REVISTA ELETRÔNICA LÍNGUA VIVA
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<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">A Revista Eletrônica Língua Viva é uma publicação semestral vinculada ao Centro de Pesquisa Linguística da Amazônia - CEPLA, da Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR e aberta à comunidade acadêmica que se dedica a pesquisa nas áreas da humanidade, cultura e linguagem das comunidades africanas, afro-diaspóricas, indígenas e ribeirinhas da Amazônia, incluindo as áreas de fronteiras. Seu principal propósito é a divulgação da pesquisa, estimular a publicação e o debate acadêmico acerca da ampla temática referente às questões contextualizadas africanas, indígenas e amazônicas.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-family: 'Times New Roman', serif;">A Revista Eletrônica Língua Viva d</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: "Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; color: #111111; mso-fareast-language: PT-BR;">ivulga artigos, comunicações, resenhas, teses, dissertações, com periodicidade semestral, estando aberta não só à comunidade acadêmica, mas também a instituições civis que corroborem com a produção do conhecimento, dentro do objetivo da revista, desde que tenham sido previamente apresentados, analisados e aprovados pelos consultores e conselheiros editoriais da mesma..</span></p><p> </p><p> </p>pt-BRREVISTA ELETRÔNICA LÍNGUA VIVA2237-9800UMA BREVE ABORDAGEM TIPOLÓGICA DOS PROCESSOS DE INCORPORAÇÃO EM LÍNGUAS AMERÍNDIAS
https://periodicos.unir.br/index.php/linguaviva/article/view/817
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A incorporação nominal é um mecanismo em que o nome com a função sintática de argumento interno, em alguns casos também de argumento externo, de um verbo transforma-se em um modificador desse verbo, tendo como resultado um verbo complexo com um argumento menos que o verbo original. Os estudos funcional-tipológicos das línguas ameríndias mostram que o complexo nome-verbo resultante forma uma única palavra fonológica, seguindo os padrões fonológicos da formação de palavras da língua em questão. Além disso, em várias línguas amazônicas somente nomes obrigatoriamente possuídos, sobretudo partes do corpo, podem ser incorporados. Em se tratando da incorporação nominal de nomes, subcategorizados como alienáveis, há redução da valência do verbo, mas ao se incorporar um nome com a propriedade semântica de inalienável, a valência do verbo não é afetada.</span></p>Angel Mori Corbera
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2014-08-222014-08-2241MARCAÇAO DIFERENCIAL DO OBJETO EM BANTU E EM TUPÍ-GUARANI
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<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: "Arial","sans-serif";">A presente pesquisa busca mostrar que línguas bantu e línguas da família linguística Tupi-guarani exibem marcação diferencial do objeto. Para examinar tal fenômeno, centro minha atenção principalmente em três línguas, a saber: o Guarani, o Ka’apor e o Changana. É importante salientar que o Changana, também conhecida na literatura como Xitchangana, é uma das várias línguas nativas catalogadas pelo atlas geográfico de Moçambique. Pertence ao ramo de línguas Níger-Congo e é uma língua majoritariamente falada no distrito de Gaza e em Maputo, região sudeste de Moçambique. Changana é ainda falada na África do Sul e no Zimbabwe, países estes que se situam na região de fronteira com Moçambique. Já o Ka’apor e o Guarani são línguas indígenas brasileiras e ambas pertencem à família linguística </span><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt; line-height: 150%; font-family: "Arial","sans-serif";">Tupí-Guaraní, Tronco Tupí. O Ka’apor é falado por cerca de 1000 pessoas e suas aldeias se localizam no estado do Maranhão, na região nordeste do Brasil. O Guarani, por sua vez, é falado na região sul do Brasil, na Argentina e no Paraguaio. Para mais detalhes sobre o Guarani remeto o leitor à tese de doutorado de Martins (2003).</span><span style="font-size: 12pt;"> </span></p><div><div id="ftn1"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p></div></div>Fabio Bonfim Duarte
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2014-08-222014-08-2241O RIO COMANDAVA A VIDA: O EXTRATIVISMO, A AGROPECUÁRIA E O SÓCIOAMBIENTALISMO NA AMAZÔNIA
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<span style="font-size: 12.0pt; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Arial Unicode MS"; letter-spacing: 1.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA;">O processo histórico de conquista europeia na região Amazônica configurou uma economia e uma população distintas do restante do país. Tradicionalmente o homem e a sociedade amazônica têm sido acusados de anacrônicos em razão de seu modo de vida predominantemente extrativista. Essa maneira de ver a Amazônia muito tem de preconceitos valorativos baseados na ignorância da formação histórica da região desde antes da chegada do europeu. A exploração dos recursos naturais foi de tal maneira praticada, que até depois da metade do século passado a floresta amazônica continuava a apresentar-se praticamente em sua integralidade. Talvez por isso tudo salte aos olhos as aceleradas modificações que vêm ocorrendo na região nos últimos cinquenta anos. O homem amazônico sempre respondeu às demandas de sua relação com o meio ambiente. Criou nesse enorme território uma sociedade e um tipo de cultura singular e rico. É dessas transformações e da tragédia de um anacronismo mal pensado que aqui trataremos.</span>Dante Ribeiro da Fonseca
