https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/issue/feed Revista Presença Geográfica 2024-04-25T11:52:36-04:00 Josué da Costa Silva jcosta@unir.br Open Journal Systems A <strong>Revista Presença Geográfica – RPGeo</strong> é uma publicação eletrônica, do Programa de Pós-Graduação em Geografia, nível Mestrado e Doutorado, da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Nossa revista é publicada em fluxo contínuo, tendo em sua produção anual dois volumes temáticos e os volume especiais.<br /><p>De cunho científico, a revista <strong>RPGeo </strong>é de acesso livre, publica artigos científicos, experimentos, revisões de literatura ou notas científicas originais, inéditas e de relevância, os quais, podem ser nos idiomas português, inglês, francês e espanhol que contribuam nas questões locais, regionais, nacionais e internacionais, em contextos que abranjam as temáticas de cunho geográfico.</p><p> O objetivo da<strong> RPGeo </strong>é promover e estimular o debate científico por meio da produção de números especiais temáticos ou dedicados a eventos ou homenagens, publicar resultados de pesquisas acadêmicas, experiências profissionais, práticas de pesquisadores e estudiosos nacionais e internacionais, de modo a criar uma rede de cooperação entre diferentes instituições nacionais e internacionais.</p> https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7247 O USO DA LINGUAGEM CARTOGRÁFICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA PÓS-PANDEMIA 2023-03-14T17:01:09-04:00 Gersica da Conceição Silva gersica30@gmail.com Danielle Mariam Araújo dos Santos dmsantos@uea.edu.br <p>Esta pesquisa, se configura em um estudo de caso sobre o uso da linguagem cartográfica no ensino de Geografia pós-pandemia, onde muitos dos elementos contidos no livro didático possuem dados que são representados por mapas e que são ignorados ou passam despercebidos pelos alunos. Teve como objetivo geral analisar o processo de alfabetização geográfica pós-pandemia em uma escola pública de Manaus. Especificamente, buscamos perceber o grau de conhecimento dos alunos, quanto aos elementos fundamentais de um mapa, identificar como os conceitos cartográficos são abordados e verificar os meios utilizados em sala de aula para a compreensão da linguagem cartográfica. Com abordagem quali-quantitativa, levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, participaram da pesquisa um professor e alunos do 6° ano do ensino fundamental II, em 2022. Logo, o uso de mapas tem sido feito de forma retraída, sem um esclarecimento de suas propriedades, onde o aluno observa o que se pede e não se atenta as suas características. A pandemia prejudicou o processo de ensino-aprendizagem, pois, muitos alunos voltaram para a escola sem lembrar o que tinham aprendido no ensino remoto. Os meios utilizados em sala de aula se limitam ao livro didático e ao celular, este auxilia o professor e o aluno na busca de mapas no <em>google maps</em> e aplicativos. Muitos alunos não sabem ou não tem noção do que sãos os elementos cartográficos básicos, nem como são utilizados para a leitura e interpretação dos mapas, o que passa a ser de extrema urgência a retomada de conceitos.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Gersica Silva, Dra. Danielle Mariam Araújo dos Santos https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7248 A PRÁXIS DOCENTE E AS METODOLOGIAS ATIVAS: CONSTRUINDO E PLANEJANDO ALTERNATIVAS NO ENSINO DA GEOGRAFIA EM UMA ESCOLA DO CAMPO DE MANAUS-AM 2023-04-16T12:06:42-04:00 Jaqueline da Costa Vaz de Campos Soares jdcvdcs.gab21@uea.edu.br Danielle Mariam Araujo dos Santos dmsantos@uea.edu.br <p>Buscamos neste artigo conhecer os desafios das práticas docentes desenvolvidas pelos os professores do ensino fundamental de uma escola do campo no entorno da cidade de Manaus. Além de uma reflexão sobre as propostas de aprendizagem que as Metodologias Ativas apresentam como importantes na construção de novos conhecimentos. E como esse novo método de educação pode tornar as aulas mais dinâmicas e atraentes. Possibilitando debater caminhos possíveis nas ações e nos procedimentos, como condições pedagógicas essenciais na prática. Inclusive como proposta, o uso das tecnologias em aulas práticas ao ar livre, utilizando ferramentas digitais. Como objetivo geral, buscamos: refletir a percepção dos professores de Geografia desta escola, sobre sua práxis docente frente ao modelo que a metodologia ativa apresenta, através de seus pressupostos, fundamentos, suas características de conceito e de seus métodos. A pesquisa, de cunho bibliográfico, tem embasamento em teóricos da atualidade que tratam dos temas analisados nas referências bibliográficas, (VASQUEZ,1977. MORAN, 2015. BACICH, 2018. CARVALHO NETO, 2018). Para fins metodológicos e procedimentais, os dados de abordagens são qualitativos. Como resultados da pesquisa, verificou-se que as Metodologias Ativas utilizadas no ensino-aprendizagem na escola do campo, mostra-nos professores mais ativos e reflexivos com este novo processo de ensino, tornando-nos mais engajados e buscando despertar o interesse do aluno em suas práxis docente.