Barroco latino-americano e as relações de gênero: Gregório de Matos e Soror Juana Inés de La Cruz

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.7.n.2.p.268-284

Palavras-chave:

Gregório de Matos, Soror Juana Inés de la Cruz, Poesia barroca, Representações de gênero, Literatura colonial.

Resumo

Neste artigo possibilitamos um aprofundamento teórico das características estruturais dos estudos de gênero na poesia de Gregório de Matos e Soror Juana Inés de la Cruz analisando os poemas Manas, depois que sou freira e Hombres Necios, discutindo a forma como a mulher colonial é representada em óticas distintas: enquanto o poeta colabora para o fortalecimento da opressão feminina, a poetiza luta diante da imensidão de preconceitos traçados em volta da mulher. De forma crítica, esta análise buscará interpretar o modo de vida da mulher colonial e, não só a forma como ela é vista através da visão masculina, mas também, a forma como ela se coloca frente à condição de inferioridade. Para fundamentar este trabalho, utilizamos as contribuições teóricas de Scott (1992), (1990), Nicholson (2000), Butler (2015), Wolff (2014), Showalter (1994), Bosi (2006), Hansen (2006), Paz (1985), Priori (2013), em que se entrevê um diálogo com os estudos de gênero, cuja lente incidirá sobre os poemas barrocos propostos; estes que são um importante arquivo sociocultural da literatura colonial.

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Biografia do Autor

Thalita Rose Tamiarana Gadelha Taveira, Universidade Federal da Paraíba

Mestra em Letras pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Possui especialização em Psicologia no âmbito da Saúde Mental pela Faculdade Frassinetti do Recife - FAFIRE. Possui graduação em Letras Português/Inglês e suas Literaturas pela Universidade de Pernambuco - UPE (2013). Foi bolsista CNPq IC (2011- 2012) e GM (2015 - 2017), onde desenvolveu estudo sobre o feminino em contos de Clarice Lispector e estudos de gênero sobre a poética de Gregório de Matos e Soror Juana Inés de La Cruz respectivamente Foi aluna pesquisadora do Movimento de Experiências Literárias - MEL (UPE - Campus Mata Norte) (2011 - 2013) e do Grupo Interdisciplinar de Estudos Medievais (2015-2017). Atualmente desenvolve pesquisa sobre a escrita protofeminista da poetisa mexicana Sor Juana Inés de La Cruz.

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Publicado

05/11/2020