Anais do Congresso de Epistemologia Genética da Região Amazônica
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<p class="MsoNormal"> </p><p style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;" class="MsoNormal"><strong><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-weight: normal; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">ISSN </span></strong><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: "Times New Roman","serif"; color: #222222;"><span style="font-weight: bold; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969);"> </span></span></strong><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; color: #222222; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969);">2237- 8561</span></span></strong><strong></strong></p><p> </p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #fbfbf3; color: #111111; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;">A CEGRA é a revista em que publicamos os ANAIS do Congresso de Epistemologia Genética da Região Amazônica, tem por finalidade expor os textos à comunidade científica das Conferências e Comunicações apresentadas durante cada edição do Congresso. O Volume e número da revista corresponde a cada edição do congresso, assim o Volume 1 Número 1 refere-se à primeira edição do Congresso e, assim, sucessivamente.</span></p><p style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%" class="MsoNormal"> </p><p> </p>pt-BRAnais do Congresso de Epistemologia Genética da Região Amazônica2237-8561Ética e Moral na sala de aula: estudo sobre uma prática pedagógica transversal.
https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/275
Este trabalho discute a abordagem dos Temas Transversais Ética e Moral nas salas de aula de uma escola pública do município de Porto Velho (RO). A construção teórica está pautada em La Taille (2001; 2006), Perrenoud (1999; 2002), Puig (1988) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais. A pesquisa de campo utilizou a abordagem qualitativa contemplando a proposta dos PCN‟s sobre as questões da diversidade e suas relações com a educação escolar na prática da interdisciplinaridade. Foram entrevistados 45 alunos, 01 gestora e 03 professores. Também foram analisados os portfólios da escola contendo toda programação e registro, inclusive de fotos dos projetos realizados. A análise dos dados demonstra que, apesar de ser uma escola premiada em evento nacional por seus trabalhos de Ética e Cidadania e de apresentar diversos projetos em desenvolvimento, a prática da interdisciplinaridade deve ser repensada e os projetos reestruturados para incluir e priorizar valores essenciais à vida e dignidade humana.Samara Helane Lima NeresVanessa Aparecida Alves de Lima
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11A Epistemologia Genética: Redescobrindo seu Conceito Evolucionista e Estruturalista através da Educação Especial
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O presente trabalho trata-se de uma experiência no ensino de Biologia para uma aluna portadora de cegueira, no Ensino Médio de uma escola pública, no conteúdo de Genética. A inclusão, em termos gerais, consiste em uma ação ampla que, sobretudo em países onde há diferenças sociais muito grandes, propõe uma educação com qualidade para todos. Na idéia de todos, incluem-se também as pessoas com deficiências físicas e mentais. A teoria de Piaget, bem como de seus seguidores, versa sobre a idéia do desenvolvimento de um sujeito psicológico, individualizado, que constrói conhecimento tendo por base um outro conhecimento que vai sendo, pouco a pouco, sintetizado e integrado, de modo a formar esquemas sucessivos de novos conhecimentos que revelam, através do tempo, sua autonomia intelectual. Esse último dado, o da autonomia intelectual, é o que se torna relevante como conhecimento, principalmente para os professores que ainda crêem que é possível se ter uma classe homogênea, em que todos aprendem as mesmas coisas ao mesmo tempo.É preciso, portanto, em uma perspectiva didática inclusiva, considerar os diferentes modos e tempos de aprendizagem como um processo natural dos indivíduos, sobretudo daqueles que têm evidentes limitações físicas ou mentais. As modernas concepções pedagógicas propõem que pensemos a aprendizagem como um processo interativo no qual as trocas feitas pelos sujeitos são determinantes na construção ou reconstrução do conhecimento. Desse modo, considerando os diversos graus de potencialidade entre os indivíduos, surgem novas perspectivas, como a da inclusão de pessoas com deficiências físicas e mentais no processo educacional regular. Especificamente neste artigo, tratarei de questões práticas e teóricas que dizem respeito à inclusão dos alunos com evidentes limitações físicas e mentais no espaço da escola. O método utilizado foi a observação do processo de ensino-aprendizagem. Tornou-se evidente a possibilidade de aquisição de conhecimento pela aluna, justificado pela evolução de um estado inicial até um determinado estado atual, o que confirma a teoria explícita na Epistemologia Genética de Jean Piaget.Leandro dos Santos
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11Epistemologia Genética, Informação e a Prática Docente: Contribuições dos estudos em informação para a explicação do processo de significação e objetivação do ambiente e sua conseqüente relação com a prática docente.
