Comunidades ribeirinhas deslocadas e alocadas: resgatando o patrimônio socioambiental do rio Madeira

Autores/as

  • Luis Fernando Novoa Garzon Unir

Resumen

O rio Madeira e os povos ribeirinhos, que dele e para ele vivem, formam até aqui um todo indissociável. Por isso o “ribeirinho do Madeira” não pode ser uma definição estritamente geográfica, que enquadre tão-somente a população residente nas margens do rio Madeira, e de seus igarapés, furos e afluentes. A definição proposta abrange o modo de vida agroextrativista específico da população que vive no entorno da bacia do rio Madeira, modo de vida que se consolidou fundamentalmente por transmissão oral, resultante das confluências migratórias que se dirigiram para a região no início do século XX, somadas às miscigenações étnico-culturais decorrentes entre indígenas, caboclos, brancos e afrodescendentes. O objetivo do artigo é dar a devida dimensão à contribuição simbólica e material, social e ambiental, proporcionada pelas comunidades ribeirinhas situadas ao longo do rio Madeira, no estado de Rondônia, para o conjunto do Município, Estado e região Amazônica.

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Publicado

22/07/2020