Dossiê Alianças e Rupturas
DOI:
https://doi.org/10.47209/2238-7587.v.14.n.1.6373Resumen
Há várias modernidades, em vários tempos, vários espaços, várias línguas. Há modernidades não necessariamente convergentes sob as perspectivas da historiografia, da economia, da sociologia, das ciências, da filosofia. Podemos abordá-la como um período da história da arte e da literatura, delimitando fronteiras temporais para seu advento e seu ocaso; podemos entendê-la como uma postura crítica do presente em relação ao passado. Seja como for, a modernidade literária pressupõe consciência história, consciência do lugar – de ruptura ou não – que o escritor ocupa diante de uma tradição. Sua relação com as vanguardas – com as quais muitas vezes é, inclusive, confundida – coloca, além disso, outras questões, a aceleração do tempo, o novo, a revolução, a utopia estético-política.