VIGILÂNCIA DA FRONTEIRA BRASILEIRA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO DE ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS
DOI:
https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v12n2p112-137Palavras-chave:
Teoria dos Jogos, Teoria das Restrições, Qualidade do Gasto, Análise Envoltória de Dados, Segurança na Fronteira Internacional Brasileira.Resumo
O presente estudo avalia a qualidade do gasto em segurança pública aplicado na região da fronteira internacional brasileira, à luz das Teorias dos Jogos, das Restrições e da perspectiva da Qualidade do Gasto Público emanada da Teoria das Finanças Públicas e do método da Análise Envoltória de Dados (DEA). Selecionou-se como sujeito a Polícia Federal (DPF) face às suas atribuições constitucionais. Para o cálculo do DEA selecionou-se como insumo o gasto per capita com o DPF colhidos numa série história entre 2010 e 2018, organizada a partir de várias fontes, e os respectivos resultados no período de operações realizadas, voltadas à mitigação do narcotráfico. As variáveis estão associadas à escolha estratégica do DPF em concentrar sua ação em aeroportos e portos e não na fronteira seca. Os escores calculados demonstram que a qualidade do gasto pelo ente está abaixo da fronteira da eficiência, sinalizando ineficiência. Face ao resultado, avaliou-se quantitativamente a consolidação da coalizão, com base na Teoria dos Jogos e a superação da restrição, com a realização do gasto na entrada, usando o DEA. A coalizão, embora não alcance a fronteira da eficiência, gera uma qualidade do gasto 50% maior do que quando alocada na área de litoral.