A inserção de homens como profissionais responsáveis pelas atividades de cuidado e educação de crianças nas creches públicas cariocas desenhou o cenário para o estudo sobre a vinculação entre território e relações de poder. Considera-se, igualmente, que as instituições educacionais oferecem oportunidades privilegiadas para a constituição das identidades de gênero, conferindo, ainda, destaque para o hegemônico padrão heteronormativo. O arcabouço teórico acerca de “território”, “poder” e “discurso”, fornecido por Michel Foucault, adensa as análises desenvolvidas.