Bitch, she’s Madonna
o agenciamento do ethos discursivo na apresentação ao vivo de Girl Gone Wild
DOI :
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.10.n.1.p.130-149Résumé
O objetivo deste artigo é descrever e analisar o funcionamento do ethos da cantora Madonna na apresentação ao vivo da canção Girl Gone Wild (2012), considerando que a escolha se justifica a partir de duas premissas principais: trata-se de um caso que pode contribuir para o funcionamento de certos tipos de funcionamento do ethos, como o mais recente desdobramento sobre o tema proposto por Dominique Maingueneau (2020) quanto ao agenciamento do ethos. Além disso, almejamos contribuir para os estudos discursivos no campo da música e, para isso, mobilizamos o conceito de Instituição Discursiva, Maingueneau (2006) e a noção teórica e metodológica de ethos discursivo (Maingueneau, 2006, 2008, 2020), na qual nos apoiamos para a reflexão, descrição e análise do corpus, que parte da hipótese de que a prática discursiva da artista apresenta traços de um posicionamento transgressor, cujos resultados confirmam a hipótese inicial.
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