Anais do Congresso de Epistemologia Genética da Região Amazônica https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra <p class="MsoNormal">&nbsp;</p><p style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 150%;" class="MsoNormal"><strong><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%; font-weight: normal; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">ISSN </span></strong><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; color: #222222;"><span style="font-weight: bold; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969);"> </span></span></strong><strong><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; color: #222222; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; background-color: rgba(255, 255, 255, 0.917969);">2237- 8561</span></span></strong><strong></strong></p><p>&nbsp;</p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: #fbfbf3; color: #111111; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify;">A CEGRA &eacute; a revista em que publicamos os ANAIS do Congresso de Epistemologia Gen&eacute;tica da Regi&atilde;o Amaz&ocirc;nica, tem por finalidade expor os textos &agrave; comunidade cient&iacute;fica das Confer&ecirc;ncias e Comunica&ccedil;&otilde;es apresentadas durante cada edi&ccedil;&atilde;o do Congresso. O Volume e n&uacute;mero da revista corresponde a cada edi&ccedil;&atilde;o do congresso, assim o Volume 1 N&uacute;mero 1 refere-se &agrave; primeira edi&ccedil;&atilde;o do Congresso e, assim, sucessivamente.</span></p><p style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%" class="MsoNormal">&nbsp;</p><p>&nbsp;</p> pt-BR vicente.marcal@gmail.com (Vicente E. R Marçal) vicente.marcal@gmail.com (Vicente E. R Marçal) Mon, 28 Nov 2011 00:00:00 -0400 OJS 3.3.0.11 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Ética e Moral na sala de aula: estudo sobre uma prática pedagógica transversal. https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/275 Este trabalho discute a abordagem dos Temas Transversais &Eacute;tica e Moral nas salas de aula de uma escola p&uacute;blica do munic&iacute;pio de Porto Velho (RO). A constru&ccedil;&atilde;o te&oacute;rica est&aacute; pautada em La Taille (2001; 2006), Perrenoud (1999; 2002), Puig (1988) e nos Par&acirc;metros Curriculares Nacionais. A pesquisa de campo utilizou a abordagem qualitativa contemplando a proposta dos PCN‟s sobre as quest&otilde;es da diversidade e suas rela&ccedil;&otilde;es com a educa&ccedil;&atilde;o escolar na pr&aacute;tica da interdisciplinaridade. Foram entrevistados 45 alunos, 01 gestora e 03 professores. Tamb&eacute;m foram analisados os portf&oacute;lios da escola contendo toda programa&ccedil;&atilde;o e registro, inclusive de fotos dos projetos realizados. A an&aacute;lise dos dados demonstra que, apesar de ser uma escola premiada em evento nacional por seus trabalhos de &Eacute;tica e Cidadania e de apresentar diversos projetos em desenvolvimento, a pr&aacute;tica da interdisciplinaridade deve ser repensada e os projetos reestruturados para incluir e priorizar valores essenciais &agrave; vida e dignidade humana. Samara Helane Lima Neres, Vanessa Aparecida Alves de Lima Copyright (c) https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/275 A Epistemologia Genética: Redescobrindo seu Conceito Evolucionista e Estruturalista através da Educação Especial https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/276 O presente trabalho trata-se de uma experi&ecirc;ncia no ensino de Biologia para uma aluna portadora de cegueira, no Ensino M&eacute;dio de uma escola p&uacute;blica, no conte&uacute;do de Gen&eacute;tica. A inclus&atilde;o, em termos gerais, consiste em uma a&ccedil;&atilde;o ampla que, sobretudo em pa&iacute;ses onde h&aacute; diferen&ccedil;as sociais muito grandes, prop&otilde;e uma educa&ccedil;&atilde;o com qualidade para todos. Na id&eacute;ia de todos, incluem-se tamb&eacute;m as pessoas com defici&ecirc;ncias f&iacute;sicas e mentais. A teoria de Piaget, bem como de seus seguidores, versa sobre a id&eacute;ia do desenvolvimento de um sujeito psicol&oacute;gico, individualizado, que constr&oacute;i conhecimento tendo por base um outro conhecimento que vai sendo, pouco a pouco, sintetizado e integrado, de modo a formar esquemas sucessivos de novos conhecimentos que revelam, atrav&eacute;s do tempo, sua autonomia intelectual. Esse &uacute;ltimo dado, o da autonomia intelectual, &eacute; o que se torna relevante como conhecimento, principalmente para os professores que ainda cr&ecirc;em que &eacute; poss&iacute;vel se ter uma classe homog&ecirc;nea, em que todos aprendem as mesmas coisas ao mesmo tempo.