“Perder a mãe” de Saidiya Hartman: a autobiografia e o testemunho de uma sobrevivente da escravidão
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.11.n.2.p.474-487Resumo
O presente artigo analisa a obra Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão, de Saidiya Hartman, que combina diário de viagem e ensaio acadêmico para explorar a interseção entre memória pessoal e coletiva. Hartman, uma afrodescendente estadunidense, revisita a história da escravidão através de uma narrativa autobiográfica, conectando suas experiências pessoais àquelas de seus ancestrais escravizados. Metodologicamente, o artigo utiliza análise literária e histórica para discutir como Hartman articula a sobrevivência e as consequências duradouras da escravidão, abordando temas como identidade, memória e injustiça racial. O objetivo central do artigo é examinar como a autobiografia de Hartman funciona como um testemunho poderoso e necessário, oferecendo uma reflexão crítica sobre a continuidade da opressão racial e a busca por um futuro de liberdade e autonomia para os afrodescendentes.
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