Corpos atravessados no/pelo (dis)curso:
entre o ritual e o horror
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.11.n.1.p.80-93Resumo
A partir do aporte teórico da Análise do Discurso, na perspectiva pecheutiana, e tomando como objeto o linchamento, como prática de uma justiça paralela ao jurídico, organizamos no presente texto, por um lado, uma reflexão sobre os modos de contenção e punição, no pré-julgamento e aplicação de penas por parte da população que toma para si o direito de execução. Por outro lado, analisamos os modos de punição, sob a forma do jurídico legitimado no e pelo Estado sob a forma da polícia, como parte dos Aparelhos Repressivos (Althusser, 1985). Neste sentido, nossa análise dá contornos a textos-imagens que sinalizam para os modos de se fazer justiça, numa relação que se estabelece dentro/fora do jurídico, e que aponta para a ruptura com a lei, fazendo ressoar as faltas (e falhas) do Estado bem como fazem ressoar os restos da escravidão, como constitutiva do imaginário brasileiro.
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