Revista Culturas & Fronteiras - Volume 10. Nº 1 - Julho/2024
Grupo de Estudos Interdisciplinares das Fronteiras Amazônicas - GEIFA /UNIR
Disponível em: https://periodicos.unir.br/index.php/culturaefronteiras/index
UMA FANTÁSTICA VIAGEM AO MUNDO DA LEITURA
Edvania R. QUINTÃO
1
Emanuely R. QUINTÃO
2
Resumo
A escola tem grande responsabilidade no processo de ensino e aprendizagem, cabe
a ela nortear o aluno no processo de leitura conduzindo ao mundo letrado,
oportunizando a reflexão na construção do conhecimento. Tendo por objetivo principal
compreender como a escola apresenta os diferentes gêneros textuais aos alunos de
modo que venha despertar o gosto pela leitura. Pois, quanto mais soubermos sobre o
gênero do texto, as intenções do autor e sobre o próprio tema, tanto mais eficiente
será a leitura. Cabe a escola desmistificar esse pensamento contribuindo com a
formação de alunos não apenas alfabetizados, mas também letrados. Formar jovens
e adultos letrados é dar-lhes instrumentos para obter informações, atualizar-se, lutar
por um emprego, conhecer o ponto de vista de pessoas próximas ou distantes, e ainda
viver emoções e aventuras narradas pelos autores de obras literárias. Desse modo
compreende-se que formar alunos letrados, não apenas alfabetizados, tanto crianças
quanto jovens e adultos, precisam ter contato com diversos tipos de textos presentes
na vida social. O momento da leitura é um momento especial, o professor pode criar
um ambiente de afetividade, de aproximação e magia, e a sala de leitura é o lugar
ideal para isso. A pesquisa nos permitiu refletir que as pessoas têm diferentes ritmos
de aprendizagem, motivações, necessidades e desejos. Concluimos que quando
motivados de forma planejada a leitura torna-se pazerosa e ler passa a ser um hábito
no cotidiano de cada individuo. Enfim ressaltamos a importancia de se pensar em uma
formação para os professores em Eja com a oferta da língua estrangeira em especial
espanhol, por ser fronteira com a Bolivia e que ao respeitar e valorizar a língua e a
cultura desses estudantes, promove-se o sentimento de pertencimento.
Palavras-chave: leitura; aprendizagem; sala de leitura.
1
Graduada em pedagogia. Universidade Federal de Rondônia-UNIR, Membro do Grupo de Estudos
Interdisciplinares das Fronteiras Amazônicas GEIFA-UNIR. E-mail: edvania.em@hotmail.com.
2
Bacharel em Gestão Ambiental. Universidade Federal de Rondônia-UNIR. E-mail:
emanuelyquintao.em@gmail.com
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Introdução
Produzir bons leitores é um desafio para escola em todas as partes do mundo.
Desde o ensino fundamental à universidade, professores se queixam que os alunos
leem mal e não tem domínio da leitura. Sabe-se que leitura é um importante
mecanismo para o desenvolvimento da aprendizagem, compreende-se que a leitura
de mundo antecede a dos livros e interfere diretamente na formação do indivíduo de
maneira objetiva. Antes de chegar à escola o aluno tem contato com o universo da
leitura nas rodas de conversa, na contação de histórias, nas igrejas e demais
momentos da vida. Através do hábito da leitura o homem pode tomar consciência das
suas necessidades, promovendo assim a sua transformação e a do mundo.
É claro que o objetivo essencial da leitura é a compreensão global de palavras,
frases e textos, é uma atividade complexa, uma interação entre o leitor e o autor. No
processo de alfabetização, o leitor constrói significados do texto e os compreende.
Para que a interação entre leitor e autor ocorra é preciso que o leitor disponha de
conhecimentos que nem sempre consegue obter nas situações escolares.
Na escola todos os anos recebe-se livros didáticos de Português, que
obedecem a mesma sequência, textos acompanhados de exercícios de interpretação,
que segundo os professores trabalham de forma contextualizadas, mas nem por isso
os alunos tornam-se bons leitores.
