As representações do Sujeito Migrante nas Memórias Identitárias em Um velho que lia romances de amor e sua Relação com a Natureza Amazônica
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.9.n.1.p.172-187Palavras-chave:
Amazônia. Migrante. Memória/Identidade. Natureza. Animais.Resumo
A motivação inicial para a escrita deste artigo surgiu no contexto de estudos quando do desenvolvimento da disciplina Literatura, Memória e Identidade, ofertada no Programa de Pós Graduação Mestrado Acadêmico em Estudos Literários- PPGMEL, da Universidade Federal de Rondônia - UNIR, e o texto foi, posteriormente, adequado para apresentação no V Congresso Internacional de Literatura e Ecocrítica e para a publicação nos anais do Evento. O objetivo do presente trabalho é estabelecer as possíveis relações entre teorias que abordam o sujeito migrante e sua constituição identitária a partir de suas memórias preservadas, buscando perceber as relações construídas com a natureza local, o que oportunizou lançar um olhar analítico sobre uma produção literária de expressão amazônica. Dentre as temáticas propostas pelo Congresso, a escolhida para a abordagem neste artigo foi Crimes Verdes e Violência Contra os Animais, buscando identificar e analisar as representações do sujeito migrante e a preservação das memórias identitárias, com destaque para sua relação com a natureza, no romance Um velho que lia romances de amor, do escritor chileno Luis Sepúlveda (2004). O foco da nálise se deu pela perspectiva do personagem central da obra, José Antonio Bolívar Proaño, oriundo das montanhas, de um povoado chamado San Luis, vizinho ao vulcão Imbabura, no Equador, que migrou para as terras da Amazônia. A base teórica definida para orientar a análise é ampla e se reportou a diferentes teóricos que desenvolveram conceitos e abordagens, dentre os quais se destacam: sobre memória individual e memória coletiva, buscou-se em Halbwachs (1990), em diálogo com as abordagem sobre memória e esquecimento discutidos em Pollak (1989); identidade e processo de identificação, em Bern (2011), em diálogo com Glissant (2005) e os conceitos de sujeito migrante e heterogeneidade e seus desdobramentos, em Polar (2000). Para a análise da relação do sujeito migrante com a natureza amazônica, principalmente com os animais da floresta, buscou-se fundamentação em estudiosos da ecocrítica, com destaque para as análises encontradas em Correia (2019), Vieira, Nocera e Silva (2012).
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