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O objetivo deste trabalho é apresentar uma reflexão do modo pelo qual os estudos contemporâneos sobre informação podem contribuir para fortalecer as hipóteses de Piaget (1983) acerca da construção e ampliação do nosso universo significativo sobre uma realidade objetiva e independente do sujeito que conhece. Em seguida elaboramos uma sugestão de como o processo de significação do universo por parte de um sujeito, concebido enquanto desdobramento de informação, poderia se relacionar com a prática docente. A metodologia que empregamos foi a de apresentar considerações de Piaget (1983) sobre como construímos e ampliamos o conhecimento. Em seguida, apresentamos aspectos dos estudos contemporâneos sobre informação procurando indicar que tais estudos e a Epistemologia Genética podem possuir um núcleo comum que diz respeito ao modo pelo qual os organismos ampliam seu universo epistêmico sobre uma realidade objetiva. Para tanto nos apoiamos nos trabalhos de Piaget (1983) conhecidos por Epistemologia Genética e nos trabalhos de Fred Dretske (1981, 1988, 1995) que sugere, apoiando-se nos estudos em informação, uma explicação do modo pelo qual os organismos aprendem a significar o ambiente. Por fim, apresentamos uma análise de como tal entendimento contribui para o fortalecimento de uma prática docente que construa conhecimento objetivo sobre os fenômenos e eventos da natureza que tenha na elaboração resultante da relação sujeito-objeto (ou aluno-conhecimento) o centro do processo de aprendizagem e não no professor ou mesmo no aluno.Gilberto César Lopes Rodrigues
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11A noção de Significação na Epistemologia Genética: possibilidades para o refletir da pratica docente
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Apesar da teoria piagetiana ser, em sentido estrito, de cunho epistemológico, aplica-se também, em sentido amplo, como se tem visto, aos âmbitos pedagógicos. Isso se deve a magnitude de seu trabalho que pode ser utilizado em diversos campos do conhecimento, mas que, infelizmente, na academia filosófica brasileira, ainda não foi devidamente levado a sério e prestigiado como um dos grandes teóricos contemporâneos do conhecimento. Considerando a proposta do presente evento (CEGRA- I Congresso de Epistemologia Genética da Região Amazônica), visamos contribuir, por meio da abordagem da noção de Significação na Epistemologia Genética, à reflexão da prática docente. Para isto, procuraremos mostrar a relevância da noção de significação no cerne da Epistemologia Genética e como esta pode auxiliar na compreensão do sujeito que conhece, oferecendo então, condições para a discussão em torno das questões pedagógicas. Salientamos que, não apresentaremos um exemplo pontual da prática docente, entretanto, esperamos oferecer uma contribuição para os especialistas na área, poderem considerar, à luz da noção de significação na teoria piagetiana, uma reflexão. Entendemos que, por definição, na concepção de Piaget, dar significação a um quadro sensorial ou a um objeto é inseri-lo num sistema de esquemas ou, por outras palavras, assimilá-lo a um sistema de esquemas, e que, em especial, o conhecimento é o resultado do processo de ação do sujeito sobre o objeto, que leva o sujeito a inserí-lo em um sistema de esquema de ação e de operações sobre representação, por meio da assimilação, bem como a modificar, por meio da acomodação, esse sistema de esquemas, especificando, então, o processo de conhecimento como prolongamento do processo de adaptação. Entendemos também que, o pano de fundo da Epistemologia Genética é ver no conhecimento uma elaboração contínua, buscando entender como o conhecimento passa do mais elementar ao mais complexo, até chegar ao conhecimento científico, então pensamos que, por meio da noção de significação, podemos contribuir para a observação desse desenvolvimento e então, levantar questões que se direcionam para a prática docente.Vanessa Duron Latansio
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11A Psicologia Moral na Obra de Jean Piaget
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Em 1932, o suíço Jean Piaget publicou “O Juízo Moral na Criança”, obra desconhecida de muitas pessoas interessadas em Piaget. Contudo, as contribuições piagetianas no campo da Psicologia Moral, são até hoje um norteador, um ponto de partida e um referencial para as pesquisas da moralidade. Neste artigo vamos apresentar a obra “O Juízo Moral na Criança” como a aquela que demarca o início dos estudos e pesquisas em Psicologia Moral, tecendo considerações sobre o significado deste livro na obra piagetiana, e da importância do mesmo para a Psicologia e a Educação, fazendo breve referência ao estado da arte em Psicologia Moral. Explicamos resumidamente a teoria piagetiana do desenvolvimento moral quanto aos estágios do desenvolvimento moral; as regras: motora, coercitiva e racional; responsabilidade objetiva e subjetiva; noções de justiça: imanente, retributiva e distributiva; e as duas morais: autônoma e heterônoma. Concluímos tecendo algumas considerações sobre a contemporaneidade da teoria da psicologia moral piagetiana e sua contribuição para a construção de escolas democráticas.Vanessa Aparecida Alves de Lima
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