Para que a leitura se torne mais eficiente é preciso compreender as
convenções, as características, o tipo de estrutura própria do texto. É preciso mesclar
as aulas com reportagens, fábulas, crônicas, poesias e contos. O leitor não deve não
deve apenas ter expectativas sobre o que vai ler, mas ter uma boa razão para fazer a
leitura.
Neste contexto, o interesse pela temática em discussão surgiu de uma visita ao
Centro Educacional de Jovens e Adultos Doutor Cláudio Fialho localizado no
Município de Guajará-Mirim/RO, onde na ocasião nos foi relatada algumas
dificuldades encontradas em relação a aprendizagem dos alunos, dentre elas: leitura,
escrita e interpretação e compreensão de textos.
Tendo por objetivo principal compreender como a escola apresenta os
diferentes gêneros textuais aos alunos de modo que venha despertar o gosto pela
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leitura. Pois, quanto mais soubermos sobre o gênero do texto, as intenções do autor
e sobre o próprio tema, tanto mais eficiente será a leitura.
Tratando-se de jovens e adultos, as experiências de vida, tem grande influência
nas atitudes do leitor e sua capacidade de interpretar e criticar. Antes mesmo de
ensinar a decodificar as letras e sons, é preciso mostrar aos alunos o que se ganha e
aprende com a leitura. Caso contrário, muitos continuarão pensando que a leitura é
uma tarefa difícil, complicada e inútil.
Cabe a escola desmistificar esse pensamento contribuindo com a formação de
alunos não apenas alfabetizados, mas também letrados.
Segundo Magda Soares (1998, p.39), letramento é o resultado da ação de
ensinar e aprender as práticas sociais da leitura e escrita; é também o estado ou
condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se
apropriado da escrita e de suas práticas sociais.
Desse modo compreende-se que formar alunos letrados, não apenas
alfabetizados, tanto crianças quanto jovens e adultos, precisam ter contato com
diversos tipos de textos presentes na vida social.
Freire (2003) destaca a educação constituída na ética, no respeito à dignidade
e à própria autonomia do aluno. Essa autonomia trará a possibilidade de construir,
reconstruir, constatar, para mudar a realidade do educando.
Sabemos que através da leitura o desenvolvimento da escrita e que ensinar
uma pessoa a ler possibilita sua própria autonomia e se não soubermos tornar a leitura
significativa e atraente desde as etapas iniciais este estará cometido ao fracasso.
A pesquisa está fundamentada pelos estudos dos seguintes autores: Magda
Soares (1998) que discute sobre o conceito de alfabetização e letramento; Celestin
Freinet (1977) cuja obra apresenta métodos de alfabetizar com base no texto, Freire
(1997), com a relação entre a linguagem- pensamento e o mundo numa relação
dialética; Libâneo (2010) que trata do aluno como sujeito do seu próprio
conhecimento.
Os resultados da pesquisa são apresentados após uma breve composição dos
conceitos dos alunos na relação com o espaço vivido e a escola como espaço
privilegiado de construção de linguagens. Concluímos que quando motivados de
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forma planejada a leitura torna-se prazerosa e ler passa a ser um hábito no cotidiano
de cada indivíduo.
Metodologia
A metodologia utilizada foi à sequência didática com o desenvolvimento de
atividades sistemáticas na sala de leitura do Centro Educacional de Jovens e Adultos
Doutor Cláudio Fialho localizado no Município de Guajará-Mirim/RO. O corpo docente
e técnico administrativo da escola é formado pela diretora, vice diretora, coordenadora
pedagógica, orientadora educacional, professores e pessoal de apoio técnico
administrativo. O corpo discente, em sua maioria, é composto por alunos com renda
familiar de um a três salários, sendo em sua maioria trabalhadores.
No primeiro momento foi estabelecido o contato com a escola a fim de solicitar
autorização para realização da pesquisa, sendo direcionado à professora da turma do
primeiro segmento, que corresponde o nível de ensino do primeiro ao quinto ano do
Ensino Fundamental, sendo assim, definida a turma para implementação da pesquisa.
