A CONSTRUÇÃO DO HOMEM AMAZÔNICO DE EUCLIDES DA CUNHA COMO PRODUTO DE UMA MEMORIALÍSTICA GEOGRÁFICA
Palavras-chave:
Homem, Amazônia, Geografia, Memorialística.Resumo
Neste trabalho temos o intuito de demonstrar como o discurso de Euclides da Cunha construiu a identidade de seu homem amazônico de forma semelhante ao que realizou para o seu homem em “Os Sertões”, ou seja, utilizando o recurso da substituição da História pela Geografia, ou melhor, através da mobilização de uma memorialística geográfica. Construção que se reflete em sua busca pela identidade desse homem através do que Finazzi-Agrò chama de o recolhimento dos fragmentos dispersos de sua própria existência no momento em que Euclides realizava sua experiência na Amazônia do início do século XX. Tudo isso, a partir de um movimento, como fala Finazzi Agrò, arqueológico e genealógico, passível de permitir a construção da origem e destino da trajetória desse homem através do recolhimento de seus vestígios no espaço amazônico distante e atrasado em relação às regiões mais modernas do país. A partir dessa operação, a memória transforma-se em herança da geografia.
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