Da Tentação Ancestral ao Surgimento dos Neofascismos: Uma Crítica da Razão Idolátrica para Compreensão do Presente
Resumo
Se a possibilidade de uma crítica radical vier por um retorno às raízes do estado atual, em que a explosão incessante e latente das crises ressoa como uma realidade abrupta. Asfixia, haverá uma crítica urgente que entende a idolatria como a raiz da atividade em geral das sociedades contemporâneas, precisamente porque vivemos nesta era brilhante de idolatria. Assim, a crítica é oferecida como forma de fazer algo com o que nos acontece, no que diz respeito à nossa situação de vida, investida na determinação da qualidade da atenção plena. A atração de um ídolo, um investimento de significado estúpido ou a composição de algo por meio da pressão questionável da realidade, surge como um viés ancestral na história ocidental - algo desde o início, materializado a partir de escrituras religiosas, ou mesmo por meio de objetos presentes no cotidiano dos sujeitos, e que arrasta seu efeito opaco para o pós-moderno. No entanto, apesar da contradição pela qual surge a idolatria, seu alcance, manipulação e uso são transformados nos tempos modernos, transcendendo maciçamente todas as dimensões de sobrevivência.Se a possibilidade de uma crítica radical vier por um retorno às raízes do estado atual, em que a explosão incessante e latente das crises ressoa como uma realidade abrupta. Asfixia, haverá uma crítica urgente que entende a idolatria como a raiz da atividade em geral das sociedades contemporâneas, precisamente porque vivemos nesta era brilhante de idolatria. Assim, a crítica é oferecida como forma de fazer algo com o que nos acontece, no que diz respeito à nossa situação de vida, investida na determinação da qualidade da atenção plena. A atração de um ídolo, um investimento de significado estúpido ou a composição de algo por meio da pressão questionável da realidade, surge como um viés ancestral na história ocidental - algo desde o início, materializado a partir de escrituras religiosas, ou mesmo por meio de objetos presentes no cotidiano dos sujeitos, e que arrasta seu efeito opaco para o pós-moderno. No entanto, apesar da contradição pela qual surge a idolatria, seu alcance, manipulação e uso são transformados nos tempos modernos, transcendendo maciçamente todas as dimensões de sobrevivência.
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