A RESISTÊNCIA PROPAGADA PELA REPETIÇÃO/CONTRADIÇÃO DO DISCURSO “ONDE FOI QUE EU ERREI” DAS REPRESENTANTES LEGAIS DOS ADOLESCENTES CUMPRINDO MEDIDA SOCIOEDUCATIVA/THE RESISTANCE PROPAGATED BY THE REPEAT / CONTRADICTION OF THE SPEECH “WHERE I WRONG” OF THE LEGAL REPRESENTATIVES OF ADOLESCENTS FULFILLING SOCIO-EDUCATIONAL MEASURES
Palavras-chave:
Posição-sujeito, Mulheres, Socioeducação, Resistência, Formação Imaginária.Resumo
Este trabalho tematiza a imagem de si das mulheres que discursivizam no lugar social da socioeducação a partir da posição-sujeito de representantes de adolescentes infratores, sejam mães, avós ou companheiras. Vozes que contam suas histórias de vida na relação com o adolescente infrator e com o sistema socioeducativo em que ele está inserido. Com o suporte teórico da Análise de Discurso de linha francesa (AD) descrevemos um conjunto de relações que afetam os sujeitos e os sentidos. Tendo a noção de formação imaginária como fio condutor das análises, mobilizamos outras categorias da AD para descrever os funcionamentos discursivos em que a mulher se significa, mostrando como nas imagens projetadas a partir das relações imaginárias entre o sujeito mulher, e os referentes de seus discursos: (R1) o adolescente; (R2) a socioeducação a questão da culpabilização se mostra nos equívocos da língua.
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