VIGILÂNCIA DA FRONTEIRA BRASILEIRA: UMA APLICAÇÃO DO MÉTODO DE ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS

Autores

  • Mara Luiza Gonçalves Freitas Professora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Discente do Centro Universitário Leonardo Da Vinci. Pesquisadora voluntária do da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v12n2p112-137

Palavras-chave:

Teoria dos Jogos, Teoria das Restrições, Qualidade do Gasto, Análise Envoltória de Dados, Segurança na Fronteira Internacional Brasileira.

Resumo

O presente estudo avalia a qualidade do gasto em segurança pública aplicado na região da fronteira internacional brasileira, à luz das Teorias dos Jogos, das Restrições e da perspectiva da Qualidade do Gasto Público emanada da Teoria das Finanças Públicas e do método da Análise Envoltória de Dados (DEA). Selecionou-se como sujeito a Polícia Federal (DPF) face às suas atribuições constitucionais. Para o cálculo do DEA selecionou-se como insumo o gasto per capita com o DPF colhidos numa série história entre 2010 e 2018, organizada a partir de várias fontes, e os respectivos resultados no período de operações realizadas, voltadas à mitigação do narcotráfico. As variáveis estão associadas à escolha estratégica do DPF em concentrar sua ação em aeroportos e portos e não na fronteira seca. Os escores calculados demonstram que a qualidade do gasto pelo ente está abaixo da fronteira da eficiência, sinalizando ineficiência. Face ao resultado, avaliou-se quantitativamente a consolidação da coalizão, com base na Teoria dos Jogos e a superação da restrição, com a realização do gasto na entrada, usando o DEA. A coalizão, embora não alcance a fronteira da eficiência, gera uma qualidade do gasto 50% maior do que quando alocada na área de litoral.

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Biografia do Autor

Mara Luiza Gonçalves Freitas, Professora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul/Discente do Centro Universitário Leonardo Da Vinci. Pesquisadora voluntária do da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil.

Professora de Administração, com 13 anos de experiência no ensino superior, 10.112 horas de sala de aula (calculadas por meio da soma da carga horária das disciplinas ministradas), tendo respondido pelo treinamento de 5.144 alunos (soma do total dos discentes inscritos em diários de classe por disciplina ministrada).  Possui, ainda, experiência vivencial em distintas regiões do território nacional, dentre as quais se incluem algumas regiões limítrofes da fronteira seca e algumas cidades-irmãs de alguns de países vizinhos, o que lhe permite uma visão única e transversal tanto dos negócios quanto da cultura brasileira e os impactos de suas interfaces.  Define-se como uma profissional resiliente, criativa e dinâmica, completamente apaixonada pelo ensino superior.

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Publicado

29-09-2020