&Eacute; preciso, portanto, em uma perspectiva did&aacute;tica inclusiva, considerar os diferentes modos e tempos de aprendizagem como um processo natural dos indiv&iacute;duos, sobretudo daqueles que t&ecirc;m evidentes limita&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas ou mentais. As modernas concep&ccedil;&otilde;es pedag&oacute;gicas prop&otilde;em que pensemos a aprendizagem como um processo interativo no qual as trocas feitas pelos sujeitos s&atilde;o determinantes na constru&ccedil;&atilde;o ou reconstru&ccedil;&atilde;o do conhecimento. Desse modo, considerando os diversos graus de potencialidade entre os indiv&iacute;duos, surgem novas perspectivas, como a da inclus&atilde;o de pessoas com defici&ecirc;ncias f&iacute;sicas e mentais no processo educacional regular. Especificamente neste artigo, tratarei de quest&otilde;es pr&aacute;ticas e te&oacute;ricas que dizem respeito &agrave; inclus&atilde;o dos alunos com evidentes limita&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e mentais no espa&ccedil;o da escola. O m&eacute;todo utilizado foi a observa&ccedil;&atilde;o do processo de ensino-aprendizagem. Tornou-se evidente a possibilidade de aquisi&ccedil;&atilde;o de conhecimento pela aluna, justificado pela evolu&ccedil;&atilde;o de um estado inicial at&eacute; um determinado estado atual, o que confirma a teoria expl&iacute;cita na Epistemologia Gen&eacute;tica de Jean Piaget. Leandro dos Santos Copyright (c) https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/276 Epistemologia Genética, Informação e a Prática Docente: Contribuições dos estudos em informação para a explicação do processo de significação e objetivação do ambiente e sua conseqüente relação com a prática docente. https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/277 O objetivo deste trabalho &eacute; apresentar uma reflex&atilde;o do modo pelo qual os estudos contempor&acirc;neos sobre informa&ccedil;&atilde;o podem contribuir para fortalecer as hip&oacute;teses de Piaget (1983) acerca da constru&ccedil;&atilde;o e amplia&ccedil;&atilde;o do nosso universo significativo sobre uma realidade objetiva e independente do sujeito que conhece. Em seguida elaboramos uma sugest&atilde;o de como o processo de significa&ccedil;&atilde;o do universo por parte de um sujeito, concebido enquanto desdobramento de informa&ccedil;&atilde;o, poderia se relacionar com a pr&aacute;tica docente. A metodologia que empregamos foi a de apresentar considera&ccedil;&otilde;es de Piaget (1983) sobre como constru&iacute;mos e ampliamos o conhecimento. Em seguida, apresentamos aspectos dos estudos contempor&acirc;neos sobre informa&ccedil;&atilde;o procurando indicar que tais estudos e a Epistemologia Gen&eacute;tica podem possuir um n&uacute;cleo comum que diz respeito ao modo pelo qual os organismos ampliam seu universo epist&ecirc;mico sobre uma realidade objetiva. Para tanto nos apoiamos nos trabalhos de Piaget (1983) conhecidos por Epistemologia Gen&eacute;tica e nos trabalhos de Fred Dretske (1981, 1988, 1995) que sugere, apoiando-se nos estudos em informa&ccedil;&atilde;o, uma explica&ccedil;&atilde;o do modo pelo qual os organismos aprendem a significar o ambiente. Por fim, apresentamos uma an&aacute;lise de como tal entendimento contribui para o fortalecimento de uma pr&aacute;tica docente que construa conhecimento objetivo sobre os fen&ocirc;menos e eventos da natureza que tenha na elabora&ccedil;&atilde;o resultante da rela&ccedil;&atilde;o sujeito-objeto (ou aluno-conhecimento) o centro do processo de aprendizagem e n&atilde;o no professor ou mesmo no aluno. Gilberto César Lopes Rodrigues Copyright (c) https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/277 A noção de Significação na Epistemologia Genética: possibilidades para o refletir da pratica docente https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/278 Apesar da teoria piagetiana ser, em sentido estrito, de cunho epistemol&oacute;gico, aplica-se