As meninas negras e a “pipa-borboleta”: colonização e colonialidade de gênero
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.11.n.2.p.279-293Resumo
A partir de uma crítica direcionada ao paradigma hegemônico da Modernidade (Mignolo, 2003), que reflete sobre os legados coloniais no contexto latino-americano e da colonialidade de gênero (Lugones, 2014), a pesquisa problematiza o abuso e a violência sexual vivenciada pelos corpos de meninas negras nos romances Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, Becos da memória, de Conceição Evaristo e no poema “A menina e a pipa-borboleta” (2017) do livro Poemas da recordação e outros movimentos, também, de Conceição Evaristo. A investigação nasceu do pressuposto de que a figuração das meninas negras é uma referência à colonização de ontem e à colonialidade de gênero de hoje, enquanto denuncia, pois, essas personagens também podem ser lidas como símbolos de luta e resistência, quando não aceitam o lugar de corpo objetificado.
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