MEIOS DE SUBSISTÊNCIA DE AGRICULTORAS FAMILIARES NA AMAZÔNIA LEGAL: RELAÇÃO DE PODER E AVALIAÇÃO RURAL PARTICIPATIVA
DOI:
https://doi.org/10.18361/2176-8366/rara.v16n1p149-166Resumo
No que diz respeito sobre a distribuição de terras na região amazônica, 23% das terras da região pertencem à União, enquanto 49% das terras, o equivalente a 55 milhões de hectares da Amazônia Legal, não tinham propriedade definida. Nesse cenário encontram-se agricultoras que são classificadas como periféricas, as quais seguem as orientações políticas a eles dirigidas, reforçando assim, sua marginalização. Portanto, este artigo tem como objetivo analisar economia política dos meios de subsistência de agricultoras familiares em duas capitais amazônicas, Porto Velho, no estado de Rondônia, e Boa Vista, no estado de Roraima. Esse objetivo se justifica pelo fato dos resultados aqui apresentados, incentivarem as agricultoras a saírem do estado de dependência econômica e constituírem processos de autonomia e liberdade. Para atingir o objetivo, este estudo utilizou pesquisa de natureza qualitativa-descritiva, utilizando-se como estratégia um estudo de múltiplos casos. Verificou-se que onde há problemas com a legalização de terras, as agricultoras não conseguiram se organizar como cooperativas, alcançando, no máximo, o nível de associação.
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