O SABER FAZER KONDURI: ENTRELAÇO CULTURAL DOS POVOS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS DO RIO TROMBETAS
DOI:
https://doi.org/10.36026/rpgeo.v4i1.2629Resumo
O presente artigo descreve uma vivência da II expedição amazônica organizada e executada por discentes e docentes do Programa de Pós- Graduação em Geografia da Universidade Federal de Rondônia. Busca analisar as relações culturais afro-indígenas da bacia do Rio Trombetas, através de um olhar sensível sobre a cerâmica Konduri, praticada por comunidades indígenas do baixo amazonas, que na convivência com os cativos nos quilombos, enraizaram no saber fazer desse povo. Na concretude deste intento foi realizado trabalhos de campo as comunidades quilombolas do Moura e Boa Vista localizados no município de Oriximiná-PA. Foi possível restrito fotográfico das cerâmicas e entrevista com artesões e artesãs dessa cultura milenar na casa do artesão, espaço no qual esse saber-fazer, social e histórico é repassado de geração a geração. Sendo assim, foi possível constatar que os quilombolas reconhecem-se, como povos de “ sangue misturados”, tendo na prática da cultura Konduri uma importância na sua formação étnico- cultural como também um elemento de resistência e luta pelos seus direitos constitucionais.
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