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41OS INSTRUMENTOS MUSICAIS BRASILEIROS AEROFONES, CORDOFONES, IDIOFONES E MEMBRANOFONES DE ORIGEM BANTU
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<p class="MsoNormal" style="margin-left: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: "Arial","sans-serif";">Este artigo pretende mostrar com base na dissertação de mestrado: Denominações Bantu para Instrumentos Musicais: Um Estudo Histórico- Comparativo (Menezes, 2013), as possíveis origens bantu para alguns termos relacionados e atestados como bantuísmos brasileiros presumidos de acordo com (Angenot, Angenot de Lima e Maniacky, 2013 – Glossário de Bantuísmos Brasileiros Presumidos), especificamente, para instrumentos musicais. A metodologia utilizada foi de caráter bibliográfico, visando identificar e comparar os grupos de cognatos correspondentes a cada forma encontrada no Brasil, nos dados que foram levantados nas várias línguas do domínio bantu. <strong></strong></span></p>Alzenir Mendes Martins de Menezes
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41LEVANTAMENTO SOBRE AS POLÍTICAS LINGUÍSTICAS DO ENSINO DAS LÍNGUAS OFICIAIS NA FRONTEIRA BRASIL/BOLÍVIA, GUAJARÁ-MIRIM/GUAYARAMERIM PARA BRASILEIROS E BOLIVIANOS
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<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">A língua é elemento primordial de uma cultura, em outras palavras, a atividade linguística é elemento constitutivo das identidades culturais de um povo.</span><span style="font-size: 11.5pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;"> </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Nesse sentido, o presente artigo tem por finalidade apresentar o levantamento das políticas linguísticas adotadas para o atendimento aos alunos em escolas da fronteira Brasil/Bolívia, Guajará-Mirim/Guayaramerim. Trata-se de uma análise de dados coletados através de uma pesquisa de campo realizada em duas escolas da rede pública de ensino da cidade de Guajará-Mirim/RO e em duas escolas da rede pública de ensino da cidade Guayaramerim/BO. Nossa reflexão inscreve-se nos procedimentos teóricos e analíticos adotados pela pesquisa da Sociolinguística, através de uma pesquisa de campo e entrevistas. As políticas linguísticas existem para reforçar a relevância da diversidade linguística em diferentes contextos, bem como, dinamizar a relação entre a língua e a sociedade, num constante processo de mudanças. Nessa pesquisa apresentaremos a relevância das políticas linguísticas adotadas em escolas da rede pública de ensino numa área fronteiriça, para a valorização da identidade linguística desse lugar. E, assim, considerar o ambiente escolar como um valioso instrumento de interação da linguagem.</span>Antônia de Fátima Galdino da Silva Vezzaro
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41O INVENTÁRIO FONÉTICO E FONOLÓGICO DOS SEGMENTOS VOCÁLICOS DA LÍNGUA URU EU WAU WAU: UMA PESQUISA PRELIMINAR
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<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">O presente artigo tem o objetivo de realizar um estudo sobre </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">o inventário fonético e fonológico dos segmentos vocálicos da língua Uru Eu Wau Wau, </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">pertencente ao subgrupo Kagwahib, do ramo VI, da família linguística Tupi-Guarani (TG), tronco Tupi, falada na TI </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Uru Eu Wau Wau</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">.</span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;"> O referido estudo compreende basicamente a construção de uma base de dados representativos da família linguística indígena do povo Uru Eu Wau Wau, que de acordo com os dados, obtivemos informações estatísticas importantes como, por exemplo, o número máximo e/ou mínimo de fonemas registrados na língua, os fonemas de maior e/ou menor ocorrência, entre outras. Sabe-se, que ao longo do século XX, muitos estudos foram desenvolvidos à luz das teorias linguísticas sobre diversas línguas indígenas brasileiras, para fins de descrição fonética e fonológica, bem como, uma produção de conhecimentos para o reconhecimento, valorização e preservação dessas línguas, por conseguinte, de sua cultura. Após reunir uma bibliografia disponível sobre a língua Uru Eu Wau Wau, foi feita uma leitura crítica sobre o inventário fonético e fonológico dos segmentos vocálicos da língua Uru Eu Wau Wau, a fim de fazer uma análise fonológica dos segmentos vocálicos apresentados com base nos autores Netto & Moraes (1992), e também, Sampaio (1998). Dessa maneira, será possível realizar o estudo fonêmico da língua indígena, para a conversão da linguagem oral em código escrito (Silva, 2013). Numa futura pesquisa, fazer um levantamento de dados (corpus lexical, fonético e fonológico) para uma completa descrição da língua Uru Eu Wau Wau.</span>Antônia de Fátima Galdino da Silva Vezzaro
