Um plano de educação ambiental baseado na participação social dos povos indígenas: um estudo comparativo entre a Aldeia Terere, Brasil, a Aldeia Curicha, Bolívia, a Comunidade Aigo (Neuquén, Argentina), a comunidade Kukama Kukamiria (Amazônia, Peru) e os
DOI:
https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v17n2p26-43Resumo
Resumo
É importante ter em mente que a Educação Ambiental não pode ser desenvolvida sozinha, como uma entidade isolada. Tem que estar dentro de um contexto que lhe permita crescer e fazer sentido. Portanto, este artigo propõe a transversalidade do aprendizado da educação ambiental no ensino das crianças e depois uma maior integração com os alunos indígenas, atualmente severamente discriminados e até maltratados. Essa transversalidade gera maior conhecimento sobre o assunto e ao mesmo tempo maior consciência da importância do respeito ao meio ambiente e aos habitantes e defensores da natureza, os povos indígenas.
Este estudo realiza uma análise, por meio de questionário, disponível em anexo, com os povos indígenas da Aldeia Terere (Brasil), Aldea Curicha (Bolívia), da Comunidade Aigo (Argentina) e da comunidade Kukama Kukamiria (Peru) sobre os seguintes temas: consciência ecológica, governança, participação social e mudança de paradigma.
Um cidadão ecologicamente consciente da importância do respeito à natureza e às outras culturas está aberto às melhores práticas de educação ambiental e, portanto, está mais preparado para a participação popular nos programas e projetos governamentais.
Diante desse contexto de mudança de atitudes, este trabalho propõe, além da transversalidade do aprendizado sobre Educação Ambiental, um modelo baseado em Comunidades de Prática, participação social e alinhamento com a comunidade indígena em busca da construção de um novo paradigma para as lutas indígenas.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista de Administração e Negócios da Amazônia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.