Caracterização hidrogeomoformétrica da microbacia do rio Joaninha, Amazônia Ocidental, Brasil

Autores

  • Marcia Cristiane Alves Universidade Federal de Rondônia
  • Amanda dos Santos Ferreira Universidade Federal de Rondônia
  • Henrique de Oliveira Segatto Universidade Federal de Rondônia
  • Lilian Vanessa Silveira Oliveira Universidade Federal de Rondônia
  • João Marcelo Silva do Nascimento Universidade Federal de Rondônia
  • João Ânderson Fulan Universidade Federal de São Carlos
  • João Batista Belarmino Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
  • Jhony Vendruscolo Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.47209/2317-5729.v.13.n.1.7403

Palavras-chave:

Geoprocessamento;, Característica da paisagem, Gestão e planejamento ambiental, Desenvolvimento sustentável

Resumo

As características hidrogeomorfométricas são fundamentais para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. Assim, objetivou-se realizar o levantamento das informações hidrogeomorfométricas da microbacia do rio Joaninha, para auxiliar no planejamento e gestão ambiental da região. Para realização do trabalho foram utilizadas geotecnologias e equações. A microbacia tem forma alongada, altitudes entre 223 e 287 m, relevos planos a ondulados, 99,69% da área classificada como de baixa influência na propagação de incêndios, 99,38% da área classificada como apta a extremamente apta à mecanização agrícola, 3 ordens de drenagem, 2,15 nascente km-2 (baixa densidade), densidade de drenagem de 1,14 km km-2 (média), índice de sinuosidade de 4,57% (canal principal muito reto), coeficiente de manutenção de 873,7 m2 m-1 (médio) e tempo de concentração de 0,99 h (baixo). A região tem potencial para o desenvolvimento de atividades agropecuárias e florestais, incluindo sistemas de policultivos (ex: sistemas agroflorestais), porém, é naturalmente suscetível a escassez hídrica no período de estiagem. Portanto, recomenda-se ações integradas: recuperação da vegetação nativa nas áreas protegidas por Lei, adoção de práticas conservacionistas na agropecuária e inserção do componente florestal nos sistemas produtivos, para favorecer a capacidade de infiltração e armazenamento de água no solo.

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Biografia do Autor

Jhony Vendruscolo, Universidade Federal de Rondônia

Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Rondônia (2007), mestre em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal da Paraíba (2012), e doutor em Ciência do Solo pela Universidade Federal da Paraíba (2017). Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), atua principalmente nas áreas: manejo de bacias hidrográficas, análise espacial e temporal da cobertura do solo, indicadores de  qualidade do solo e da água, avaliação de áreas desertificadas, recuperação de áreas degradadas, planejamento ambiental, geoprocessamento e sensoriamento remoto.

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Publicado

2024-02-29

Edição

Seção

Especial: Uso de geotecnologias para análise e planejamento da gestão da natureza na Amazônia