O segundo momento teve como ponto de partida a organização da sala de
leitura, separando-os por gênero textuais para proporcionando aos alunos o contato
com diferentes tipos de textos, despertando o gosto pela leitura e assim construir a
própria autonomia.
Cabe mencionar que dentre os alunos matriculados na turma também foram
identificados jovens e adultos de nacionalidade estrangeira (bolivianos), e que a
dificuldade de compreensão da língua interfere na aprendizagem dos mesmos, não
na leitura mas, nas demais disciplinas. E que apesar do foco da pesquisa não ser
voltada para alunos estrangeiros (bolivianos), a presença desses alunos nos chamou
a atenção, mas que naquele momento não tinha como discutir a temática, pois,
sabemos que muitos alunos estrangeiros chegam ao município sem documentos.
Antigamente esses alunos eram orientados a matricular-se na Eja para tentar adquirir
o certificado do ensino fundamental até mesmo o médio, sendo considerado injusto,
como fariam as provas se não dominavam a língua.
Hoje sabemos que alunos oriundos de outro país de fronteira, podem
matricular-se nas turmas regular, mesmo que não tenham documentos até mesmo
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sem o histórico escolar e que a escola ao receber esses alunos podem fazer a
reclassificação para a turma de acordo com o nível de aprendizagem
Resultados e Discussão
A pesquisa envolveu o Centro Educacional de Jovens e Adultos Doutor Cláudio
Fialho localizado no Município de Guajará-Mirim/RO, situado na Avenida Marechal
Deodoro, S/N Serraria.
Para o levantamento das informações seguimos os fundamentos da pesquisa
bibliográfica e de campo que segundo Gil (2008), os estudos de campo procuram
muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das
características da população segundo determinadas variáveis.
Sendo assim partimos do pressuposto que os alunos do segundo segmento da
Eja, apresentavam dificuldades na leitura e por se tratar de adultos visamos colaborar
com a professora da turma a criar mecanismos que viabilizassem o processo de leitura
de forma a atender as expectativas dos alunos transformando em bons leitores.
Sabemos que os professores têm em suas mãos uma preciosa ferramenta que
pode possibilitar o desenvolvimento intelectual e pessoal de seus alunos. Mas é
preciso dar condições para que esse aluno desenvolva hábitos de leitura espontânea,
pelo simples prazer da leitura:
(...) o processo da alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito.
O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em
qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do educador,
anular a sua criatividade e a sua responsabilidade na construção de
sua linguagem escrita e na leitura desta linguagem. (FREIRE, 1989,
p.28,29)
Compreendemos que a inserção no mundo da leitura se dá pela ampliação da
comunicação da vida cotidiana, que podem levar os sujeitos para além da descoberta
da potencialidade criadora. Quando compreendemos aquilo que estamos lendo e
descobrimos que além das palavras há o imaginário percebemos o verdadeiro sentido
da leitura.
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Fazer com que o aluno além da sala de aula, é o desejo de todo professor
e ao conhecer a sala de leitura com um rico acervo de livros entre pedagógicos,
literários entre outros percebemos a necessidade de atrair os alunos para este mundo
imaginário.
Fazer o levantamento do acervo literário existente na sala de leitura foi o
primeiro passo, distribuindo por categoria para ser utilizado com os alunos, sendo:
livros de contos, poesias, trava línguas, parlendas e história em quadrinho, para que
possam manusear os livros e valorizar sentindo-se responsáveis por eles.
Por não haver um profissional específico da sala de leitura nos propomos a
organizar a sala para que fique apta para atividades de leitura.
A seguir, apresentamos algumas imagens do espaço:
Figura 1- Livros da Sala de leitura antes de ser organizada
Fonte: Arquivo Pessoal
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Figura 2- Livros depois de ser organizados
Fonte: Arquivo Pessoal
Figura 3- Acervo literário
Fonte: Arquivo Pessoal
Figura 4- Livros didáticos
Fonte: Arquivo Pessoal
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Figura 5- Carrinhos literários
Fonte: Arquivo Pessoal
Neste contexto, observa-se que diferentes ambientes favorecem a interação,
melhoram a relação entre o grupo social em que está inserido promovendo o
desenvolvimento pessoal e, por meio da leitura o aluno expressa sentimentos e
emoções contidas.
