Gestão do conhecimento, Indústria 4.0 e Sociobiodiversidade

Autores

  • Haroldo de Sá Medeiros Fundação Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v12n2p1-3

Resumo

O conhecimento está em todas áreas do saber. Bem gerenciado e aplicado à Indústria 4.0, é capaz de aproveitar elementos da sociobiodiversidade em todos os biomas do Brasil para promover negócios, produtos e serviços pautados por sustentabilidade. No entanto, para que isto ocorra com efetividade, alguns desafios ainda precisam ser vencidos. A representatividade da indústria no PIB nacional precisa ser mais significativa, a produtividade das empresas precisa aumentar e as inovações necessitam ser geradas em um ambiente cooperativo entre empresas, governo e universidades.

Todos esses desafios são inerentes às regiões em desenvolvimento, que buscam solucionar problemas econômicos e socioambientais. Especificamente na Amazônia, como as parcerias entre empresas, governo e universidades poderiam gerar e gerenciar conhecimento para alavancar a Indústria 4.0 e aproveitar sustentavelmente a sociobiodiversidade local? Aguardamos vocês, leitores, com essa resposta na próxima edição da RARA.

Nesta edição, Vanessa Aparecida Pereira Cintra, Daniela Meirelles Andrade, Camila de Assis Silva e Elisabeth Thaiane Tercino de Araújo, com o artigo O Perfil do Empreendedor Social em uma Organização Não Governamental: Um Estudo de Caso na Comunidade Eterna Misericórdia, analisaram as características empreendedoras de um gestor de uma ONG, destacando a indignação com a injustiça e a paixão pelo campo social como características predominantes para este tipo de perfil empreendedor.

Antônia Amanda Alves Pereira Moreira, Henrique César Melo Ribeiro, Magna da Silva Vilanova Castro e Matheus Morais Bruno, no artigo Comércio Internacional e Desenvolvimento Socioambiental: Um Entendimento da Temática em Questão, buscaram entender a relação existente entre comércio internacional e desenvolvimento socioambiental mediante informações coletadas em estudos disponíveis na literatura nacional, constatando que o comércio internacional apresenta uma relação estreita com o meio ambiente e o ser humano, e está relação assegura o funcionamento do sistema econômico de um país, fomentando assim o crescimento das nações e pôde-se perceber através dos achados que as empresas ainda precisam evoluir muito no que se refere ao pensamento e sua responsabilidade socioambiental.

Janaína Maria de Souza, Vilma Eliane Machado de Oliveira, Lidiane da Silva Souza Angola, Samara de Carvalho Pedro e Bruno Machado Medeiros analisaram  as estratégias de marketing de relacionamento utilizadas por drogarias de Juara-MT na fidelização de clientes, identificando que apesar dos resultados indicarem que os gestores das drogarias em questão terem conhecimento sobre marketing de relacionamento e entenderem a importância dessa estratégia para fidelização de clientes, constatou-se que nas organizações estudadas, é necessário maior envolvimento empresarial para a sua execução.

Luís Henrique Santos Passos, no artigo A Indústria 4.0: Fundamentos e Principais Impactos na Economia Brasileira, teve por objetivo reconhecer os principais impactos da indústria 4.0 na economia brasileira, a partir de estudos de revisão de literatura constantes em sites de pesquisas especializadas: Google Acadêmico, SciELO e de periódicos de universidades. O estudo concluiu que os impactos produzidos pela indústria 4.0 no Brasil terão efeitos na redução dos custos industriais, nos ganhos com eficiência produtiva, na redução dos custos de manutenção de máquinas e, na economia de energia.

Lincoln Pereira Martins, Vinícius Francos, Jerônimo Vieira Dantas Filho e Clodoaldo de Oliveira Freitas, no artigo Viabilidade Econômica para o Cultivo do Tambaqui (Colossoma macropomum) em Viveiro Escavado no Município de Urupá, Rondônia-Brasil, analisaram a viabilidade econômica de uma piscicultura localizada no município de Urupá, Rondônia-Brasil, administrada em viveiros escavados, para engorda de tambaqui (Colossoma macropomum, CUVIER, 1818), por meio dos indicadores econômicos, com ênfase no período de retorno de capital (Payback), valor presente líquido (VPL) e taxa interna de retorno (TIR), concluindo que a piscicultura possui viabilidade econômica para investimento, porque o valor empregado na atividade é recuperado, com potencial de gerar excedente e se manter exequível como sistema produtivo ao longo do tempo.

Ismael de Mendonça Azevedo, Deborah Martins de Sousa Nolasco, Lydia Maria Pinto Brito, Laís Karla da Silva Barreto e Manoel Pereira da Rocha Neto, no artigo A Produção Acadêmica em Gestão do Conhecimento no Brasil Entre 1998 e 2016, esboçaram um panorama geral da produção científica em Gestão do Conhecimento no âmbito nacional entre os anos de 1998 e 2016. As análises dos materiais encontrados apresentaram crescimento da produção nacional quanto ao tema. Ficou evidenciada uma produção constante, sobretudo, entre os anos de 2006 e 2016. Diversos destaques foram possíveis graças a bibliometria aplicada, dentre elas: 159 pesquisadores para o tema, a região sudeste e sul apresentam os estados mais produtivos, bem como detém a maior parte das instituições produtivas, os autores mais citados são internacionais, a metodologia do estudo de caso tem sido a mais aplicada.

Mara Luiza Gonçalves Freitas, em seu artigo Vigilância da Fronteira Brasileira: Uma Aplicação do Método de Análise Envoltória de Dados, avaliou a qualidade do gasto em segurança pública aplicado na região da fronteira internacional brasileira, à luz das Teorias dos Jogos, das Restrições e da perspectiva da Qualidade do Gasto Público emanada da Teoria das Finanças Públicas e do método da Análise Envoltória de Dados (DEA). Os resultados dos escores calculados demonstram que a qualidade do gasto pelo ente está abaixo da fronteira da eficiência, sinalizando ineficiência.

Na seção de artigos técnico-tecnológicos, Emanoelen Bitencourt e Bitencourt, Layla Bianca Almeida Dias, Mateus do Carmo Rocha, Thais Binow Dias, João Pedro Barbosa Carneiro e Glauber Epifanio Loureiro, no artigo Guia de Gestão Integrada para Processamento de Açaí,  propuseram um Sistema de Gestão Integrada (SGI) de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho para processamento de açaí de uma pequena organização. O sistema desenvolvido foi baseado na norma NBR ISO 14001:2015, que aborda os Sistemas de Gestão Ambiental (SGA), e na norma ISO 45001:2018, que aborda os Sistemas de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (SGSST). Enquanto, José leonir Pôrto, Gilnei Luiza de Moura, Andressa Hennig Silva, Kállen Alves Klimeck, Tatiane de Andrade Neves Hörbe e Laércio André Gassen Balsan, no artigo intitulado Mapeamento de Processos nas Coordenações de Curso de uma Instituição Pública de Ensino Superior, mapearam os processos existentes nas coordenações de curso de graduação de uma Universidade Pública a partir da percepção dos servidores sobre os processos administrativos e acadêmicos.

Agradecemos a todos os autores e autoras e esperamos que continuem contribuindo com a nossa revista.

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Publicado

29-09-2020