Redutoras ou interacionistas: quais são as concepções de leitura dos graduandos em Letras da UNIR – Porto Velho/RO?

Resumo

No que tange ao ensino de língua portuguesa, podemos afirmar diante das notícias que frequentemente são divulgadas pela mídia que essa prática está mais relacionada ao fracasso que ao sucesso. Esse quadro permanece insatisfatório devido a persistência de uma prática pedagógica que, em muitos aspectos, ainda mantém a perspectiva reducionista do estudo da palavra e da frase descontextualizadas. Tendo em vista essas questões, é necessário não apenas falar sobre o assunto, como também, apontar caminhos para melhorar o ensino. Assim sendo, o presente artigo justifica-se na medida em que se propõe não somente identificar as concepções de leitura apresentadas pelos graduandos do Curso de Letras Português e suas Literaturas da Universidade Federal de Rondônia, campus de Porto Velho, como também problematizar as implicações destas concepções nas práticas de ensino aprendizagem da Língua Materna. Como a pesquisadora é acadêmica do curso em questão, foi utilizada a pesquisa-ação como metodologia de trabalho. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionários estruturados com perguntas referentes as concepções de leitura dos discentes do curso em questão. Com a coleta desses dados, através das respostas dos envolvidos, pretendeu-se promover um tratamento quantitativo, mas, sobretudo, qualitativo dos dados, refletindo e analisando-os frente às pesquisas teóricas realizadas previamente, as quais foram desenvolvidas por: Antunes (2003), Silva (1998, 1999), Sim- Sim (2007), Thiollent (1986), Kleiman (1989, 2002), Koch e Elias (2008), PCN (1997).