tamb&eacute;m, em sentido amplo, como se tem visto, aos &acirc;mbitos pedag&oacute;gicos. Isso se deve a magnitude de seu trabalho que pode ser utilizado em diversos campos do conhecimento, mas que, infelizmente, na academia filos&oacute;fica brasileira, ainda n&atilde;o foi devidamente levado a s&eacute;rio e prestigiado como um dos grandes te&oacute;ricos contempor&acirc;neos do conhecimento. Considerando a proposta do presente evento (CEGRA- I Congresso de Epistemologia Gen&eacute;tica da Regi&atilde;o Amaz&ocirc;nica), visamos contribuir, por meio da abordagem da no&ccedil;&atilde;o de Significa&ccedil;&atilde;o na Epistemologia Gen&eacute;tica, &agrave; reflex&atilde;o da pr&aacute;tica docente. Para isto, procuraremos mostrar a relev&acirc;ncia da no&ccedil;&atilde;o de significa&ccedil;&atilde;o no cerne da Epistemologia Gen&eacute;tica e como esta pode auxiliar na compreens&atilde;o do sujeito que conhece, oferecendo ent&atilde;o, condi&ccedil;&otilde;es para a discuss&atilde;o em torno das quest&otilde;es pedag&oacute;gicas. Salientamos que, n&atilde;o apresentaremos um exemplo pontual da pr&aacute;tica docente, entretanto, esperamos oferecer uma contribui&ccedil;&atilde;o para os especialistas na &aacute;rea, poderem considerar, &agrave; luz da no&ccedil;&atilde;o de significa&ccedil;&atilde;o na teoria piagetiana, uma reflex&atilde;o. Entendemos que, por defini&ccedil;&atilde;o, na concep&ccedil;&atilde;o de Piaget, dar significa&ccedil;&atilde;o a um quadro sensorial ou a um objeto &eacute; inseri-lo num sistema de esquemas ou, por outras palavras, assimil&aacute;-lo a um sistema de esquemas, e que, em especial, o conhecimento &eacute; o resultado do processo de a&ccedil;&atilde;o do sujeito sobre o objeto, que leva o sujeito a inser&iacute;-lo em um sistema de esquema de a&ccedil;&atilde;o e de opera&ccedil;&otilde;es sobre representa&ccedil;&atilde;o, por meio da assimila&ccedil;&atilde;o, bem como a modificar, por meio da acomoda&ccedil;&atilde;o, esse sistema de esquemas, especificando, ent&atilde;o, o processo de conhecimento como prolongamento do processo de adapta&ccedil;&atilde;o. Entendemos tamb&eacute;m que, o pano de fundo da Epistemologia Gen&eacute;tica &eacute; ver no conhecimento uma elabora&ccedil;&atilde;o cont&iacute;nua, buscando entender como o conhecimento passa do mais elementar ao mais complexo, at&eacute; chegar ao conhecimento cient&iacute;fico, ent&atilde;o pensamos que, por meio da no&ccedil;&atilde;o de significa&ccedil;&atilde;o, podemos contribuir para a observa&ccedil;&atilde;o desse desenvolvimento e ent&atilde;o, levantar quest&otilde;es que se direcionam para a pr&aacute;tica docente. Vanessa Duron Latansio Copyright (c) https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/278 A Psicologia Moral na Obra de Jean Piaget https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/284 Em 1932, o su&iacute;&ccedil;o Jean Piaget publicou &ldquo;O Ju&iacute;zo Moral na Crian&ccedil;a&rdquo;, obra desconhecida de muitas pessoas interessadas em Piaget. Contudo, as contribui&ccedil;&otilde;es piagetianas no campo da Psicologia Moral, s&atilde;o at&eacute; hoje um norteador, um ponto de partida e um referencial para as pesquisas da moralidade. Neste artigo vamos apresentar a obra &ldquo;O Ju&iacute;zo Moral na Crian&ccedil;a&rdquo; como a aquela que demarca o in&iacute;cio dos estudos e pesquisas em Psicologia Moral, tecendo considera&ccedil;&otilde;es sobre o significado deste livro na obra piagetiana, e da import&acirc;ncia do mesmo para a Psicologia e a Educa&ccedil;&atilde;o, fazendo breve refer&ecirc;ncia ao estado da arte em Psicologia Moral. Explicamos resumidamente a teoria piagetiana do desenvolvimento moral quanto aos est&aacute;gios do desenvolvimento moral; as regras: motora, coercitiva e racional; responsabilidade objetiva e subjetiva; no&ccedil;&otilde;es de justi&ccedil;a: imanente, retributiva e distributiva; e as duas morais: aut&ocirc;noma e heter&ocirc;noma. Conclu&iacute;mos tecendo algumas considera&ccedil;&otilde;es sobre a contemporaneidade da teoria da psicologia moral piagetiana e sua contribui&ccedil;&atilde;o para a constru&ccedil;&atilde;o de escolas democr&aacute;ticas. Vanessa Aparecida Alves de Lima Copyright (c) https://periodicos.unir.br/index.php/revistacegra/article/view/284