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Artigos

v. 2 n. 2 (2015)

DA TERRITORIALIZAÇÃO CAMPONESA À TERRITORIALIZAÇÃO DO AGRONEGÓCIO: UM ESTUDO GEOGRÁFICO DA QUESTÃO AGRÁRIA EM SANTARÉM E BELTERRA/PA

DOI
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v2i2.1733
Enviado
abril 27, 2016
Publicado
06/12/2015

Resumo

O avanço do agronegócio na Amazônia significou a reprodução ampliada do capital, configurando-se como uma cadeia produtiva de grãos, cujo objetivo é a maximização dos lucros em suas múltiplas escalas espaciais. Este estudo visa analisar o avanço do agronegócio no município de Santarém e Belterra, no oeste do Pará, a partir dos processos da territorialização do capital e da monopolização do território, na medida em que a espacialização de commodities representa um mecanismo de enfrentamento ao campesinato, causadores de conflituosidades e tensionamentos no ambiente camponês. O trabalho está estruturado em três dimensões analíticas: 1) Faz uma abordagem do conceito de territorialização do capital e da monopolização do território, a fim de compreender as novas dinâmicas territoriais implementadas no espaço agrário amazônico a partir da globalização da economia; 2) Apresenta um debate acerca de como o desenvolvimento do capitalismo no campo promoveu a modernização do território na Amazônia e resultou em um sistema mecanizado da terra, estabelecendo uma nova dinâmica em que é Bsistematicamente empiricizadas nas relações entre capital e trabalho; 3) Traça uma discussão sobre como o avanço da soja nos municípios de Santarém e Belterra suscitou na pressionamento/expropriação do campesinato, na mercantilização da terra e da natureza, no aumento dos preços das terras e na modernização da agricultura, no qual a dinâmica territorial local foi incorporada à economia global. Assim, a interação entre campesinato e agronegócio é compreendida por meio de dois territórios distintos que os dinamiza e resultam em disputas territoriais.

 

Palavras-chave: Território. Campesinato. Agronegócio.

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