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Jaqueline Soares https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7257 DESMATAMENTO E AS FRENTES PIONEIRAS NA REGIÃO DA AMACRO 2023-03-23T15:24:14-04:00 Bruno Sarkis Vidal bruno.sarkis.v@gmail.com Thiago Oliveira Neto thiagoton@ufam.edu.br <p>A Amazônia brasileira está passando por transformações territoriais profundas com a expansão de diversas frentes pioneiras que apresentam atividades econômicas apoiadas na retirada de madeiras, estabelecimento da pecuária, produção de grãos (especialmente soja) e mineração. Ambos resultando em uma transformação do uso e cobertura da terra na região. Este artigo busca analisar essas dinâmicas no recorte espacial que corresponde a região do AMACRO (Amazonas, Acre e Rondônia) que apresentam intenso processo de transformação e de perda de cobertura florestal nas últimas duas décadas. Para fins de identificar e mapear essas mudanças, fez-se o uso de ferramentas de geotecnologia e de cartografia, uso de base de dados disponíveis no Mapbiomas e no Terrabrasilis. Após o levantamento bibliográfico e o cruzamento de dados geoespaciais, identificou-se que a região da AMACRO corresponde a uma nova fronteira agrícola e do desmatamento na Amazônia brasileira. </p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Bruno Sarkis Vidal, Thiago Oliveira Neto https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7262 A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO PARA O ENSINO DA GEOGRAFIA NA MODALIDADE AVANÇAR DE 6° AO 9° ANO, AMAZONAS-BRASIL 2023-03-26T10:16:01-04:00 Risete Vitor Marialva da Silva risete.marialva@hotmail.com Danielle Mariam Araujo dos Santos dmsantos@uea.edu.br <p>Neste trabalho foi feito uma contextualização do processo histórico do livro didático para entender a sua importância no ensino. Analisou-se um livro didático de Geografia do projeto Avançar/SEDUC-AM com os seguintes procedimentos metodológicos: como parâmetro, observou-se os elementos de análise propostos por Castrogiovani e Goulart, as competências previstas na BNCC e as propostas do Referencial Curricular Amazonense. Verificou-se que o livro didático corresponde as competências e propostas previstas, e serve de introdução para o desenvolvimento de habilidades específicas. Todavia o livro apresenta os assuntos propostos para os temas das unidades de forma superficial; ilustra algumas questões com mapas, mas não aborda conteúdos referentes a conceitos e projeções cartográficas; foi encontrado muitas figuras soltas relacionadas aos temas, mas sem descrição ou chamado nos textos; e a contextualização se resume a informações e dados quantitativos. As oportunidades identificadas nesta análise podem ser utilizadas para aprimorar as próximas edições do livro do projeto Avançar.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Risete Marialva https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7304 A DESCOLONIZAÇÃO DO SABER NA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES YANOMAMI EM GEOGRAFIA NO ESTADO DO AMAZONAS-BRASIL 2023-04-01T10:54:51-04:00 Thaline Ferreira Fontes tf.fontes@gmail.com Francilene da Conceição fconceicao@uea.edu.br <p>No Amazonas há poucos estudos sobre a formação continuada de professores Yanomami em Geografia, assim como sua contribuição para uma descolonização do saber geográfico, onde apenas os conhecimentos e estudos não indígenas são estudados nos cursos de formação continuada. A importância desse trabalho está na contribuição da Geografia em criar uma visão descolonial para servir na autonomia, fortalecimento e bem viver do povo Yanomami do rio Marauiá, médio rio Negro, município de Santa Isabel do Rio Negro–AM. Neste contexto, o objetivo geral é discutir a formação de professores indígenas Yanomami de Geografia do médio Rio Negro como prática didático-pedagógica descolonial, estado do Amazonas. Como objetivos específicos, buscou-se primeiro compreender o processo de descolonização dos povos indígenas como estratégia de luta contra hegemônica no território; por segundo conhecer o território e a territorialidade do povo Yanomami no contexto da educação escolar indígena no ensino de Geografia; e por terceiro entender a prática docente dos professores Yanomami na geografia escolar como uma prática de descolonização do saber, do poder e do território. Para a realização da pesquisa foram realizados revisão e pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e de campo. O fortalecimento dos conhecimentos indígenas e de sua autonomia são os princípios para as formações continuadas dos professores Yanomami em Geografia, na qual a partir da visão da Geografia que respeite seus costumes e cosmologias e a visão descolonial, o princípio do processo educativo para a construção e valorização do conhecimento fará da escola indígena Yanomami um lugar de conhecimento e resistência.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Thaline Fontes, Francilene Sales da Conceição https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7309 O USO DO APLICATIVO ANCHOR NA PRODUÇÃO DE UM PODCAST COMO METODOLOGIA ATIVA E FERRAMENTA DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR PARA PROFESSORES DE GEOGRAFIA 2023-04-12T10:39:36-04:00 Laura Campos laauracaamposs@gmail.com Edilza Laray de Jesus ejesus@uea.edu.br <p>As tecnologias de informação e comunicação (TICs) vêm sendo incorporadas nas atividades acadêmicas como meio para aproximar e integrar professores e alunos com aprendizagens mais dinâmicas. Este artigo discorre sobre o uso do <em>podcast </em>como metodologia ativa no processo de ensino-aprendizado com professores de Geografia do curso de pós-graduação em Geografia e tem como objetivo geral: analisar o uso do aplicativo<em> anchor</em> como ferramenta didática para a produção de um <em>podcast</em> enquanto recurso de aprendizagem para aqueles discentes. E específico: apreender a importância das metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem em especial o uso de <em>podcasts</em>. O método utilizado foi o fenomenológico seguido dos procedimentos: pesquisa bibliográfica e documental e entrevista com os pós-graduandos da especialização. Como resultados, constatou-se que, embora sendo uma novidade metodológica para muitos pós-graduandos foi avaliada positivamente, pois eles aprenderam a manusear um recurso didático e poderão usar em sala de aula com seus atuais e/ou futuros alunos. O podcast é um recurso que facilita a aprendizagem se trabalhado de maneira correta, com um bom planejamento, embasamento teórico, orientação técnica e acompanhamento pelo professor.