ÁGUAS DA SALVAÇÃO: O BATISMO NA CAPITANIA DO RIO GRANDE DO NORTE - SÉCULOS XVIII E XIX

Autores

  • Thiago Nascimento Torres de Paula Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN).

DOI:

https://doi.org/10.47209/1519-6674.v33.n.2.p.226-243

Palavras-chave:

Igreja, Batismo, História social

Resumo

Todo individuo da cristandade ocidental deveria ser batizado, haja vista que o batismo era a porta de entrada para a Santa Madre Igreja Católica. Desta forma, o objetivo deste artigo, é analisar as práticas do batismo na capitania do Rio Grande do Norte, especificamente na freguesia da Cidade do Natal nos séculos XVIII e XIX. Estabelecendo conexões com outras sociedades da América portuguesa, demonstrando a existência de um padrão comum naquele ritual católico. As fontes examinadas foram: atas de batismo, as Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia, Catecismo Romano, entre outras. Todos os documentos foram lidos, fichados, quantificados e transcritos, analisado a luz da história social, permitindo depreender que o batismo foi um tipo de fato social total, que as águas da salvação não apenas livravam do pecado original, mas também do jugo da escravidão.

Biografia do Autor

  • Thiago Nascimento Torres de Paula, Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN).
    Pós-Doutor em Educação pela UFRN (PNPD/CAPES/2017-2018), Doutor em História pela UFPR (2016), Mestre em História pela UFRN (2009), Bacharel e Licenciado em História pela UFRN (2005). Atualmente é Analista de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPERN (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte) e Assessor de Gabinete, membro do Grupo de Pesquisa vinculado ao CNPq LEHS/UFRN (Laboratório de Experimentação em História Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte), membro externo do Comitê de Pesquisa e Pós-Graduação do IFAM, Docente Colaborador do Curso de Mestrado em História dos Sertões da UFRN, Colaborador da Pós-Graduação Lato Sensu do IFRN, Colaborador do Núcleo de Formação de Professores da SEEC-RN e titular da Cadeira de número 96 do IHGRN (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte).

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Publicado

01/03/2021

Edição

Seção

ARTIGOS - LIVRES