As mulheres negras e o amor:

considerações sobre o amor em Solitária e Insubmissas Lágrimas de Mulheres

Autores/as

  • CELIOMAR PORFIRIO RAMOS PUC-GO

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.11.n.2.p.294-309

Resumen

Este artigo tem a finalidade de realizar algumas reflexões acerca da literatura que aqui denominamos de afro-feminina, com o intuito de debater sobre o amor romântico como uma possibilidade para as mulheres negras. O corpus de análise deste texto é o romance Solitária (2017), de Eliane Alves da Cruz e o conto “Isaltina Campo Belo”, presente na antologia Insubmissas Lágrimas de Mulheres (2016), de Conceição Evaristo. O objetivo é evidenciar que tais narrativas caminham na contramão da literatura dita hegemônica que, de forma sistemática, persistiu e, por vezes ainda insiste, em representar as mulheres negras marcadas por estereótipos, furtando-as, portanto, que elas possam ser retratadas na literatura como dignas de serem amadas. Estamos diante de um estudo de cunho bibliográfico, que teve como o aporte teórico e crítico as contribuições dadas pelas seguintes autoras e autores: Gonzaléz (1984), hooks (2021), Souza (2011; 2018), Santiago (2010), Duarte (2008), entre outros.

Publicado

29/12/2024