PROCESSO PRODUTIVO DO PFNM PINHÃO DAS ARAUCÁRIAS: O CASO DO EXTRATIVISTA_JDZ NO RIO GRANDE DO SUL

Autores

  • CLEIDIMAR SILVA BARBOSA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONÔNIA
  • JEAN MARCOS SILVA INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
  • JOSIANE PAULA LUZ INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
  • GABRIELA LEANDRO INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
  • DJENIFER BOHN INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE

DOI:

https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v12n1p4-17

Palavras-chave:

PFNM Pinhão. Processo Produtivo. Cadeia de Produção. Sustentabilidade.

Resumo

A necessidade de proteção das áreas florestais tem ganhado ao longo das últimas décadas muitos adeptos em termos de estudos científicos. Neste contexto, surge um grupo de pesquisadores alertando para o fato de que além de proteger a floresta, é preciso torná-la rentável para que as pessoas que dependam dela possam continuar obtendo renda, tornando- se aliadas da manutenção da floresta. A produção dos denominados Produtos Florestais Não- Madeiráveis (PFNM) surge como uma alternativa neste sentido. O objetivo desta pesquisa é, então, identificar o processo produtivo do PFNM Pinhão a partir dos relatos do Extrativista_JDZ. Este estudo é relevante porque as regiões de floresta tem passado por grandes enfrentamentos para continuarem existindo, o que demanda pesquisas que possam demonstrar o ecossistema de produção destas áreas a fim de embasar futuras políticas públicas para atuarem neste sentido. A metodologia utilizada neste estudo foi construída com base em uma abordagem qualitativa, descritivo-exploratória e estudo de caso. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada. Verificou-se que a coleta do PFNM Pinhão ocorre em diversas etapas e que a mão-de-obra, comum a todas as etapas, é apontada na entrevista como uma atividade de elevado risco ao trabalhador. Conclui-se que:

i) a atividade de coleta do Pinhão representa uma considerável fonte de renda para o extrativista entrevistado concebendo a maior fatia de renda anual; e

ii) o modo de coleta do produto constitui um conhecimento intergeracional, ou seja, repassado de pai para filho sem incrementos ou diferenciais consideráveis.

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Publicado

30-05-2020