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Laura Campos https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7311 ENSINO DE GEOGRAFIA EM SALA DE AULA COM APOIO DE JOGOS NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE MANACAPURU-AM 2023-04-12T15:54:50-04:00 Edna da Silva Sales edna.sales.b@gmail.com Danielle Mariam Araujo dos Santos mdsantos@uea.edu.br <p>Este artigo apresenta uma análise sobre o ensino – aprendizagem de Geografia utilizando como suporte didático os jogos. O ensino de Geografia necessita estar articulado com metodologias ativas que despertem no educando o interesse em aprender Geografia de forma prazerosa. O objetivo geral do artigo foi analisar e compreender como o jogo didático pode estimular o ensino – aprendizagem em Geografia e caracterizá-lo como método facilitador do saber em Geografia de forma atrativa e motivadora. Os objetivos específicos selecionados foram analisar o jogo como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental anos finais e contribuir com trabalho docente em sala de aula através de um jogo simples e de fácil acesso como estratégia de ensino- aprendizagem em Geografia que possibilitem interação, motivação e resultados satisfatórios. A metodologia se baseia no tipo de pesquisa qualitativa e foi realizado em uma escola da rede pública na cidade de Manacapuru-AM com alunos do 7° ano do Ensino Fundamental anos finais no período de três meses. Foram usados como instrumentos de coleta de dados, o levantamento bibliográfico no google acadêmico e aplicadas entrevistas (estruturadas, semiestruturadas). Como principais resultados podemos citar os jogos como metodologia ativa obtém-se resultados positivos de aprendizagem, proporciona interação entre os alunos, da autonomia na busca do conhecimento e torna as aulas de Geografia mais dinâmicas e atrativas.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 EDNA DA SILVA SALES https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7313 DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO BÁSICO DA CIDADE DE MANACAPURU 2023-04-13T14:16:27-04:00 Kelma da Silva Oliveira kelmaoliveira89@gmail.com Carlossandro Carvalho de Albuquerque csscarvalho@uea.edu.br <p>O presente trabalho de pesquisa teve como finalidade diagnosticar o saneamento básico na área urbana da cidade de Manacapuru - AM, no propósito de contribuir para melhorias no acesso à água potável, das redes de esgoto, drenagem pluvial e no sistema de manejo e armazenamento de resíduos sólidos e limpeza urbana. Foram analisadas as Leis 11.443/2007 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento e 14.026/ 2020 que atualiza o novo marco do saneamento básico e prevê que a coleta de esgoto para 90% da população e o fornecimento de água potável para 99% da população seja realidade até o fim de 2033. Quanto aos procedimentos metodológicos a pesquisa foi de natureza qualitativa, e tipologias definidas como: descritiva e exploratória, onde foram descritos fatos e fenômenos da realidade. Quanto à coleta de dados, foram por meio de pesquisas bibliográficas, observações, levantamento de campo, além de registros fotográficos. No desenvolvimento da pesquisa estão apresentados os pilares do saneamento básico, como ocorre o abastecimento e acesso à água potável, a descrição sobre o funcionamento das redes de esgoto, informações acerca do manejo e drenagem das águas pluviais, bem como, conhecimentos sobre o processo de armazenamento e manejo dos resíduos sólidos na cidade de Manacapuru – AM.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Kelma Da Silva Oliveira https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7317 QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL DO RIO TARUMÃ-AÇU/AMAZONAS, BRASIL 2023-04-14T18:10:08-04:00 Matheus de Vasconcelos Lima Leitão mdvll.gab21@uea.edu.br Flávio Wachholz fwachholz@uea.edu.br Leônidas Luiz Volcato Descovi Filho leonprs@gmail.com <p>O presente trabalho teve como objetivo principal analisar as variáveis limnólogicas e verificar os possíveis agentes que provocam os impactos na qualidade da água do Rio Tarumã-Açu. Dentre os parâmetros coletados no campo realizado no dia 10 de novembro de 2021, selecionou-se três parâmetros Potencial hidrogeniônico (pH), Oxigênio dissolvido (OD), Condutividade elétrica (CE) e Sólidos totais dissolvidos (STD), que foram adquiridos com o uso do multipârametro portátil Hanna instruments (HI98184). O campo foi realizado no período de vazante do Rio Negro e seus afluentes, tal como o rio Tarumã-Açu. No presente estudo foi possível observar os valores de pH que apresentaram uma pequena alteração estabelecida por valores de 3,67 próximo ao igarapé do Tiú como valor mínimo, e 7,70 como valor máximo adquirido próximo ao igarapé do Gigante. Em termos de Oxigênio dissolvido obtivemos uma máxima de 9,94 mg/L na foz do igarapé da Bolívia, e uma mínima de 3,57 mg/L próximo a foz do igarapé do Panemão, adquirindo assim uma média de 7,19 mg/L. A CE vai de 7,0 µS/cm e um STD de 13,78 mg/L em algumas partes do rio Tarumã-Açu, a uma CE de 175 µS/cm com STD de 356,13 mg/L no Igarapé da Bolívia. É válido destacar que o baixo curso recebe influência direta do Rio Negro, tendo em vista que sua pressão e velocidade são diferentes das do rio Tarumã-Açu, causando assim uma maior facilidade para dissipar cargas advindas dessas ações antrópicas.