Revisitando o preconceito linguístico no contexto da Educação de Jovens, Adultos e idosos
uma reflexão a partir da psicologia social
DOI:
https://doi.org/10.47209/2594-4916.v.11.n.1.p.147-163Abstract
Discute-se o preconceito linguístico no âmbito da Educação Básica de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) no Brasil, a partir da sociolinguística de Marcos Bagno (2007). Recorre-se igualmente ao referencial da psicologia social para se abordar as relações entre os usos da língua e os processos de categorização, preconceito e identidade psicossocial, por meio dos estudos de Allport (1954), Tajfel (1981) e Ciampa (1987, 2012). A pesquisa foi conduzida mediante revisão bibliográfica, na concepção de Gil (2002) e Severino (2016). Foram consultados materiais impressos e disponíveis em bases de dados acadêmicas nas áreas de ciências da educação, sociolinguística e psicologia social. Sugere-se que o preconceito linguístico tem sido uma preocupação significativa nos estudos brasileiros sobre a EJA, diante do qual se exige uma intervenção assertiva por parte dos educadores, notadamente do professor de línguas. Conclui-se que os educadores podem desempenhar um papel fundamental na desconstrução de noções hierarquizantes sobre hábitos culturais de fala e na valorização das identidades linguísticas dos estudantes. Estratégias pedagógicas que incluam a instituição de um espaço genuíno para normalizar a diversidade dos usos da língua promovem um ambiente de aprendizagem inclusivo e crítico, além de fomentar identidades de grupo autovalorizadas no público estudantil da EJA.
Downloads
Published
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao submeterem seus trabalhos, os autores concordam que os direitos autorais referentes a cada trabalho estão sendo cedidos para a revista RE-UNIR.