Tecido narrativo em O inferno é aqui mesmo, de Luiz Vilela.

Autores

  • Marcos Rogério Heck Dorneles Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.4.n.2.p.49-65

Resumo

Resumo: Estabelecido em algumas contribuições teóricas e críticas dos estudos literários sobre tempo (GENETTE, 1979), personagem (ROSENFELD, 2002), narrador (REIS; LOPES, 1989; GINZBURG, 2012) e espaço (LINS, 1976), este artigo constitui-se da proposição de detectar parte dos elementos que contribuem para a criação do romance O inferno é aqui mesmo, de Luiz Vilela (1979), e de avaliar seus possíveis desdobramentos na dinâmica interna do universo ficcional. Em especial, são destacados: o elevado grau de ação recíproca entre a composição das personagens e a variação dos espaços; a extraordinária capacidade expressiva dos diálogos na configuração de momentos de tensão na narrativa; o contraste resultante da tendência a confluir o tipo de escrita e a divergir a visão de mundo entre a atividade jornalística e a prática literária.

Palavras-chave: Luiz Vilela; romance; universo ficcional

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Biografia do Autor

Marcos Rogério Heck Dorneles, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professor do Curso de Letras, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, CPAQ.

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Publicado

28/11/2017

Edição

Seção

Artigos