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41PRONOMINALIZAÇÃO EM ORO WARAM (ORO WARI’ NORTE, PACAAS NOVAS, TXAPAKURA): FORMAS CONDICIONADAS PELO TAM
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<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: "Arial","sans-serif";">Este trabalho tem por objetivo lançar algumas reflexões sobre os marcadores pronominais e suas diversas expressões a partir do condicionante TAM (tempo, modo e aspecto) nos dados do Oro Waram, variante do Oro Wari (Pacaás Novos), família isolada Txapakura, cujo trabalho encontra-se em fase de descrição. A variante Oro Waram possui uma estrutura analítica. A ordem dos constituintes oracionais é VOS. Entre o V e o O aparecem as formas pronominais, indicando a noção gramatical de número (singular, plural, inclusivo e exclusivo), pessoa (1ª., 2ª. e 3ª.) e gênero (m., f. e n.). Por tratar-se de língua com estrutura analítica, será nas palavras gramaticais que ocorrerá uma fusão de número-pessoa-gênero. Nas formalizações pronominais, nem sempre a marca do pronome será a mesma para as 3s. pessoas, e isso será condicionada pelo TAM (Tempo, Aspecto e Modo). Por exemplo: o marcador de 1ª. pessoa pronominal com função de sujeito de uma oração principal (presente ou passado) é ‘<sup>ʔ</sup>na’; na forma de futuro será ‘taʔ’. Apesar de não ser uma língua ergativa, há uma cisão na forma dos marcadores pessoais. Nesse caso, suspeitamos, com os dados iniciais, que a expressão de pessoa tem condicionantes semelhantes aos da ergatividade, mas no caso do Oro Waram, a transitividade não engatilhará o sistema ergativo-absolutivo. Dixon (1994) propõe para a mistura dos sistemas de caso nominativo-acusativo e absolutivo-ergativo 4 fatores, a saber: natureza semântica do verbo principal; natureza semântica do NP núcleo; condição do tempo, aspecto e do modo da oração; status gramatical da cláusula: se principal ou subordinada. A análise provisória dos dados permite dizer que a manifestação de pessoa, em Oro Waram, é condicionada pelos dois últimos fatores propostos por Dixon (2004), mesmo não sendo língua com tipologia ergativa.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;"><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></strong></p>Selmo Azevedo Apontes
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41DENOMINAÇÕES BANTU PARA INSTRUMENTOS MUSICAIS: UM ESTUDO HISTÓRICO-COMPARATIVO
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A presente dissertação está fundamentada nos princípios da Linguística Histórica- Comparativa, que trata de estabelecer o parentesco entre as línguas e interpreta não só a semelhança entre as raízes lexicais, mas, principalmente, as semelhanças entre as estruturas gramaticais e, assim, mostra as consequências de uma mesma origem. Propõe-se fazer um levantamento de dados nas várias línguas/dialetos bantu para identificar, descrever e analisar os possíveis cognatos para instrumentos musicais das quatro classificações: aerofones (chifre, flauta, trompete); cordofones (arco-musical, cítara, harpa, guitarra); idiofones (cabaça, chocalho, lamelofone, sino, xilofone); membranofones (tambor, cuíca). Trabalhou-se com as proto-formas bantu reconstruídas (cf. BLR 3 – Reconstruções Lexicais Bantu) objetivando encontrar, selecionar e analisar os grupos de reflexos referentes à cada forma. Propôs-se contribuições de forma complementar às reconstruções do BLR 3 e vinte e três novas propostas de reconstruções etimológicas, algumas para instrumentos musicais que ainda não existem reconstruções. Formulou-se regras fonético/fonológicas para explicar os fenômenos ocorridos em cada língua/dialeto, diante dos grupos de reflexos para as reconstruções já existentes, e também de outros grupos de cognatos presumidos. Constatou-se mudanças semânticas prováveis encontradas em alguns grupos de cognatos para as propostas etimológicas e em grupos de reflexos referentes à algumas formas reconstruídas. Exemplo: *[ːᵐ í] ‘Arco Musical, Guitarra, Harpa’/ *[ʧ ːᶮʤ ] ‘Lamelofone, Chocalho, Cítara’/ *[d ːᵑ ] ‘Cítara, Harpa, Flauta, Lamelofone’/ *[b da] ‘Lamelofone, Xilofone’/ °[ʧaːᵑ a] ‘Chocalho, Harpa’/ °[ɛːᵐbɛ] ‘Lamelofone, Xilofone’. O levantamento de dados resultou de pesquisas bibliográficas nos mais de 4.000 títulos entre dicionários, léxicos, gramáticas e artigos consignados ao MCL – Mestrado em Ciências da Linguagem, da Universidade Federal de Rondônia, Campus de Guajará- Mirim pelo prof. Dr. Jean-Pierre Angenot.Alzenir Mendes Martins de Menezes
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