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O TRABALHO DO ESCRAVO DE ORIGEM AFRICANA NA AMAZÔNIA
| Revista Eletrônica Veredas Amazônicas
O TRABALHO DO ESCRAVO DE ORIGEM AFRICANA NA AMAZÔNIA
Autores/as
Array Array
Universidade Federal de Rondônia
Palabras clave:
Amazônia, seringalismo, escravidão negra, força de trabalho.
Resumen
A produção histórica a respeito da participação das populações de origem africana na Amazônia tem revelado, até muito recentemente, um viés ufanista que destaca o fato de ter sido a província do Amazonas a segunda província brasileira a promover a libertação jurídica dos escravos de origem africana. O artigo investiga as condições estruturais que envolveram o trabalho do elemento de origem africana nos vários momentos da história da Amazônia buscando compreender as razões do desinteresse relativo (se colocado em relação à escravidão indígena) por esse tipo mão de obra escrava na Amazônia ou pela limitação da aplicação da força de trabalho escrava na economia do seringal. Durante o chamado Primeiro Ciclo da Borracha, pela primeira vez na história da região um produto de alto valor no mercado internacional permite à atividade econômica o suporte da mão de obra escrava africana. Contudo, diferentemente da economia cafeicultora do sudeste, a economia da borracha se baseará em outras formas de trabalho. Formas de exploração do trabalho humano, onde o elemento liberdade constitui-se apenas como abstração. Fatores políticos econômicos motivados pelo impulso externo constituíram a base determinante do discurso abolicionista nas duas províncias da Amazônia determinando uma ideologia própria que repudiava o trabalho escravo de origem africana simultaneamente à continuidade da exploração quase escrava do indígena e do caboclo. As informações contidas nas fontes primárias e na legislação provincial revelam o formalismo de tais medidas em face às práticas quase servis de exploração da mão de obra na Amazônia.
Biografía del autor/a
Array Array, Universidade Federal de Rondônia
Doutor em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará (2004), professor titular do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia e pesquisador de História da Amazônia.