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Matheus de Vasconcelos Lima Leitão, Flávio Wachholz, Leônidas Luiz Volcato Descovi Filho https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7318 CARACTERIZAÇÃO DO PH, TOTAL DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO BAIXO RIO TARUMÃ-AÇU (AMAZONAS, BRASIL) 2023-04-14T19:15:43-04:00 Bianca de Souza Soares biancadesouzasoares2903@gmail.com Flávio Wachholz fwachholz@uea.edu.br Waterloo Pereira Filho waterloopf@gmail.com <p>Este estudo objetivou caracterizar a qualidade da água do baixo curso do rio Tarumã-Açu, a partir das variáveis: potencial hidrogeniônico (pH), total de sólidos dissolvidos (TDS), condutividade elétrica (CE) e oxigênio dissolvido (OD). Para alcançar este objetivo utilizou-se da abordagem metodológica quali-quantitativa. As amostras foram coletadas e analisadas in loco, no dia 11 de março de 2020, período hidrológico de enchente do rio Negro. As águas coletadas em subsuperfície (-15 cm) nas 18 estações amostrais do rio Tarumã-Açu apresentaram características menos ácidas, com média de pH de 5,35±0,25, baixa concentração no TDS, com média de 4,06±0,87 mg/L, baixa CE, com média de 8,11±1,49 μS/cm e maior concentração de OD, com média de 6,03±0,47 mg/L. Não obstante, as águas profundas (-4 metros) apresentaram características mais ácidas, com média de pH de 4,87±0,34, baixa concentração no TDS, com média de 5,61±2,45 mg/L, baixa CE, com média de 10,72±3,71 μS/cm e menor concentração de OD, com média de 3,17±1,98 mg/L. Concernente a caracterização das margens do rio Tarumã-Açu, observou-se que os Igarapés<sup>1</sup> do Mariano, da Bolívia e do Gigante, situados à margem esquerda do canal principal, contribuem para o lançamento de carga poluente na Bacia do rio Tarumã-Açu. Dado o exposto, os resultados indicam que existem condições favoráveis a diluição de sólidos dissolvidos no baixo setor da bacia hidrográfica, observou-se ainda, que apesar das múltiplas formas de usos da água o seu corpo hídrico ainda é capaz de dissolver e reduzir os impactos negativos provenientes da ação antrópica.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Bianca Silva de Souza, Flávio Wachholz, Waterloo Pereira Filho https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7319 O USO DE GEOTECNOLOGIAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA: UMA EXPERIÊNCIA COM A FERRAMENTA GOOGLE EARTH PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS DE USO DA TERRA 2023-04-14T21:38:32-04:00 Suzana Gomes suzanas.gomes@hotmail.com Flávio Wachholz fwachholz@uea.edu.br <p>O uso das geotecnologias no ensino é de fundamental importância para dinamizar o ensino de geografia. Dentre inúmeras ferramentas, o software Google Earth é uma ferramenta que possibilita a visualização tridimensional da superfície terrestre através de imagens de satélites de diversas fontes. Com base nisso essa pesquisa procura apresentar uma forma prática de usar essa ferramenta para produzir mapas analógicos, fazendo uso de imagens retiradas do Google Earth, realizando uma classificação manual através da metodologia de classificação visual das imagens, produzindo dois mapas de uso da terra da área do parque Municipal do Mindu e da área da escola, ambos localizadas na cidade de Manaus/ AM. Em sala de aula, ao usar essa classificação, definiram as classes: áreas antrópicas, vegetação, ruas e solo exposto utilizando lápis de cor, lápis 6B e pinceis, os alunos concluíram a produção dos mapas, inserindo os elementos do mapa, como título, legenda, escala, orientação e fonte. Possibilitando a compreensão de elaborar mapas de uso da terra e relembrando as aulas de cartografia. Criando assim, uma alternativa para o uso desse recurso em uma escola que não possua uma estruturação física para o uso de geotecnologias no ensino de Geografia.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Suzana Gomes, Flávio Wachholz https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7321 PERCEPÇÃO CLIMÁTICA HISTÓRICA E CONFORTO TÉRMICO EM POPULAÇÃO IDOSA EM MANACAPURU/AM 2023-04-15T17:28:47-04:00 Kemyla de Oliveira França Andrade kofaandrade@gmail.com Valdir Soares de Andrade Filho vfilho@uea.edu.br <p>As cidades são espaços de constante transformação, e os movimentos na configuração urbana interferem na dinâmica do clima urbano e consequentemente na percepção dos que habitam nesses espaços ao longo do tempo. Pesquisas atuais mostram que cidades de pequeno e médio porte já possuem características de desregulações climáticas que podem ser vivenciadas pelos habitantes, especialmente a população idosa que reside há muito tempo em determinado local. Logo, o objetivo central desta pesquisa é analisar a percepção climática e conforto térmico da população idosa da zona urbana do município de Manacapuru – AM. E ainda, comparar a percepção climática dos entrevistados através do tempo; investigar o estado de vulnerabilidade social da população entrevistada; caracterizar o uso e cobertura da terra na zona urbana a fim de identificar possível influência no conforto térmico e qualidade de vida. Para alcançar este resultado, foi utilizado em predominância o método Empírico-Analítico, a partir de uma abordagem quanti-qualitativa, com o propósito de compreender as características climáticas de forma aprofundada, e também, aplicação de índice de conforto térmico juntamente com aplicação de questionários com a população idosa. Desse modo, os resultados revelaram que os índices de conforto térmico por si só não dão cabo de caracterizar o conforto térmico, de modo que a amostra a partir dos idosos confirmou desconforto térmico não apenas do momento, mas crescente através das décadas, despertando a reflexão para além de fatores naturais, mas também sociais, estruturais e de planejamento.