Meu amigo Pitt: a relação afetiva entre colonizador e colonizado em Diaruí, de Antônio Cândido da Silva / My friend Pitt: the affective relationship between colonizer and colonized in Diaruí, by Antônio Cândido da Silva
Parole chiave:
Diaruí, cultura, pós-colonial, colonialismo.Abstract
As reflexões que se seguem objetivam analisar o romance Diaruí, do escritor e pesquisador amazônida Antônio Cândido da Silva, através da relação estabelecida entre as personagens do médico americano Doutor Lovelace e do indígena caripuna, que nomeia o romance, durante o enredo da narrativa. Essas personagens, tratadas sempre como representações ficcionais, servem de ponto de partida que permite um olhar sobre as relações que se estabelecem, no contexto do encontro colonialista, entre duas pessoas de diferentes culturas, mas também como essa relação – desenvolvida em uma oscilação entre violência e afeto – permite o estabelecimento da dominação e a destruição cultural e colonialista. Nesse intuito, utiliza-se como base o pensamento pós-colonial, principalmente os estudos de Aimé Césaire, em Discurso sobre o colonialismo (2010); de Edward Said, em Cultura e Imperialismo (2011); de Frantz Fanon, em Os condenados da terra (1968); de Homi Bhabha, em O local da cultura (1998); e dos pesquisadores Miguel Nenevé e Márcia Letícia Gomes, sempre em congruência com o pensamento de Antonio Candido, em Literatura e Sociedade (2006), que nos permite analisar a obra literária, com o debate histórico elencado por Peter Burke, em A escrita de história (1992), traçando os paralelos entre literatura e história que a obra literária permite.
Downloads
##submission.downloads##
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Os autores que publicam neste periódico concordam com o seguinte:
1. Os autores detêm os direitos autorais dos artigos publicados; os autores são a única parte responsável pelo conteúdo dos artigos publicados; o artigo publicado está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons que permite o compartilhamento da publicação, desde que haja reconhecimento de autoria e publicação pela Revista Instrumento Crítico.
b. Os autores devem buscar permissão prévia do periódico para publicar seus artigos como capítulos de livros. Tais publicações devem reconhecer a primeira publicação pela Revista Instrumento Crítico.
c. Os autores podem publicar e distribuir seus trabalhos (por exemplo, em repositórios institucionais, sites de autores) a qualquer momento durante ou após o processo editorial pela Revista Instrumento Crítico.