Memória e resistência afro-brasileira e angolana no poetry slam

Auteurs-es

  • Miguel Lombas Universidade Federal do Pará

DOI :

https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.11.n.1.p.94-111

Résumé

Este artigo analisa a importância do slam para a articulação da memória e das vozes da resistência afro-brasileira em territórios que foram colonizados por Portugal, no caso Angola e Brasil. Para isso, parte de estudos sobre memória e história de Joseph Ki-Zerbo, Amadou Hampâté Bâ e Michel Pollak, encontrando as especificidades dessas relações no slam, considerado uma voz de resistência afro-brasileira no trabalho de teóricos como Roberta Estrela D´Alva. Composições da slammer angolana Joice Zau e dos slammers brasileiros Agnes Mariá e Bruno Negrão apontam para uma poética coletiva que visibiliza pessoas negras, pobres e periféricas comprometidas com o legado da ancestralidade africana e com o agenciamento estético-político afro-brasileiro. Com nossas análises, queremos demonstrar como o slam aproxima poeticamente as culturas de Angola e do Brasil.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Téléchargements

Publié-e

18/07/2024