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Kemyla de Oliveira França Andrade, Valdir Soares de Andrade Filho https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7322 AS CONTRIBUIÇÕES DAS GEOTECNOLOGIAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO FRENTE AOS DESAFIOS DA CONSOLIDAÇÃO DO PENSAMENTO ESPACIAL E DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO NA NOVA BNCC (2017) 2023-04-15T01:45:05-04:00 Flávio Teixeira Lima ftl.gab21@uea.edu.br Eduardo Henrique Freitas Braga ehbraga@uea.edu.br <p>O presente trabalho propõe discutir a inserção e os desafios do desenvolvimento do pensamento espacial e do raciocínio geográfico na nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como a utilização de novas ferramentas e metodologias empregadas no ensino de Geografia para superar os desafios e consolidar estes dois princípios educativos referentes ao conhecimento geográfico. Pode-se perceber que os dois grandes princípios estabelecidos possuem grande distanciamento com as práticas pedagógicas almejadas no documento, e que isto se deve pelo não tratamento adequado do pensamento espacial e do raciocínio geográfico, considerado por muitos autores como um documento que esvazia o debate epistemológico, limitando assim, sua articulação com os objetivos e desenvolvimento de práticas mais efetivas. Em meio aos desafios, as geotecnologias aparecem como grandes potencializadoras no desenvolvimento do pensamento espacial e do raciocínio geográfico, uma vez que possuem fortes articulações com o ato de observar e compreender as transformações da paisagem, por exemplo. A BNCC possui referência reduzida para as geotecnologias, comprovando o caráter limitante do ponto de vista instrucional – o que acaba, portanto, distanciando os saberes teórico e prático. Dessa forma, vale ressaltar sobre a necessidade de se discutir os documentos norteadores da educação brasileira, não sucumbindo à transferência de responsabilidades do Estado aos educadores.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Flávio Teixeira Lima, Eduardo Henrique Freitas Braga https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7324 RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PROBLEMÁTICA DAS VOÇOROCAS NO BAIRRO GRANDE VITÓRIA E A CONSTRUÇÃO DA COLORTECA 2023-04-15T13:17:04-04:00 Rejane Ferreira da Silva rejanefssjl@gmail.com Edilza Laray de Jesus ejesus@uea.edu.br <p>O presente trabalho busca apresentar um relato de experiência acerca de práticas escolares com o uso de metodologias ativas por meio da apresentação de uma atividade exitosa. A atividade foi realizada na Fundação Fé e Alegria do Amazonas no ano de 2013 em de aulas de Geografia acerca de solos para turmas multisseriadas, e incluiu etapas como aprofundamento bibliográfico, pesquisa de campo e construção de material produtivo: a colorteca, um painel com amostras de diferentes tipos de solo. A importância dessa análise está no entendimento da possibilidade de ampliação dos espaços em que se pode desenvolver o processo de ensino-aprendizagem, medida em que se busca demonstrar a viabilidade dos espaços não formais. Por meio de uma pesquisa qualitativa bibliográfica, o trabalho constatou que as práticas realizadas em espaços não formais possibilitam uma conexão do aluno com o espaço e o consequente desenvolvimento de seu senso crítico, uma vez que se identificam como indivíduos em sua localidade e no mundo. Perante o exposto, entende-se os espaços não formais como um instrumento de vinculação do aluno à sua realidade. Dessa forma, ao englobar os conteúdos programáticos de Geografia ao seu cotidiano e fazê-lo visualizar esse em sua vivência para além de uma lousa em uma sala de aula, faz-se com que o aluno não só se identifique, mas se torne um sujeito ativo no processo de construção do conhecimento e no espaço o qual pertence e se sente pertencido.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Rejane Ferreira da Silva https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7325 CONTRIBUIÇÕES GEOGRÁFICAS PARA IDENTIFICAR ÁREAS DE RISCO EM MANAUS-AM 2023-04-15T12:22:49-04:00 Gabriele Figueira Santana gfs.gab21@uea.edu.br Neliane Sousa Alves nsalves@uea.edu.br <p><span style="font-weight: 400;">A presente pesquisa buscou identificar, através de uma revisão bibliográfica, trabalhos realizados referente às áreas de risco na cidade de Manaus-AM, tendo em vista as recorrentes situações de alerta na cidade a respeito desta vulnerabilidade. Desta forma, houve a necessidade de organizar trabalhos que tratem da mesma temática de áreas de risco abrangendo inundações, processos erosivos e deslizamentos na intenção de oferecer uma melhor acurácia dos trabalhos publicados e indicar os pontos que mais vulneráveis ao risco e suas causas. Para isso, a metodologia seguiu bases da pesquisa bibliográfica buscando análise das diversas posições sobre a mesma temática, assim, o objetivo principal desta pesquisa é a revisão bibliográfica dos resultados de estudos que contribuíram para identificação das áreas de risco em Manaus, sendo os específicos a) agrupar por resultado os tipos de riscos e b) elaborar mapa temático das áreas de risco de Manaus a partir dos resultados das pesquisas. Um dos resultados é que a zona leste é a mais afetada dentre os processos de áreas de risco e com o maior número de casos registrados, além da Bacia Hidrográfica do Mindu ser a mais relatada nos estudos.</span></p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Gabriele Figueira Santana, Dra. Neliane de Souza Alves https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7326 VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA E CONFORTO TÉRMICO: UMA ANÁLISE GEOGRÁFICA DO CLIMA NA CIDADE DE MANACAPURU – AM 2023-04-15T14:00:13-04:00 Graciele Silva Correia gracielescorreia@gmail.com Valdir Soares valdirsoares.vs@gmail.com <p>A vulnerabilidade socioeconômica é evidente nos espaços segregados de nossas cidades. Sendo perceptível que até mesmo centros urbanos de pequeno e médio porte, como o município de Manacapuru – AM, vivenciam esse problema, afetando diretamente a qualidade de vida dos indivíduos que habitam esses espaços. No caso das problemáticas ambientais, os grupos sociais de baixa renda têm mais dificuldade para enfrentar seus efeitos, principalmente os relacionados ao clima. Este trabalho tem por objetivo analisar o conforto térmico da cidade de Manacapuru - AM, considerando os aspectos voltados a vulnerabilidade socioeconômica. Dentro das observações coletadas em campo, foi possível