Um ambiente organizado e atrativo motiva os alunos, desperta os interesses
contidos pela necessidade da leitura.
Em geral, as salas de leitura configuram-se como um lugar muito específico:
acima de tudo, são locais onde são guardados livros e outros materiais impressos
destinados a alunos, professores, funcionários e membros da comunidade. E esse é
um dos aspectos que podem prevalecer no uso que a instituição escolar faz delas.
Contudo a leitura feita na sala de leitura torna-se mais significativa que a leitura
feita em sala de aula e espera-se que os alunos desenvolvam o hábito da leitura de
maneira significativa em seu aprendizado. Passem a exercitar a escrita e a leitura com
prazer e também criem suas próprias histórias fazendo até livros com a ajuda dos
professores.
Por fim, sabemos que através da leitura há o desenvolvimento da escrita e que
ensinar uma pessoa a ler possibilita sua própria autonomia.
Conclusões
Através desta pesquisa verificamos que o espaço escolar deve ser um
ambiente que contribui para interação sociocultural, sendo que o fator linguístico
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presente nos ambientes escolares devem atender aos interesses e necessidades dos
alunos na construção do conhecimento.
A pesquisa nos permitiu refletir que as pessoas têm diferentes ritmos de
aprendizagem, motivações, necessidades e desejos. Não existem turmas
homogenias em termos de aproveitamento, embora possam ser homogeneizadas
pelo critério de idade, ou de nível socioeconômico.
Observou-se que os os jovens e adultos que ali estão, o aqueles que por
alguma razão não conseguiram concluir os estudos no período regular. Muitos
chegam a escola exausto depois de uma longa jornada de trabalho, mas os adultos
tem pressa em aprender e alcançar resultados, por isso é importante descobrir o que
eles sabem, em lugar de começar do zero. Outro ponto é conhecer e aproveitar
suas motivações imediatas e foi nesse momento que propomos a organização da sala
de leitura para que todos pudessem ter acesso ao acervo literário ali existente.
Vale ressaltar que a falta de um profissional lotado exclusivamente na sala de
leitura dificulta o acesso e a utilização do acervo ali existente e é de suma importância
para formação de leitores críticos diante de uma sociedade desafiadora, que contribui
para construção de uma sociedade mais justa e democrática.
Compreendemos que a leitura é um processo de construção de posturas mais
reflexivas e desconstrutoras de atitudes que naturalizam a violência, a tortura, assim
como as desigualdades sociais e a miséria. Motivamos o ato de ler como uma ação
capaz de despertar nos indivíduos a consciência crítica e a capacidade intelectual de
perceber formas de manipulação e distorção das realidades.
Por fim, esperamos com este estudo ter contribuído, mesmo que de forma
parcial, para a reflexão sobre a urgente necessidade de se ter nas escolas sejam elas
de turmas regulares ou Eja, uma sala de leitura ou biblioteca atuantes, com
profissionais capazes de proporcionar aos alunos experiências de leitura à altura dos
desafios e das demandas sociais impostas principalmente às classes populares.
Esperamos também que esta pesquisa possa provocar outras perguntas e
investigações no campo da leitura em suas múltiplas possibilidades.
Enfim ressaltamos a importância de se pensar em uma formação para os
professores em Eja com a oferta da língua estrangeira em especial espanhol, por ser
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fronteira com a Bolívia e que ao respeitar e valorizar a língua e a cultura desses
estudantes, promove-se o sentimento de pertencimento.
Referências
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam.
23ª Ed. São Paulo: Cortez, 1989.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento: Caminhos e Descaminhos. Revista
Pátio, n.29 fevereiro de 2004.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2006.
FREINET,C.O. todo natural I; a aprendizagem da língua. Lisboa, Estampa,1977.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: ATLAS,
2008.