Vieses míticos em The Awakening, de Kate Chopin: a epifania no mar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.9.n.1.p.140-156

Palavras-chave:

The Awakening, Kate Chopin, Afrodite

Resumo

O presente artigo analisa a obra The Awakening (1899), de Kate Chopin sob o viés do sagrado feminino. Para tanto, a análise será norteada pelos pressupostos teóricos de Sandra Gilbert acerca do mito feminista e matriarcal de Afrodite/Vênus implícito no romance e o caráter mítico das instâncias narrativas, pelas reflexões de Catherine Clément e Julia Kristeva a respeito da simbologia do sagrado feminino e pelas considerações de Aparecido Donizete Rossi sobre a presença da deusa Afrodite na figura da heroína chopininana. Considerando que “resistir seria a palavra que convém ao sagrado” (CLÉMENT, KRISTEVA, 2001), a protagonista do romance demonstra resistência aos ditames patriarcais e transforma-se em uma mulher ousada e independente, que questiona a condição feminina e vivencia uma série de “despertares” de subjetividade, liberdade e autoafirmação.

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Biografia do Autor

Rosemary Elza Finatti, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras - UNESP Campus de Araraquara - SP

É mestra pelo Programa de Pós Graduação em Estudos Literários da UNESP Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Bacharel e Licenciada em Letras (Português/ Inglês) pela mesma instituição. Atualmente, é professor de Língua Inglesa na Secretaria Estadual de Educação e atua como parecerista ad hoc no processo de avaliação de artigos da revista eletrônica Interfaces, da Universidade Estadual do Centro-Oeste - Unicentro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua e Literatura Inglesa. Desenvolve pesquisas sobre a vida e obra de Kate Chopin, Estudos Literários e Feminismo.

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Publicado

11/02/2022

Edição

v. 9 n. 1 (2022): Estudos Literários e em Análise do Discurso

Seção

Artigos

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