perceber que os moradores do bairro Correnteza foram os mais afetados pelas condições climáticas do município. Uma vez que, as residências, em sua grande maioria, apresentam dimensões pequenas e seus materiais construtivos são inadequados as condições climáticas locais. Referente à análise dos índices de conforto térmico, foi possível observar que dois dos questionários aplicados estavam na faixa de “Desconforto pelo calor”, os outros configuraram, em sua grande maioria, dentro da faixa do “Leve desconforto pelo calor” e quatro dentro da faixa “Limite Superior da Zona de Conforto”.Com relação aos aspectos socioeconômicos, todas as residências analisadas possuem água encanada, acesso a coleta de lixo e em sua grande maioria apresentam fossa, exceto as casas de palafita que jogam seus efluentes diretamente no canal fluvial. Esses indivíduos residem em áreas de risco e a grande maioria das moradias são de palafitas, a aplicação dos questionários revelou que 87% dos entrevistados do bairro Correnteza, tem suas residências afetadas pela cheia do rio Solimões. A percepção climática dos moradores que possuem casas de palafita foi mais significativa, isso se deve a capacidade térmica da água ao seu redor e pelos materiais utilizados na construção, como a cobertura de telha de alumínio e fibrocimento, que não são adequadas as condições climáticas locais.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Graciele Correia, Prof. Dr. Valdir Soares de Andrade Filho https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7327 MAPEAMENTO MORFOMÉTRICO DE VOÇOROCA NO BAIRRO GALO DA SERRA, PRESIDENTE FIGUEIREDO – AM 2023-04-15T19:50:14-04:00 Rivaldo Junio Araújo da Costa rjadc.gab21@uea.edu.br Neliane de Sousa Alves nsalves@uea.edu.br Flávio Wachholz fwachholz@uea.edu.br <p>A degradação do solo é resultado de fatores naturais e de ações inadequadas das atividades humanas. Um solo degradado sofre perda de nutrientes e estrutura, e fica mais suscetível a processos de erosão, acidificação, salinização, redução de matéria orgânica e permeabilidade. A erosão pode afetar todos os tipos de terrenos, tanto em áreas rurais quanto urbanas. Ao longo do tempo, a erosão superficial desenvolve-se formando sulcos, ravinas e voçorocas, nesta última fase. A ocorrência dessa situação pode estar ligada a ocupação não planejada e pouco sustentável. Neste trabalho foi realizado o mapeamento da feição erosiva, do tipo voçoroca, localizada no bairro Galo da Serra, na área urbana do município Presidente Figueiredo, AM. Para isso foi feito um levantamento histórico da ocupação do bairro Galo da Serra; caracterização da feição erosiva; e mapeamento da voçoroca com uso de VANT. O estudo classificou a voçoroca como muito grande, apontaram que a voçoroca possui 76,4 metros de comprimento, largura média de 27,8 metros, equivalentes a 2.123,9 m² de área. A profundidade média da voçoroca é de 23 metros, e volume de 48.849,7 m³, é do tipo desconectada e apresenta movimento de massa recorrentes. Entre os vários aspectos observados, no que tange a influência antrópica no surgimento e na expansão das voçorocas na área, podem ser listados a rede de drenagem, desmatamento e terraplanagem. O uso de geotecnologias se mostrou indispensável para o presente estudo.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Rivaldo Junio Araújo da Costa, Alves , Flávio Wachholz https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7329 PROPOSIÇÕES METODOLÓGICAS PARA ENSINAR A GEOGRAFIA FÍSICA NA ESCOLA, CIDADE DE MANAUS – AM 2023-04-15T16:42:50-04:00 Rosely dos Santos Nascimento rdsn.gab21@uea.edu.br Francilene Sales da Conceição fconceicao@uea.edu.br <p>O presente artigo apresenta um debate sobre o ensino da Geografia, no contexto físico e naturais. A pesquisa surgiu das observações do Estágio Supervisionado II no Ensino de Geografia, na qual observou que os alunos possuíam dificuldades nos conteúdos de Geografia Física. Este artigo objetiva analisar como a Geografia Física deve ser trabalhada no Ensino Fundamental II e sua importância na educação geográfica. Como objetivos específicos, busca-se: Compreender a abordagem dos conteúdos de Geografia na perspectiva físico e naturais; Analisar se o ensino de Geografia Física atende os PCNs e a BNCC; Propor metodologias para o ensino de Geografia Física. A metodologia compreende a pesquisa bibliográfica e documental, com a análise de periódicos e pesquisa de campo com entrevistas dos professores de Geografia do Ensino Fundamental II, cidade de Manaus-AM. Nos resultados, destacam-se que o Ensino de Geografia Física apresenta aulas mais teóricas do que práticas; No nível de aprendizagem dos alunos, verificou-se que nas estratégias didático-pedagógicas, muitos alunos possuem dificuldades na compreensão dos conteúdos geográficos. O ensino de Geografia Física e as perspectivas sugeridas pelos PCNs e BNCC, as duas escolas pesquisadas seguem o planejamento da Secretaria Estadual de Educação-SEDUC e instruções dos PCNs e BNCC, mas trazem poucos conteúdos regionais. As novas linguagens possibilitam várias proposições para a Geografia, destacando as metodologias ativas: Sala de aula invertida, livro digital, Rotação por estações, Jogos didáticos, trabalhando com projetos, História em quadrinhos, O relevo em suas mãos, Jogos de Tabuleiro ou de memória, Maquete das curvas de nível em Eva.