A Estrutura Morfológica do Verbo Proto-Bantu

Conteúdo do artigo principal

Geralda de Lima Vitor Angenot
Gustavo Gurgel do Amaral
Carmita Gomez Flores

Resumo

As línguas bantu apresentam estruturas morfológicas diversas, as principais convenções terminológicas relativas à segmentação morfológica hierarquizada de um verbo, através dos seguintes elementos: palavra, tema, base, radical expandido, raiz simples. Contrariamente à norma, alguns pouquíssimos radicais verbais, com a estrutura fonética -(CV)CV, não são seguidos por elemento final. Portanto, são, no mesmo tempo, radicais/raízes, bases e temas. Este artigo busca entender como funcionam, na prática, as estruturas morfológicas dos Verbos proto-bantus. A base do trabalho foi a pesquisa de campo e a entrevista com falantes das línguas abordadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Vitor Angenot, G. de L., Amaral, G. G. do, & Flores, C. G. (2020). A Estrutura Morfológica do Verbo Proto-Bantu. Afros & Amazônicos, 1(1), 126–133. Recuperado de https://periodicos.unir.br/index.php/afroseamazonicos/article/view/5681
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Geralda de Lima Vitor Angenot, Fundação Universidade Federal de Rondônia

Professora Adjunta da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Possui graduação em Pedagogia (1995), mestrado em Linguística indígena (1997) pela UNIR, doutorado em Letras (Etno-linguística) pela Universidade de Leiden (2002), pós-doutorado em Etno-lingüística Afro-Indiana pelo Thomas Stephens Konkani Kendr de Goa (2006), pós-doutorado em Bantuística pela Universidade Agostinho Neto de Luanda Angola em 2009 e pós-doutorado em Línguística Histórico-comparativa Africana pelo Museu Real da África Central de Tervuren na Bélgica em 2014.

Gustavo Gurgel do Amaral, Universidade Federal de Rondônia - UNIR

Professor da UNIR, Departamento de Arqueologia. Graduado em Geografia (2004) e Mestre em Geografia pela UNIR (2008). É Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Paraná UFPR (2016). Desenvolve pesquisa em educação escolar indígena e o ensino da Geografia nas escolas indígenas e comunidades quilombolas.

Carmita Gomez Flores, Escola Estadual Irmã Maria Celeste

Possui graduação em Letras e Linguística pela UNIR (2003) e Mestrado em Ciências da Linguagem pela UNIR (2009). Atualmente é professor titular da Escola Estadual Irmã Maria Celeste e Pesquisadora Associada da UNIR. Atuando principalmente nos seguintes temas: felídeo, Bantu, Fonologia, Morfologia, Léxico e Nkangala.

Referências

ELDERS, Stefan (2007). “Complex verb morphology in Kulango (Gur): similarities and dissimilarities with Bantu”, SOAS Working Papers in Linguistics, 15: 187-200.

FORGES, G. (1983). “La classe de l’infinitif en bantou”, Africana Linguistica 9. Tervuren: Annales du Musée Royal de l´Afrique Centrale, 257-264.

GIVÓN, Talmy (1971). “On the verbal origin of the Bantu verb suffixes”, Studies in African Linguistics, 2.2: 145-164.

GREGOIRE, Claire (1979). “Les voyelles finales alternantes dans la conjugaison affirmative des langues bantoues centrales”, Journal of African Languages and Linguistics, 1: 141-172.

GUTHRIE, Malcolm (1968). Comparative Bantu: An Introduction to the Comparative Linguistics and the Prehistory of the Bantu Languages. Gregg International. 900 pp.

HADERMANN, Pascale (1994). “Aspects morphologiques et syntaxiques de l´infintif dans les langues bantoues”, Africana Linguistica 11. Tervuren: Annales du Musée Royal de l´Afrique Centrale, 79-92.

HYMAN, Larry M. (2007). “Reconstructing the Proto-Bantu verbal unit: internal evidence”, SOAS Working Papers in Linguistics, 15: 201-211.

JOHNSTON, Sir Harry H. (1919 / 1922). A Comparative Study of the Bantu and Semi-Bantu Languages. Oxford. Clarendon Press. Vol. I: 818 p.; Vol II: 482 p.

LODHI, Abdulaziz Y. (2002). “Verbal extensions in Bantu: The case of Swahili and Nyamwezi”, Africa & Asia: Göteborg Working Papers on Asian and African Languages and Literatures, 2: 4-26.

MEEUSSEN, A. E. (1967). Bantu Grammatical Reconstructions. Tervuren, Belgique: Annales du Musée Royal de l´Afrique Centrale. 61: 80-121.

MUTAKA, Ngessimo (2000). An Introduction to African Linguistics. Lincom Handbooks in Linguistics 16. München: Lincom Europa.

MUTOMBO, Daniel Hura-Mukana (1991). Introducción a la Linguistica Africana. Lubumbashi, R. D. Congo: Université de Lubumbashi. 84p.

NURSE, Derek (2006). “Focus in Bantu: verbal morphology and function”, ZAS Papers in Linguistics, 43: 189-208.

NURSE, Derek (2007). Tense and Aspect in Bantu: Online Data Appendix. Dept of Linguistics, Memorial University of Newfoundland. Volume 2. 49 p.

SCHADEBERG, Thilo C. (1982).” “Les suffixes verbaux séparatifs en bantou”. Sprache und Geschichte in Afrika (SUGIA), 4: 55-66.

ZRIBI-HERTZ, Anne & SAUZET, Patrick eds. (2003). Typologie des Langues d´Afrique et Universaux de la Grammaire. Volume 1 : Etudes transversales; domaine bantou.. Paris : L´Harmattan.