novas práticas de leitura (ORLANDI, 1998) en(tre)laçadas à análise de discurso de se construir outras “escutas” enquanto tarefa de compreender o real “sujeito à interpretação e que se dá no cruzamento da língua com a história” (ibidem, p. 10), articulamos as reflexões de Orlandi às reflexões de Pfeiffer (2000) buscando lançar olhar sobre a questão do sujeito, da língua, do ensino e do discurso no percurso também da história das ideias linguísticas no Brasil.

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Biografia do Autor

Emanuel Angelo Nascimento, IEL/UNICAMP

Mestrando em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil

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Publicado

11/02/2020

Edição

Seção

Artigos