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Rosely dos Santos Nascimento, Francilene Sales da Conceição https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7330 A PRAÇA DA SAUDADE COMO SENTIMENTO: UMA ANÁLISE DOS PROCESSOS DE (DES)CENTRALIZAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS 2023-04-15T18:27:07-04:00 Luiz Miguel Heráclito Gomes Ferreira luizmiguelam55.lm@gmail.com Isaque Santos Sousa isousa@uea.edu.br <p>A Praça 5 de Setembro, popularmente conhecida como Praça da Saudade está localizada no Centro Histórico da Cidade de Manaus, entre as ruas Epaminondas, Ramos Ferreira, Ferreira Pena e Simão Bolívar, e é o objeto e recorte desta pesquisa. Este espaço público, com origem em 1895, possui uma longa e complexa história, pois foi cenário de diversos usos e apropriações. O objetivo deste trabalho será, portanto, constituir estes diferentes usos e apropriações em uma concisa linha cronológica, evidenciando o período entre 1975 e 2007, o qual marcou a memória saudosa de seus frequentadores. Compreendemos, ainda, como os processos de centralização (SOUSA, 2021) e descentralização (LEFEBVRE, 1999) da Cidade de Manaus afetaram e ainda poderiam influenciar este espaço. Por meio de uma metodologia bibliográfica e o método histórico-crítico-dialético, organizamos esta pesquisa em duas seções. Na primeira intitulada: “A História e suas Apropriações”, além de apresentar a narrativa deste espaço público, analisamos comentários sobre as vivências neste lugar, por meio da página “Manaus de Antigamente”, na plataforma <em>Facebook</em>. Na segunda e última seção intitulada “Centro e (Des)Centralizações”, buscamos compreender juntamente ao objetivo central, as policentralidades presentes na Cidade de Manaus e como elas influenciam a busca por lazer.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Luiz Miguel Heráclito Gomes Ferreira, Dr. Isaque dos Santos Sousa https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7331 GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS DO CAMPO – MANAUS/AM 2023-04-15T21:18:29-04:00 Idehugo Santos Alves idehugos@gmail.com Edilza Laray de Jesus ejesus@uea.edu.br <p>A presente pesquisa busca identificar a percepção ambiental de Professores de Geografia que trabalham em escolas rurais ribeirinhas, identificadas pela Secretaria Municipal de Educação de Manaus como Escolas do Campo, e como essa visão interfere na construção do conhecimento ambiental dos alunos. Tem como objetivos específicos analisar a formação ambiental do professor, compreender como este realiza as conexões entre a educação ambiental e a educação no campo e identificar a abordagem da Educação Ambiental dos professores de Geografia nas escolas rurais. A pesquisa é pautada na abordagem qualitativa, utilizando-se de levantamento bibliográfico para entendimento e discussão dos conceitos, além de aplicação de questionário para avaliação da formação ambiental dos sujeitos da pesquisa. Espera-se com este trabalho contribuir para a discussão da construção do conhecimento ambiental de alunos que vivem fora da área urbana de Manaus, mediante a abordagem interdisciplinar geográfica.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Idehugo Santos Alves, Profa. Dra. Edilza Laray de Jesus https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7332 DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO ENSINO DA GEOGRAFIA: UMA ANÁLISE DO NOVO ENSINO MÉDIO 2023-04-15T23:22:19-04:00 Marilene Souza de Oliveira de Lima msdodl.gab21@uea.edu.br Alcirene Maria da Silva Cursino acursino@uea.edu.br <p>A presente pesquisa abordou as perspectivas e os desafios do ensino da Geografia com o Novo Ensino Médio. Pela BNCC, o Novo Ensino Médio, o componente curricular Geografia foi extinto, tendo seu conteúdo integrado às Áreas de Ciências Humanas e suas Tecnologias. Diante dessa realidade, a Geografia, enquanto ciência autônoma, passou a ser integrada à história, filosofia e sociologia. Desta maneira, quais percursos a Geografia segue no ensino médio, considerando as atuais concepções do ensino e aprendizagem que fazem-se necessárias para que o indivíduo possa desenvolver seu nível de conhecimento, concebendo suas próprias reflexões e concepções do espaço geográfico e as relações políticas e econômicas que nele se estabelecem, posto que ela não é mais uma disciplina obrigatória? Nesse sentido, utilizou-se como referencial teórico-analítico a legislação, incluindo as Diretrizes Curriculares Nacionais, que forneceram suporte ao desenvolvimento da pesquisa. O objetivo consistiu em analisar os desafios e perspectivas do ensino de Geografia na contemporaneidade no Novo Ensino Médio, bem como compreender o ensino de Geografia no contexto da BNCC; caracterizar o ensino de Geografia no Novo Ensino Médio; analisar a evolução da Geografia enquanto conhecimento e disciplina no Ensino Médio. A metodologia utilizada para obter as informações apresentadas nesse cenário foi a partir de pesquisas documentais, como resultados emerge uma grande necessidade de se trabalhar de maneira interdisciplinar e transversal como possibilidade de produção e adequação do espaço e da natureza. Faz-se necessário a formação continuada dos docentes como forma de garantir o aprendizado de Geografia mais eficiente e significativa.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Marilene Souza de Oliveira de Lima, Dra. Alcirene Maria da Silva Cursino https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7333 EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ENSINO DE GEOGRAFIA: PRÁTICA DOCENTE COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA DO 8º ANO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DA ZONA LESTE DE MANAUS – AM 2023-04-17T13:10:20-04:00 Soraia Castro dos Santos scds.gab21@uea.edu.br Fracilene Sales da Conceição fconceicao@uea.edu.br <p>Este trabalho tem como objetivo analisar na perspectiva inclusiva, como o ensino e a formação do pensamento geográfico é compreendido por alunos com deficiência do 8º ano do Ensino Fundamental II de uma escola municipal,localizada no bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus.Dentre os objetivos específicos teve a finalidade: identificar o quantitativo de alunos com deficiência matriculados na escola no ano letivo de 2022; apontar os desafios da prática docente para o desenvolvimento de uma educação geográfica ao ministrar aulas para alunos com deficência e promover uma educação inclusiva; Possibilitar as metodologias que podem contribuir no processo de ensino aprendizagem da disciplina de Geografia para alunos com deficência do 8º ano do ensino fundamental II.A metodologia utilizada na pesquisa bibliográfica sobre Educação Inclusiva e Ensino de Geografia, a pesquisa documental em Leis, decretos e parâmetros, a pesquisa estatística em planilhas da quantidade de alunos com deficiência atendidos pela escola no ano letivo de 2022, e a pesquisa de campo que se desenvolveu por meio de uma pesquisa-ação na perspectiva da educação inclusiva com alunos com deficiência matriculados no 8º ano do ensino fundamental II de uma escola municipal de Manaus do ano letivo de 2022.Para atingir tais resultados, foi feito um levantamento do quantitativo de alunos matriculados na instituição e das metodologias utilizadas pelo professor de geografia no processo de inclusão desses alunos, pois ao abordar o ensino da geografia na educação básica,deve-se considerar as metodologias de inclusão de alunos com deficiência para alcançar o processo de ensino e aprendizagem.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Soraia Castro dos Santos, Professora Mestra Francilene Sales da Conceição https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7335 UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE AQUISIÇÃO E COMPOSIÇÃO DE CESTA BÁSICA NA CIDADE DE TEFÉ - AM 2023-04-18T09:42:08-04:00 Delzilene Anaquiri ddca.gab21@uea.edu.br Isaque dos Santos Sousa isousa@uea.edu.br <p>O trabalho propõe analisar e comparar o preço da cesta básica nos supermercados do centro da cidade de Tefé-AM, levando consideração o aumento do preço da cesta básica em curto período de tempo<em>.</em> Os objetivos específicos são: Enumerar e quantificar os produtos que compõem a cesta básica; Analisar a influência do valor da cesta básica na renda das famílias, tendo como base o valor do salário mínimo nacional; Demonstrar a composição nutricional dos alimentos que compõem a cesta básica. A pesquisa parte de uma análise metodológica temporal, em Tefé/Am, ano/2022, com uma visão crítica de comparação de preço, foi feita pesquisa bibliográfica e observação direta nos estabelecimentos comerciais, com intuito de demonstrar em estudo o levantamento das contradições analisadas. Segundo a discursão feita, os supermercados tiveram uma diferença no preço da cesta básica, devido o valor do produto inserido, pois os produtos têm valor diferente em cada supermercado. Ao analisar a influência do valor mensal da renda da família, com base no salarial mínimo nacional, observou-se em uma variação de 9% a 14% sobre o valor do salário mínimo nacional, gerando um percentual significativo na renda mensal das famílias. Nota-se a diferença dos preços dos produtos da cesta básica, se descreve em catorze (14) itens que á compõe. Isso demonstrar a questão nutricional nos alimentos, os itens apresentados pelos supermercados comparados com o padrão nutricional, de alguns itens não suprir a necessidades de nutrientes. Por fim, registra-se que preço da cesta básica qualifica diretamente o orçamento familiar da população tefeense.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Delzilene Anaquiri https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7347 SOLOS DA AMAZÔNIA NA ESCOLA: ABORDAGEM PRELIMINAR 2023-04-22T17:29:01-04:00 Rejane Pereira Cardoso rpdlima@uea.edu.br Marcela Mafra mvieira@uea.edu.br <p>O solo é um componente importante na regulação e equilíbrio ambiental desenvolvendo diversos serviços ambientais, devido as suas múltiplas funções e ao mesmo tempo a inúmeros impactos negativos que o solo vem sofrendo de forma acelerada, a temática solo deve ser cada vez mais abordada na escola. Pois, o solo influencia e é influenciado pelos outros elementos do ambiente como rochas, climas, relevo, hidrografia, vegetação e o homem. Portanto, dado a importância do solo para a sociedade em geral e a necessidade da abordagem desse tema na sala de aula, essa pesquisa visa analisar os livros didáticos de Geografia do 6º ano no tocante à temática solos da Amazônia e propor alternativas didático-pedagógicas para auxiliar na abordagem desse conteúdo nas aulas do Ensino Fundamental II, no âmbito da disciplina de Geografia. Quanto a abordagem metodológica, a pesquisa se caracteriza como qualitativa, de caráter descritiva. No que concerne aos procedimentos da pesquisa, essa constitui-se uma pesquisa bibliográfica, documental e um estudo de caso. Os resultados apontam que é preciso apresentar o solo de maneira multidisciplinar, de modo que leve os alunos a compreenderem todos os serviços ambientais que ele desempenha e que o torna vital para a biosfera e a sociedade. Com relação a abordagem relativa aos solos da Amazônia, ela é subestimada nos livros analisados, sendo necessário que o professor faça essa relação entre o conteúdo generalista do livro e a realidade amazônica, utilizando técnicas e recursos didáticos-pedagógicos que despertem a atenção e o interesse do aluno pelo assunto abordado.</p> 2023-04-30T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2023 Rejane Pereira, Marcela Vieira Pereira Mafra https://periodicos.unir.br/index.php/RPGeo/article/view/7974 APRESENTAÇÃO 2024-04-25T11:52:36-04:00 Isaque dos Santos Sousa isousa@uea.edu.br Valdir Soares de Andrade Filho vfilho@uea.edu.br <p>Esta edição da Revista Presença Geográfica reúne trabalhos selecionados entre aqueles apresentados como Trabalho de Conclusão de Curso/TCC, na modalidade Artigo, elaborados como requisito para finalização do Curso de Especialização Geografias da Amazônia Brasileira, uma Pós-graduação Lato Sensu ofertada gratuitamente pelo Colegiado de Geografia da Escola Normal Superior, da Universidade do Estado do Amazonas/UEA.</p> 2024-04-25T00:00:00-04:00 Copyright (c) 2024 Isaque dos Santos Sousa, Valdir Soares de Andrade Filho